quinta-feira, novembro 30, 2006

Esclarecimento final

Só pra esclarecer de uma vez por todas (nem que seja para mim mesma): eu raramente corto relações, mas quando corto, é porque já devia ter cortado há muito tempo. Chega a ser uma questão de sobrevivência. Eu vivo as emoções até a última gota. Foi assim no meu casamento, é assim na amizade (porque amizade também é amor).

O pior é o gosto amargo na boca, a tristeza que a gente sabe que um dia o tempo apaga, a decepção...Descobri que meu problema é que não sei respeitar as leis de comportamento vigentes. A ordem é se fingir de morto, fingir que está tudo bem e seguir em frente como se nada tivesse acontecido, como se nada tivesse mudado dentro de nós. A ordem é fazer cara de paisagem, fingir que não estamos decepcionados e sair pela porta dos fundos, de fininho. E acima de tudo, a ordem é se afastar naturalmente das pessoas, em vez de cortar bruscamente uma relação, como quem arranca uma flor pela raiz (e isso as pessoas não perdoam).

Quanto a mim, eu não sei me fingir de morta. Eu não sei fazer cara de paisagem. No final das contas, prefiro ser eu mesma.

Barra pesada

Impressionante como na minha vida acaba uma batalha, começa outra. Desta vez é a escola do Liam que tem me tirado o sono...alguns de vocês já vem acompanhando essa estória há tempos.

Eu estou simplesmente decepcionada com a escola, porque pra início de conversa, não era o que eu esperava de uma escola que nem sequer normal é (ela se assemelha com o método Montessori, embora diferente - não sei se existe aí no Brasil mas o nome aqui é Jenaplan). E eu escolhi a escola justamente porque acreditei, errôneamente, que eles tivessem uma abordagem diferente das crianças, um pouco fora dos padrões vigentes nos sistemas de ensino tradicionais.

Qual não é a minha surpresa quando, após n reuniões na escola, a pedagoga decide mandá-lo para uma escola de ensino especial (para alunos com sérios problemas de desenvolvimento, autismo, ADHD, etc). O motivo, pasmem: o menino está há 3 meses na classe de alfabetização e ainda não consegue ler e escrever (o que eles esperam?), além de ter dificuldades de concentração, e problemas no motor fino para segurar o lápis (ele sempre teve problemas no desenvolvimento motor).

O mais triste é que me vi obrigada a repetir pela enésima vez que o Liam passou por um período muito delicado no desenvolvimento, antes do divórcio...e que isso deveria ser levado em conta, certamente no quesito concentração (sem falar que ele agora tem duas casas, dois quartos e por aí vai). E convenhamos, eu simplesmente não acredito que falta de concentração e dificuldade de segurar um lápis sejam motivos suficientes para mandar uma criança para uma escola de ensino especial!

Aqui na Holanda, a escola de ensino especial é um estigma, depois que a criança entra neste circuito de ensino, ela raramente consegue voltar ao ensino normal - com todas as consequências que isso implica para o futuro do Liam. Felizmente, eles precisam de autorização dos pais para mudar a criança de escola - autorização que eu e o Jeff não pretendemos dar até que tenham sido tentadas outras possibilidades. Só quem é mãe pra entender o que tenho passado por estes dias...

sábado, novembro 25, 2006

David Gray (dos meus Top 5)

Acabei de me dar conta que estou escrevendo neste blog há 3 meses e ainda não falei de música...então resolvi começar pelo meu artista favorito dos últimos anos: David Gray - aliás, estou ouvindo o álbum aqui do lado agora mesmo, o favorito da minha coleção e eleito unânimamente como clássico pelos críticos (White Ladder, 2000).

Com uma carreira de mais de 10 anos e vários álbuns lançados, o cantor inglês alcançou sucesso estrondoso na Irlanda e na Inglaterra graças a White Ladder, que ficou semanas nas listas de mais vendidos e cuja turnê de shows esgotou totalmente (o show gravado em Dublin é sublime, meu music DVD favorito). Mas o sucesso internacional só veio mesmo em 2002, com o lançamento de A New Day at Midnight. Em 2005, ele lançou Life in Slow Motion, sendo que sua carreira é acompanhada por um fanclub dos mais fiéis em todo o mundo (eu inclusive).

Sua música costuma ser classificada, entre outras coisas, de folk ou alternative (adult) rock, mas eu prefiro simplesmente rock ballad. Em alguns momentos, ele faz lembrar o Damien Rice, que estourou nas paradas com a trilha sonora de Closer ano passado (embora eu já o conhecesse e adorasse beeeeeeeem antes disso). Mas o Damien Rice é um capítulo à parte, então fica para outra vez!

terça-feira, novembro 21, 2006

Feriado nacional

Hoje no meu calendário é feriado nacional...assim sendo, eu não poderia deixar esta data passar em branco. É que hoje faz exatamente 1 ano que meu ex-marido saiu de casa (a papelada do divórcio mesmo saiu no final de março). Só quem já passou por isso pode imaginar o que esta data representa para mim.

Em retrospectiva, posso dizer que minha saúde mental e emocional melhorou muito. E não tenho dúvidas de que foi não apenas a única, mas também a melhor decisão: hoje até somos amigos! (ironia do destino.)

PS. Quem quiser uma fatia do bolo, é só pegar! hehehe...deixei vocês com água na boca de novo.

segunda-feira, novembro 20, 2006

Pinky, minha outra paixão japonesa!


Comentei anteriormente aqui no blog que peguei o hábito de ficar olhando fotos da Blythe no www.flickr.com. Pois eu gosto ainda mais das lindas e pequeninas Pinky (uma espécie de Polly Pocket japonesa, só que muito mais legal do que a versão da Mattel). Pra quem não pegou minha fase japonesa no orkut (mudei meu álbum de novo, a versão atual é Desperate Housewifes, check it out!), esta foto dá uma idéia do que estou falando (esses dias cinzentos de outono me dão uma vontade de ser criança de novo...).

domingo, novembro 19, 2006

Viajando de avião
Liam vai passar o natal com o pai e a família na Inglaterra. É sua quarta viagem à Inglaterra, mas a segunda vez que ele anda de avião...O menino está apreensivo, a última vez que entrou em um avião ele tinha 8 meses e nem se lembra! Ele também já fez o trajeto de carro (Stena Line) e de trem (EuroStar). A viagem de Stena Line, há 3 anos atrás, foi maravilhosa: jantamos e tomamos café da manhã no restaurante do navio, dormimos em uma cabine com beliche e banheiro, tudo muito confortável! Mas desconfio que ele gostou mesmo foi da viagem de EuroStar com o pai no natal retrasado - Liam é louco por trens!

sábado, novembro 18, 2006

Obra em Aberto

Interessante como qualquer obra literária ou cinematográfica é acima de tudo, uma obra em aberto - ou seja, uma obra aberta a todas as possíveis interpretações (desde as mais óbvias até as mais inviáveis, o céu é o limite). Assim como cada pessoa tem sua experiência e visão do mundo, a sua interpretação de um filme (ou livro) será sempre baseada em sua experiência ou visão de mundo. E no final das contas, não existe apenas O filme, mas vários filmes. Não existe apenas O livro, mas vários livros.

Eu acho interessante ler comentários de outras pessoas sobre um mesmo filme...embora muitas vezes eu tenha a nítida sensação de que assistimos filmes diferentes. O mais engraçado (ou constrangedor) é quando você vai a uma sessão de cinema com um amigo e ao discutirem o filme na saída, você desconfia (com razão) que assistiram dois filmes diferentes! Felizmente, isso raramente acontece comigo - até porque, tenho o hábito de assistir filmes estranhos com gente esquisita, rsrsrs.

A questão da interpretação é um assunto discutido à exaustão em aulas de análise literária e conhecida daqueles que, como eu, cursaram uma Faculdade de Letras. Até que ponto é possível fazer uma interpretação objetiva de uma experiência subjetiva (e assistir um filme ou ler um livro é uma experiência subjetiva). E sim, existem ferramentas para analisar essas obras, a começar pelos cursos de Cinema e Teoria Literária. Mas em princípio, uma obra sempre será uma obra em aberto.

sexta-feira, novembro 17, 2006

Recebi de uma amiga

Há muito tempo, num reino distante, havia um rei que não acreditava na bondade de Deus. Havia, porém, um súdito que em todas as situações lhe dizia:"Meu rei, não desanime porque tudo que Deus faz é perfeito, Ele não erra!"

Um dia, eles saíram para caçar e uma fera atacou o rei. O súdito conseguiu matar o animal, mas não pôde evitar que sua majestade perdesse um dedo da mão. Furioso e sem mostrar gratidão por ter sido salvo, o nobre disse: "Deus é bom? Se Ele fosse bom eu não teria sido atacado e perdido o meu dedo." O servo apenas respondeu: "Meu Rei, apesar de todas essas coisas, só posso dizer-lhe que Deus é bom, é que mesmo perder um dedo é para o seu bem. Tudo o que Deus faz é perfeito, Ele nunca erra!"

Indignado com a resposta, o rei mandou prender o súdito. Tempos depois, saiu para uma outra caçada e foi capturado por selvagens que faziam sacrifícios humanos. Já no altar, prontos para sacrificar o nobre, os selvagens perceberam que a vítima não tinha um dos dedos e o soltaram: ele não era perfeito para ser oferecido aos deuses. Ao voltar para o palácio, mandou soltar o súdito e o recebeu afetuosamente.

"Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Escapei de ser sacrificado pelos selvagens justamente por não ter um dedo. Mas tenho uma dúvida. Se Deus é tão bom, por que permitiu que você, que tanto o defende, fosse preso?" "Meu rei, se eu tivesse ido com o senhor nessa caçada, teria sido sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum.Por isso, lembre-se:tudo o que Deus faz é perfeito, Ele nunca erra!"

Muitas vezes nos queixamos da vida e das coisas aparentemente ruins que nos acontecem, esquecendo-nos que nada é por acaso e que tudo tem um propósito.Todas as manhãs, ofereça seu dia à Presença Divina que habita seu coração.Peça-Lhe para inspirar seus pensamentos, guiar seus atos, apaziguar seus sentimentos. E nada tema, pois Deus nunca erra!

quinta-feira, novembro 16, 2006

Engraçado...

Engraçado como a vida da gente muda. A vida que eu tinha antes de ter meu filho por exemplo, praticamente deixou de existir. Mais do que a mudança de continente (que fiz há 13 anos), a maternidade foi um divisor de águas. Antes de ser mãe, minha vida não era muito diferente daquela de uma amiga blogueira: viagens curtas, restaurantes, shows de rock e acima de tudo, muito cinema. Foi a fase de namorar, morar junto, muitas orgias gastronômicas e otras cositas más que não me atrevo a mencionar em um blog público, hehehe. Essa fase durou uns 5 anos...os 5 anos seguintes foram bem outra coisa, com um bebê pra cuidar sozinha e sem tempo pra cuidar de mim mesma (nem do meu casamento, nem da minha carreira). Se ser mãe por si só já é difícil, ser mãe no exterior - longe da família e em uma cultura totalmente diferente - é muito mais complicado do que as pessoas costumam imaginar.

Só sei que prometi a mim mesma nunca colocar a culpa no meu filho. E nem poderia, pois a culpa não foi dele e sim de um conjunto de fatores (a começar por um casamento fadado ao fracasso). Mas não vou mentir: quase sete anos depois, continuo tentando me adaptar à nova vida. Continuo tentando retomar o fio da meada. E a boa notícia é que, desde o divórcio, sinto que estou mais próxima de me reconciliar comigo mesma, sinto que estou conseguindo recriar a minha vida. Sem falar que a guarda alternada tem provado ser a solução ideal.

Não me entendam mal: não é o fim da linha, muito menos o fim do mundo. E eu desconfio que o segredo seja aceitar o que não podemos mudar e tentar mudar o que pode ser mudado. Com o passar dos anos, aprendi a definir minhas prioridades. Pouco a pouco, comecei a perceber onde foi que as coisas começaram a dar errado. E um belo dia, compreendi que não é uma questão de colocar a culpa em alguém (ou em si mesmo) pelos erros que cometemos, até porque todos cometemos erros.

Confesso que em algum momento da estrada, cometi um erro de cálculo pelo qual ainda tenho dificuldades de me perdoar - mas sei que perdoar a si mesmo é o primeiro passo para uma nova vida. E a vida muda o tempo todo, ainda bem!

segunda-feira, novembro 13, 2006

À Moda Antiga



Não sei se estou ficando nostálgica ou velha (só sei que não pretendo ser avó por muitos e muitos anos), mas achei umas ilustrações belíssimas no Flickr - como esta aqui para ilustrar meu post sobre muffins, cookies e pancakes! Sou fascinada por ilustrações de livros infantis e dos anos 50 e 60, também chamadas de Vintage.

Sobre guloseimas


Mais uma mania que eu podia ter colocado na minha lista: muffins, cookies e pancakes!

Há tempos atrás comprei um Livro de Muffins e desde então venho testando receitas - desde os tradicionais muffins de chocolate, até muffins de maçã com canela, banana com nozes, banana com manteiga de amendoim (peanut butter), etc. Minha outra paixão secreta são os biscoitos caseiros, como as irresistíveis chocolate chip cookies e todas suas variações - ainda bem que agora tenho uma criança em casa pra me ajudar a comer!

As pancakes são um capítulo a parte, aqui na Holanda tem uma coisa maravilhosa chamada poffertjes (mini-panquecas macias, servidas com calda, açúcar de confeiteiro e manteiga, foto à esquerda). Como se não bastasse, ainda tem a tentação dos Belgische Waffels (foto à direita), que nesta época do ano são feitos na hora e vendidos em barraquinhas espalhadas pela cidade (com ou sem calda de chocolate!!!).

domingo, novembro 12, 2006

Um dia de cada vez

Hoje só quero dizer uma coisa: há luz no fim do túnel. As traduções estão começando a aparecer de novo e arrumei uma aluna pra dar aulas semanais de holandês, enquanto as vacas andam magras...

O negócio é não desistir e seguir em frente com a cara e a coragem. As coisas sempre melhoram - e sim, eu já devia saber disso pois já fui salva na hora H inúmeras vezes.

terça-feira, novembro 07, 2006

Não sei se sou eu mas tem épocas na vida que tudo parece ficar em suspenso, em que concluímos (com muito custo) uma fase da vida e nos preparamos para iniciar outra: transições. Época em que sentimos que algo está prestes a acontecer e a gente segura a respiração e agüenta firme. Hoje tudo que eu queria era resolver minha situação profissional - depois do divórcio é a minha maior meta para os próximos anos. Termina uma batalha, começa outra. O que não me mata, me fortalece.

Estou sem saco, sem inspiração, sem traduções e sem dinheiro - preciso dizer mais alguma coisa? Me vem à mente um dos meus poemas favoritos de Paulo Leminski:

podem ficar com a realidade
esse baixo astral em que tudo entra pelo cano
eu quero viver de verdade

eu fico com o cinema americano


sábado, novembro 04, 2006

O cúmulo da procrastinação



Descobri o cúmulo da procrastinação e no meu caso ele se chama www.flickr.com.

Pelo amor de Deus, as fotos do site são fantásticas e muito superiores às que vi até hoje no Fotolog. São fotos de amadores e profissionais agrupadas em categorias (clusters) para todos os gostos...lugares, pessoas, carros, flores, brinquedos, bichos de estimação, comida e tudo o mais que sua imaginação possa sonhar, você encontra no flickr.

Eu mesma achei páginas e páginas dedicadas às bonecas mais cobiçadas do planeta (as Blythe da foto acima: collector´s item made in Japan), revi lugares por onde andei (como Paris e Londres), vi lugares que ainda quero conhecer (como Cingapura e Sydney), encontrei peças de artesanato exclusivas e me inspirei com belas fotos de decoração. Em suma, tem de tudo pra todo mundo.

O cúmulo da procrastinação...

sexta-feira, novembro 03, 2006

Sessão de cinema: Little Miss Sunshine

Maravilhoso, comovente, hilário. Little Miss Sunshine é uma pérola, uma comédia inteligente (e acima de tudo, sarcástica) sobre uma família totalmente dysfunctional em Albuquerque, New Mexico. A mãe, sempre tentando manter a paz do lar a todo custo. O pai, um exemplo vivo da mentalidade americana e do mito do self-made man, cuja maior meta é vender seu programa de motivação em 9 etapas (Como ser um vencedor!). O filho adolescente, em plena crise existencial e fissurado por Nietzsche. Frank, irmão da mãe e professor universitário especializado em Proust, que acaba de ser buscado no hospital após uma tentativa de suicídio. O avô, que fala o que pensa sem a menor cerimônia e é responsável por algumas das cenas mais hilárias do filme (e que foi expulso do asilo de velhos por usar heroína). E a personagem principal, Olive (a Little Miss Sunshine do título), uma menina de 7 anos cujo maior sonho é ganhar um concurso de Miss!

O filme é, antes de mais nada, uma sátira ao american way of life e retrata uma das maiores obsessões dos EUA (e do mundo moderno), a questão do sucesso, que poderia ser resumida na seguinte pergunta: do you want to be a winner or a loser?

Com muito humor, o filme questiona valores preconcebidos e nos mostra ainda que os losers também podem ser felizes à sua maneira. Em suma, seja você mesmo e seja feliz! Imperdível.

Missão cumprida

Minha querida amiga Tróia volta e meia me faz uma intimação e desta vez decidi atender ao pedido dela. Ela me pediu pra escrever sobre cinco manias que eu tenho, então vamos tentar...

1. Mania de cinema: sou cinéfila de carteirinha há mais de 20 anos, já freqüentei muita cinemateca, mostras e festivais de cinema. Cinema pra mim é mais do que mania, é a grande paixão da minha vida. Sinceramente, não sei o que seria de mim sem os filmes que assisti e ainda assistirei. Sem dúvida, devo muito da pessoa que sou hoje aos filmes que assisti (entre outras coisas, é claro).

2. Mania de ler: depois dos filmes, os livros - sou rata de livraria assumida! Meus grandes companheiros desde criança, leio desde que aprendi a ler. E sim, o pior analfabeto não é o que não sabe ler mas aquele que sabe ler e não lê...Nada como a companhia de um bom livro nas noites escuras e frias de inverno (é, o inverno está chegando aqui no norte europeu).

3. Mania de procrastinar: não sei se é mania, mas certamente é um defeito. A procrastinação tem sido minha companheira há anos, horrible but true. Comprei até um livro sobre o assunto que, obviamente, virou meu livro de cabeceira: The Procrastinator´s Handbook (Mastering the Art of Doing it Now) de Rita Emmett. Tróia, temos uma mania em comum, rsrsrs.

4. Mania de gastar dinheiro: pensando bem, isso não é mania - é defeito e dos grandes! Ainda mais porque não tenho renda fixa, trabalho como freelance. Quando entra grana, eu gasto, gasto e gasto mais ainda. E quando não tenho projetos, muitas vezes acabo tendo de pedir dinheiro emprestado pra pagar as contas. Péssimo, péssimo mesmo. Shame on You!

5. Mania de comer: tenho vergonha de dizer mas infelizmente sou daquelas pessoas que come quando está feliz, quando está infeliz, quando está ansiosa, para celebrar algo, para me confortar quando estou triste e por ai vai...mais do que uma mania inofensiva, desconfio que a comida seja uma obsessão na minha vida. E sim, estou muito acima do meu peso e não, não digo quanto peso nem por todo ouro neste mundo. Eu adoro os prazeres da mesa e também gosto de cozinhar (sei fazer muffins deliciosos, ainda bem que meu filho me ajuda a comê-los!)
Tecnologia do Blogger.

Esclarecimento final

Só pra esclarecer de uma vez por todas (nem que seja para mim mesma): eu raramente corto relações, mas quando corto, é porque já devia ter cortado há muito tempo. Chega a ser uma questão de sobrevivência. Eu vivo as emoções até a última gota. Foi assim no meu casamento, é assim na amizade (porque amizade também é amor).

O pior é o gosto amargo na boca, a tristeza que a gente sabe que um dia o tempo apaga, a decepção...Descobri que meu problema é que não sei respeitar as leis de comportamento vigentes. A ordem é se fingir de morto, fingir que está tudo bem e seguir em frente como se nada tivesse acontecido, como se nada tivesse mudado dentro de nós. A ordem é fazer cara de paisagem, fingir que não estamos decepcionados e sair pela porta dos fundos, de fininho. E acima de tudo, a ordem é se afastar naturalmente das pessoas, em vez de cortar bruscamente uma relação, como quem arranca uma flor pela raiz (e isso as pessoas não perdoam).

Quanto a mim, eu não sei me fingir de morta. Eu não sei fazer cara de paisagem. No final das contas, prefiro ser eu mesma.

Barra pesada

Impressionante como na minha vida acaba uma batalha, começa outra. Desta vez é a escola do Liam que tem me tirado o sono...alguns de vocês já vem acompanhando essa estória há tempos.

Eu estou simplesmente decepcionada com a escola, porque pra início de conversa, não era o que eu esperava de uma escola que nem sequer normal é (ela se assemelha com o método Montessori, embora diferente - não sei se existe aí no Brasil mas o nome aqui é Jenaplan). E eu escolhi a escola justamente porque acreditei, errôneamente, que eles tivessem uma abordagem diferente das crianças, um pouco fora dos padrões vigentes nos sistemas de ensino tradicionais.

Qual não é a minha surpresa quando, após n reuniões na escola, a pedagoga decide mandá-lo para uma escola de ensino especial (para alunos com sérios problemas de desenvolvimento, autismo, ADHD, etc). O motivo, pasmem: o menino está há 3 meses na classe de alfabetização e ainda não consegue ler e escrever (o que eles esperam?), além de ter dificuldades de concentração, e problemas no motor fino para segurar o lápis (ele sempre teve problemas no desenvolvimento motor).

O mais triste é que me vi obrigada a repetir pela enésima vez que o Liam passou por um período muito delicado no desenvolvimento, antes do divórcio...e que isso deveria ser levado em conta, certamente no quesito concentração (sem falar que ele agora tem duas casas, dois quartos e por aí vai). E convenhamos, eu simplesmente não acredito que falta de concentração e dificuldade de segurar um lápis sejam motivos suficientes para mandar uma criança para uma escola de ensino especial!

Aqui na Holanda, a escola de ensino especial é um estigma, depois que a criança entra neste circuito de ensino, ela raramente consegue voltar ao ensino normal - com todas as consequências que isso implica para o futuro do Liam. Felizmente, eles precisam de autorização dos pais para mudar a criança de escola - autorização que eu e o Jeff não pretendemos dar até que tenham sido tentadas outras possibilidades. Só quem é mãe pra entender o que tenho passado por estes dias...

David Gray (dos meus Top 5)

Acabei de me dar conta que estou escrevendo neste blog há 3 meses e ainda não falei de música...então resolvi começar pelo meu artista favorito dos últimos anos: David Gray - aliás, estou ouvindo o álbum aqui do lado agora mesmo, o favorito da minha coleção e eleito unânimamente como clássico pelos críticos (White Ladder, 2000).

Com uma carreira de mais de 10 anos e vários álbuns lançados, o cantor inglês alcançou sucesso estrondoso na Irlanda e na Inglaterra graças a White Ladder, que ficou semanas nas listas de mais vendidos e cuja turnê de shows esgotou totalmente (o show gravado em Dublin é sublime, meu music DVD favorito). Mas o sucesso internacional só veio mesmo em 2002, com o lançamento de A New Day at Midnight. Em 2005, ele lançou Life in Slow Motion, sendo que sua carreira é acompanhada por um fanclub dos mais fiéis em todo o mundo (eu inclusive).

Sua música costuma ser classificada, entre outras coisas, de folk ou alternative (adult) rock, mas eu prefiro simplesmente rock ballad. Em alguns momentos, ele faz lembrar o Damien Rice, que estourou nas paradas com a trilha sonora de Closer ano passado (embora eu já o conhecesse e adorasse beeeeeeeem antes disso). Mas o Damien Rice é um capítulo à parte, então fica para outra vez!

Feriado nacional

Hoje no meu calendário é feriado nacional...assim sendo, eu não poderia deixar esta data passar em branco. É que hoje faz exatamente 1 ano que meu ex-marido saiu de casa (a papelada do divórcio mesmo saiu no final de março). Só quem já passou por isso pode imaginar o que esta data representa para mim.

Em retrospectiva, posso dizer que minha saúde mental e emocional melhorou muito. E não tenho dúvidas de que foi não apenas a única, mas também a melhor decisão: hoje até somos amigos! (ironia do destino.)

PS. Quem quiser uma fatia do bolo, é só pegar! hehehe...deixei vocês com água na boca de novo.

Pinky, minha outra paixão japonesa!


Comentei anteriormente aqui no blog que peguei o hábito de ficar olhando fotos da Blythe no www.flickr.com. Pois eu gosto ainda mais das lindas e pequeninas Pinky (uma espécie de Polly Pocket japonesa, só que muito mais legal do que a versão da Mattel). Pra quem não pegou minha fase japonesa no orkut (mudei meu álbum de novo, a versão atual é Desperate Housewifes, check it out!), esta foto dá uma idéia do que estou falando (esses dias cinzentos de outono me dão uma vontade de ser criança de novo...).

Viajando de avião
Liam vai passar o natal com o pai e a família na Inglaterra. É sua quarta viagem à Inglaterra, mas a segunda vez que ele anda de avião...O menino está apreensivo, a última vez que entrou em um avião ele tinha 8 meses e nem se lembra! Ele também já fez o trajeto de carro (Stena Line) e de trem (EuroStar). A viagem de Stena Line, há 3 anos atrás, foi maravilhosa: jantamos e tomamos café da manhã no restaurante do navio, dormimos em uma cabine com beliche e banheiro, tudo muito confortável! Mas desconfio que ele gostou mesmo foi da viagem de EuroStar com o pai no natal retrasado - Liam é louco por trens!

Obra em Aberto

Interessante como qualquer obra literária ou cinematográfica é acima de tudo, uma obra em aberto - ou seja, uma obra aberta a todas as possíveis interpretações (desde as mais óbvias até as mais inviáveis, o céu é o limite). Assim como cada pessoa tem sua experiência e visão do mundo, a sua interpretação de um filme (ou livro) será sempre baseada em sua experiência ou visão de mundo. E no final das contas, não existe apenas O filme, mas vários filmes. Não existe apenas O livro, mas vários livros.

Eu acho interessante ler comentários de outras pessoas sobre um mesmo filme...embora muitas vezes eu tenha a nítida sensação de que assistimos filmes diferentes. O mais engraçado (ou constrangedor) é quando você vai a uma sessão de cinema com um amigo e ao discutirem o filme na saída, você desconfia (com razão) que assistiram dois filmes diferentes! Felizmente, isso raramente acontece comigo - até porque, tenho o hábito de assistir filmes estranhos com gente esquisita, rsrsrs.

A questão da interpretação é um assunto discutido à exaustão em aulas de análise literária e conhecida daqueles que, como eu, cursaram uma Faculdade de Letras. Até que ponto é possível fazer uma interpretação objetiva de uma experiência subjetiva (e assistir um filme ou ler um livro é uma experiência subjetiva). E sim, existem ferramentas para analisar essas obras, a começar pelos cursos de Cinema e Teoria Literária. Mas em princípio, uma obra sempre será uma obra em aberto.

Recebi de uma amiga

Há muito tempo, num reino distante, havia um rei que não acreditava na bondade de Deus. Havia, porém, um súdito que em todas as situações lhe dizia:"Meu rei, não desanime porque tudo que Deus faz é perfeito, Ele não erra!"

Um dia, eles saíram para caçar e uma fera atacou o rei. O súdito conseguiu matar o animal, mas não pôde evitar que sua majestade perdesse um dedo da mão. Furioso e sem mostrar gratidão por ter sido salvo, o nobre disse: "Deus é bom? Se Ele fosse bom eu não teria sido atacado e perdido o meu dedo." O servo apenas respondeu: "Meu Rei, apesar de todas essas coisas, só posso dizer-lhe que Deus é bom, é que mesmo perder um dedo é para o seu bem. Tudo o que Deus faz é perfeito, Ele nunca erra!"

Indignado com a resposta, o rei mandou prender o súdito. Tempos depois, saiu para uma outra caçada e foi capturado por selvagens que faziam sacrifícios humanos. Já no altar, prontos para sacrificar o nobre, os selvagens perceberam que a vítima não tinha um dos dedos e o soltaram: ele não era perfeito para ser oferecido aos deuses. Ao voltar para o palácio, mandou soltar o súdito e o recebeu afetuosamente.

"Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Escapei de ser sacrificado pelos selvagens justamente por não ter um dedo. Mas tenho uma dúvida. Se Deus é tão bom, por que permitiu que você, que tanto o defende, fosse preso?" "Meu rei, se eu tivesse ido com o senhor nessa caçada, teria sido sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum.Por isso, lembre-se:tudo o que Deus faz é perfeito, Ele nunca erra!"

Muitas vezes nos queixamos da vida e das coisas aparentemente ruins que nos acontecem, esquecendo-nos que nada é por acaso e que tudo tem um propósito.Todas as manhãs, ofereça seu dia à Presença Divina que habita seu coração.Peça-Lhe para inspirar seus pensamentos, guiar seus atos, apaziguar seus sentimentos. E nada tema, pois Deus nunca erra!

Engraçado...

Engraçado como a vida da gente muda. A vida que eu tinha antes de ter meu filho por exemplo, praticamente deixou de existir. Mais do que a mudança de continente (que fiz há 13 anos), a maternidade foi um divisor de águas. Antes de ser mãe, minha vida não era muito diferente daquela de uma amiga blogueira: viagens curtas, restaurantes, shows de rock e acima de tudo, muito cinema. Foi a fase de namorar, morar junto, muitas orgias gastronômicas e otras cositas más que não me atrevo a mencionar em um blog público, hehehe. Essa fase durou uns 5 anos...os 5 anos seguintes foram bem outra coisa, com um bebê pra cuidar sozinha e sem tempo pra cuidar de mim mesma (nem do meu casamento, nem da minha carreira). Se ser mãe por si só já é difícil, ser mãe no exterior - longe da família e em uma cultura totalmente diferente - é muito mais complicado do que as pessoas costumam imaginar.

Só sei que prometi a mim mesma nunca colocar a culpa no meu filho. E nem poderia, pois a culpa não foi dele e sim de um conjunto de fatores (a começar por um casamento fadado ao fracasso). Mas não vou mentir: quase sete anos depois, continuo tentando me adaptar à nova vida. Continuo tentando retomar o fio da meada. E a boa notícia é que, desde o divórcio, sinto que estou mais próxima de me reconciliar comigo mesma, sinto que estou conseguindo recriar a minha vida. Sem falar que a guarda alternada tem provado ser a solução ideal.

Não me entendam mal: não é o fim da linha, muito menos o fim do mundo. E eu desconfio que o segredo seja aceitar o que não podemos mudar e tentar mudar o que pode ser mudado. Com o passar dos anos, aprendi a definir minhas prioridades. Pouco a pouco, comecei a perceber onde foi que as coisas começaram a dar errado. E um belo dia, compreendi que não é uma questão de colocar a culpa em alguém (ou em si mesmo) pelos erros que cometemos, até porque todos cometemos erros.

Confesso que em algum momento da estrada, cometi um erro de cálculo pelo qual ainda tenho dificuldades de me perdoar - mas sei que perdoar a si mesmo é o primeiro passo para uma nova vida. E a vida muda o tempo todo, ainda bem!

À Moda Antiga



Não sei se estou ficando nostálgica ou velha (só sei que não pretendo ser avó por muitos e muitos anos), mas achei umas ilustrações belíssimas no Flickr - como esta aqui para ilustrar meu post sobre muffins, cookies e pancakes! Sou fascinada por ilustrações de livros infantis e dos anos 50 e 60, também chamadas de Vintage.

Sobre guloseimas


Mais uma mania que eu podia ter colocado na minha lista: muffins, cookies e pancakes!

Há tempos atrás comprei um Livro de Muffins e desde então venho testando receitas - desde os tradicionais muffins de chocolate, até muffins de maçã com canela, banana com nozes, banana com manteiga de amendoim (peanut butter), etc. Minha outra paixão secreta são os biscoitos caseiros, como as irresistíveis chocolate chip cookies e todas suas variações - ainda bem que agora tenho uma criança em casa pra me ajudar a comer!

As pancakes são um capítulo a parte, aqui na Holanda tem uma coisa maravilhosa chamada poffertjes (mini-panquecas macias, servidas com calda, açúcar de confeiteiro e manteiga, foto à esquerda). Como se não bastasse, ainda tem a tentação dos Belgische Waffels (foto à direita), que nesta época do ano são feitos na hora e vendidos em barraquinhas espalhadas pela cidade (com ou sem calda de chocolate!!!).

Um dia de cada vez

Hoje só quero dizer uma coisa: há luz no fim do túnel. As traduções estão começando a aparecer de novo e arrumei uma aluna pra dar aulas semanais de holandês, enquanto as vacas andam magras...

O negócio é não desistir e seguir em frente com a cara e a coragem. As coisas sempre melhoram - e sim, eu já devia saber disso pois já fui salva na hora H inúmeras vezes.

Não sei se sou eu mas tem épocas na vida que tudo parece ficar em suspenso, em que concluímos (com muito custo) uma fase da vida e nos preparamos para iniciar outra: transições. Época em que sentimos que algo está prestes a acontecer e a gente segura a respiração e agüenta firme. Hoje tudo que eu queria era resolver minha situação profissional - depois do divórcio é a minha maior meta para os próximos anos. Termina uma batalha, começa outra. O que não me mata, me fortalece.

Estou sem saco, sem inspiração, sem traduções e sem dinheiro - preciso dizer mais alguma coisa? Me vem à mente um dos meus poemas favoritos de Paulo Leminski:

podem ficar com a realidade
esse baixo astral em que tudo entra pelo cano
eu quero viver de verdade

eu fico com o cinema americano


O cúmulo da procrastinação



Descobri o cúmulo da procrastinação e no meu caso ele se chama www.flickr.com.

Pelo amor de Deus, as fotos do site são fantásticas e muito superiores às que vi até hoje no Fotolog. São fotos de amadores e profissionais agrupadas em categorias (clusters) para todos os gostos...lugares, pessoas, carros, flores, brinquedos, bichos de estimação, comida e tudo o mais que sua imaginação possa sonhar, você encontra no flickr.

Eu mesma achei páginas e páginas dedicadas às bonecas mais cobiçadas do planeta (as Blythe da foto acima: collector´s item made in Japan), revi lugares por onde andei (como Paris e Londres), vi lugares que ainda quero conhecer (como Cingapura e Sydney), encontrei peças de artesanato exclusivas e me inspirei com belas fotos de decoração. Em suma, tem de tudo pra todo mundo.

O cúmulo da procrastinação...

Sessão de cinema: Little Miss Sunshine

Maravilhoso, comovente, hilário. Little Miss Sunshine é uma pérola, uma comédia inteligente (e acima de tudo, sarcástica) sobre uma família totalmente dysfunctional em Albuquerque, New Mexico. A mãe, sempre tentando manter a paz do lar a todo custo. O pai, um exemplo vivo da mentalidade americana e do mito do self-made man, cuja maior meta é vender seu programa de motivação em 9 etapas (Como ser um vencedor!). O filho adolescente, em plena crise existencial e fissurado por Nietzsche. Frank, irmão da mãe e professor universitário especializado em Proust, que acaba de ser buscado no hospital após uma tentativa de suicídio. O avô, que fala o que pensa sem a menor cerimônia e é responsável por algumas das cenas mais hilárias do filme (e que foi expulso do asilo de velhos por usar heroína). E a personagem principal, Olive (a Little Miss Sunshine do título), uma menina de 7 anos cujo maior sonho é ganhar um concurso de Miss!

O filme é, antes de mais nada, uma sátira ao american way of life e retrata uma das maiores obsessões dos EUA (e do mundo moderno), a questão do sucesso, que poderia ser resumida na seguinte pergunta: do you want to be a winner or a loser?

Com muito humor, o filme questiona valores preconcebidos e nos mostra ainda que os losers também podem ser felizes à sua maneira. Em suma, seja você mesmo e seja feliz! Imperdível.

Missão cumprida

Minha querida amiga Tróia volta e meia me faz uma intimação e desta vez decidi atender ao pedido dela. Ela me pediu pra escrever sobre cinco manias que eu tenho, então vamos tentar...

1. Mania de cinema: sou cinéfila de carteirinha há mais de 20 anos, já freqüentei muita cinemateca, mostras e festivais de cinema. Cinema pra mim é mais do que mania, é a grande paixão da minha vida. Sinceramente, não sei o que seria de mim sem os filmes que assisti e ainda assistirei. Sem dúvida, devo muito da pessoa que sou hoje aos filmes que assisti (entre outras coisas, é claro).

2. Mania de ler: depois dos filmes, os livros - sou rata de livraria assumida! Meus grandes companheiros desde criança, leio desde que aprendi a ler. E sim, o pior analfabeto não é o que não sabe ler mas aquele que sabe ler e não lê...Nada como a companhia de um bom livro nas noites escuras e frias de inverno (é, o inverno está chegando aqui no norte europeu).

3. Mania de procrastinar: não sei se é mania, mas certamente é um defeito. A procrastinação tem sido minha companheira há anos, horrible but true. Comprei até um livro sobre o assunto que, obviamente, virou meu livro de cabeceira: The Procrastinator´s Handbook (Mastering the Art of Doing it Now) de Rita Emmett. Tróia, temos uma mania em comum, rsrsrs.

4. Mania de gastar dinheiro: pensando bem, isso não é mania - é defeito e dos grandes! Ainda mais porque não tenho renda fixa, trabalho como freelance. Quando entra grana, eu gasto, gasto e gasto mais ainda. E quando não tenho projetos, muitas vezes acabo tendo de pedir dinheiro emprestado pra pagar as contas. Péssimo, péssimo mesmo. Shame on You!

5. Mania de comer: tenho vergonha de dizer mas infelizmente sou daquelas pessoas que come quando está feliz, quando está infeliz, quando está ansiosa, para celebrar algo, para me confortar quando estou triste e por ai vai...mais do que uma mania inofensiva, desconfio que a comida seja uma obsessão na minha vida. E sim, estou muito acima do meu peso e não, não digo quanto peso nem por todo ouro neste mundo. Eu adoro os prazeres da mesa e também gosto de cozinhar (sei fazer muffins deliciosos, ainda bem que meu filho me ajuda a comê-los!)