sexta-feira, maio 29, 2009

Cinema Especial: Chick Flicks



Esta semana comprei um livro tão bacana sobre filmes que decidi compartilhar aqui no blog, ainda mais porque filmes e livros são a minha grande paixão! O livro é entitulado CHICK FLICKS, Movies Women Love e foi escrito por duas jornalistas, Jo Berry e Angie Errigo. Ambas autoras vem com ótimas recomendações, Jo Berry trabalhou no Guardian e contribuiu no The Rough Guide to Cult Movies, entre outros. E Angie contribuiu em The Rough Guide to the Lord of the Rings.

O livro é uma agradável surpresa e lista mais de 600 filmes, divididos por categorias como Meeting Mr. Right, Life´s a Bitch, Bad Girls, Working Girls, The Ties that Bind. Altamente recomendado. Segue uma lista com alguns títulos selecionados por mim pra vocês terem uma idéia.

Meeting Mr. Right (romantic comedies)
1. When Harry Met Sally
2. Annie Hall
3. Benny and Joon
4. Bridget Jone´s Diary
5. Down With Love
6. How to Lose a Guy in 10 Days
7. Love Actually
8. Sliding Doors
9. The Truth About Cats and Dogs
10. You´ve Got Mail

Life´s a Bitch (dramas and melodramas)
1. The Bridges of Madison County
2. Dance with a Stranger
3. Falling in Love
4. Far from Heaven
5. Girl, Interrupted
6. The Horse Whisperer
7. An Officer and a Gentleman
8. Someone to Watch over Me
9. Autumn in New York
10. My Life Without Me

Bad Girls (wicked ladies in drama, action and adventure)
1. All About Eve
2. Body Heat
3. Thelma and Louise
4. Heavenly Creatures
5. Kill Bill 1 e 2
6. Nikita (Luc Besson)
7. Fatal Attraction
8. Lolita
9. Thirteen
10. White Pallace

Ties that Bind (mothers, daughters, sisters and gals)
1. Fried Green Tomatoes
2. Steel Magnolias
3. Ordinary People
4. Pieces of April
5. Places in the Heart
6. You Can Count on Me
7. Crimes of the Heart
8. The First Wife´s Club
9. Divine Secrets of the Ya-ya Sisterhood
10. Hannah and her Sisters

terça-feira, maio 26, 2009

Do jeito que eu gosto...ou quase.

Fim-de-semana passado foi do jeito que eu gosto...ou melhor, quase. Eu não ía à Haia desde final de março, antes da operação. E o tempo prometia praia, então eu estava bastante animada. E foi bom, teve tapas. Teve cinema. Teve praia no sábado. Teve até a minha favorita Feira de artes manuais, que visito pela terceira vez este ano. Mas teve também briga besta de namorados (e quem nunca brigou que atire a primeira pedra). E teve dores na coluna sábado à noite e domingo de manhã, então fui obrigada a cancelar a praia de domingo pra ficar em casa descansando. Ao menos fui tomar sol no parque ali na esquina - que diga-se de passagem, é um dos meus lugares favoritos na cidade (meu lado bicho-grilo não resiste, hehehe). Em suma, daqueles parques que eu gosto de frequentar quando preciso colocar a cabeça em ordem ou simplesmente estar só.

Como passei três noites em Haia, segunda de manhã ainda deu pra fazer uma feira no badalado (e intransitável no fim-de-semana) Haagse Markt antes de pegarmos o trem pra Amsterdã. F. tirou folga para me acompanhar na consulta ao neurocirurgião então aproveitamos pra almoçar na Bijenkorf antes de ir ao hospital. O melhor da estória é que precisei ir ao banheiro, onde tive a maior s-u-r-p-r-e-s-a do ano! O banheiro do segundo andar da famosa loja de departamentos é LUXO só. Acreditem se quiserem (e eu quase não acreditei no que meus olhos viam), cada banheiro individual tem uma vitrine com uma Blythe!!! E como o banheiro estava vazio, eu não resisti e abri e fechei todas as portas pra olhar as tais bonecas. Eram umas 12 bonecas, cada uma com cor de cabelo e outfit diferente. Eu obviamente não queria mais sair daquele banheiro! A má notícia é que eu estava sem a minha câmera digital. A boa notícia é que achei uma foto no Flickr. Então deixo aqui um registro do banheiro mais l-u-x-u-o-s-o da cidade de Amsterdã...rsrsrsrsrs. Não tem fã de Blythe que resista uma visita.



PS. E sim, estou oficialmente liberada para nadar!

quinta-feira, maio 21, 2009

Numa nota mais leve


Depois do post anterior, achei conveniente postar uma amenidade. Então decidi compartilhar algumas dicas de scrapbooking, que é um hobbie que tem sido uma grande terapia para mim nos últimos tempos. Na verdade, acho que todo hobby que se preze é uma espécie de terapia: arteterapia.

Mas vamos às dicas! Para os veteranos em scrapland (como Lilly, Isabella e Tábia), o que eu vou dizer não chega a ser novidade. Mas não deixa de ser uma boa dica, ainda mais pra quem ainda está experimentando com scrapbooking como eu. A palavra mágica é reciclar. A dica nr. 1 é aproveitar ao máximo seu material de scrapbooking, como os famosos e inevitáveis restos de papel, fitas, flores e outros enfeites pra fazer cartões e otras cositas (foto acima)! A dica nr. 2 é aproveitar cartolina de embalagens e pacotes postais e usar para fazer mini-albums, em vez de comprar chipboard. Em suma: quanto mais criatividade, menos gastos!

Eu mesma comprei um papel tão lindo, mas tão lindo - My Mind´s Eye, uma de minhas linhas favoritas atualmente - que comecei a fazer um mini-album (minha paixão) e acabei usando os restos do papel pra fazer cartões...e acabei fazendo até um marcador de livros! O resultado vocês podem conferir nas fotos.

Menção honrosa


E não é que ganhei mais um selinho! Dessa vez da Norma, do blog 909 noites insones (não confundir com Noites em claro, rsrsrsrs). E fiquei muito honrada em saber que este blog não apenas diverte como faz pensar. Eu procuro escrever aqui tudo que mantém meu coração e mente ocupados (e não é pouca coisa, né gente?). Acontecimentos do dia-a-dia, coisas boas e ruins, amenidades e desabafos. Sem falar nas dicas de cinema e livros, claro. Tudo sem maiores pretensões, porque não sou nem pretendo ser escritora, nem muito menos crítica de cinema! Só sei que tem épocas em que estou mais quieta e contemplativa. Outras em que decido botar a boca no trombone e questionar tudo...aí não sobra pedra sobre pedra! Tem épocas em que o pessimismo toma conta dos meus dias. E tem ainda épocas em que acredito (ou quero acreditar) que se as coisas ainda não deram certo, é porque ainda não chegaram ao fim...ou algo assim. E tem aquelas épocas em que me dá um bloqueio danado e não consigo escrever sequer um post (acho que todo blogueiro já passou por essa experiência).

De resto, já disse e repito: eu escrevo não apenas porque gosto mas porque preciso. E todo mundo já sabe que meu blog não é apenas um hobby que me dá muito prazer mas também a terapia mais barata que já fiz nesta vida! Então voltem sempre, caros leitores...o que seria de mim sem vocês?

terça-feira, maio 19, 2009

Sobre a tal felicidade


Não chega a ser novidade. Li mais uma vez numa revista o que já havia lido em outras fontes. Cada vez mais pesquisas comprovam que a felicidade está nos genes! Isso mesmo, caros leitores. A felicidade é, antes de mais nada, uma questão genética. Em outras palavras, uma vez Poliana, sempre Poliana. E quem não nasceu com esta predisposição pra ver o lado bom de tudo (Go Polly Go) vai ter de aprender a ser otimista na marra. E sim, eu sei bem do que estou falando (queria não saber mas sei).

Então sabe aquela pessoa que vive sempre alegre? Sempre de bem com a vida, chova ou faça sol? Predisposição genética, meus amigos, (mera) predisposição genética! Assim como aquela pessoa melancólica, para a qual cada dia traz pequenas e grandes batalhas a serem vencidas. Aquela pessoa cuja vida mais parece uma montanha-russa de emoções. Fato é que algumas pessoas são mais resistentes ao stress - sem falar que existem vários níveis de stress nesta vida - e não se abatem facilmente. Sorte delas!

Eu já tinha compreeendido isso há algum tempo...mais especificamente depois da terceira depressão clínica, quando entendi de uma vez por todas minha mãe e suas eternas mudanças de humor (é, a ficha caiu). Os cientistas também já entenderam há tempos que um temperamento otimista ou pessimista é uma questão de herança genética - assim como a tendência à depressão e outras doenças mentais, já que estamos falando do assunto. Então quem tem a sorte de ser premiado com uma boa combinação de genes, segue sorridente pela vida, sem grandes preocupações. Já quem tem uma combinação ruinzinha, descobre desde cedo que ser feliz é uma arte. Para essas pessoas, ser feliz requer esforços diários - por mais contraditório que isso pareça.

Mas não venham me chamar de fatalista. Prefiro ser realista. Eu simplesmente acredito que muito do que a gente é já vem de berço. Algumas características podem e devem ser mudadas. Outras características são parte intrínseca de quem somos e de como interagimos com o mundo ao nosso redor. A gente pode até tentar mudar essas características essenciais mas é difícil! Não impossível, mas difícil. E por isso existem hoje em dia tantos psicólogos trabalhando com terapia cognitiva. Eu mesma recomendo!

Agora durma-se com um barulho desses.

segunda-feira, maio 18, 2009

Coraline

Ontem finalmente assisti Coraline de Henry Selick. Até então só havia assistido o trailer do filme e estava louca pra conferir, ainda mais porque li o livro do Neil Gaiman. E porque gostei de Nightmare before Christmas, do mesmo diretor. O F. implicou com Coraline porque, diferente de Nightmare before Christmas, o filme não foi escrito nem produzido pelo Tim Burton - e ele é fã nr.1 do Tim Burton. Mas eu gostei muito e o Liam também (talvez menos do que eu but anyway).

Um mundo de sonhos e pesadelos, um universo paralelo em que nem tudo é o que parece e onde tudo é bom demais pra ser verdade. Coraline é uma menina inteligente e muito curiosa. Seus pais vivem trabalhando atrás de seus computadores e nunca tem tempo pra dar atenção à menina. Então um belo dia ela descobre uma porta e sua vida muda para sempre. Ao abrir a porta, ela entra num túnel que a leva até uma nova casa. Igualzinha à sua casa, com um segundo pai e uma segunda mãe. Só que estes não apenas têm todo o tempo do mundo pra ela, como a mãe vive preparando refeições deliciosas na cozinha (a outra mãe nem cozinhava porque vivia ocupada demais). Mas aos poucos Coraline descobre que nem tudo é o que parece e começa a sentir saudades de seus pais verdadeiros...e aí é que começa o pesadelo! Pesadelo ou sonho, só sei dizer que fiquei fascinada com o visual do filme. Belíssimo.

Sushi for beginners





Dizem que filho de peixe, peixinho é...então ontem decidimos conferir e levamos o Liam num restaurante japonês pela primeira vez. E claro, sentamos perto da esteira rolante porque a parte mais divertida é ver os sushis desfilarem na sua frente! Pois vou dizer que o menino conseguiu a façanha de ir a um sushi bar e se entupir de panquecas!!! Isso mesmo, como o restaurante é muito frequentado por crianças que vem acompanhar os pais, eles tiveram a idéia de colocar uns rolinhos de panqueca com banana e morango...Assim os adultos podem degustam tranquilamente seus sushis enquanto as crianças se distraem! Não deixa de ser uma boa idéia, mas eu continuo preferindo os sushis, claro.

Então confesso que ainda não fiquei convencida. Ele comeu panqueca umas quatro vezes e ao todo 3 sushis (eu devorei facilmente uns 15, como de costume). Bem verdade que Liam ganhou pontos extras por comer o sushi com palitinhos! Considerando-se que foi a primeira vez, ele já sabe segurar os palitos melhor do que eu...ou seja, o menino promete!

sexta-feira, maio 15, 2009

Corners of my kitchen!




Inspiration board (kitchen)

quinta-feira, maio 14, 2009

Santa paciência!



Então voltei à fisioterapia hoje e ouvi novamente a palavrinha mágica que tenho ouvido regularmente nas últimas semanas: paciência. Só pra vocês terem uma idéia de como sou impaciente...Ontem mesmo fui ao centro da cidade por volta de 13hs. levar meu filho no atelier de pintura. Só voltei pra casa às 18hs porque aproveitei o tempo bom pra ir nuns cafés e dar uma passada em duas das minhas lojas favoritas. A primeira obviamente, é uma livraria (The English Bookstore) e como o nome já diz, vende livros em inglês a preços convidativos...great bargain store, what can I say! Como já estava ali mesmo, decidi passar na XENOS em frente. A XENOS é uma daquelas lojas onde você compra porcarias a preços módicos, sempre com novidades nas prateleiras! Então você sempre volta pra casa com alguma tralha...eu ontem comprei duas canecas de bolinhas (minha obsessão, aguardem post), uma rosa e outra azul.

Anyway...voltando ao assunto do post. Cheguei em casa obviamente cansada e fui direto me deitar (porque a gente pode falar o que quer mas o corpo não deixa mentir). A verdade é que quero voltar logo a nadar, quero emagrecer e por ai vai. Mas o que a fisioterapeuta deixou bem claro - e não apenas ela, admito - é que o mais importante agora é a recuperação. O resto vem depois! E eu aqui doida pra vida voltar ao normal, pra eu voltar a nadar e colocar a dieta em ordem. O que só me faz concluir - espero que de uma vez por todas - que paciência é uma virtude que ainda preciso aprender nesta vida.

Mas agora vocês vão me dar licença que eu vou me deitar no meu quarto cor-de-rosa com colcha com estampa de flores e bolinhas!!! Hoje e amanhã me dei castigo e não saio mais de casa.

segunda-feira, maio 11, 2009

Much Better than Bridget Jones

Sabe aqueles livros que você vê sempre nas livrarias mas nunca se dá o trabalho de folhear? Até que um dia resolve dar uma chance ao coitado, o devora em dois dias e então você se pergunta: como é que eu não li isso antes?!!

Melissa Bank é assim. Ela é a autora americana que inspirou uma leva infindável de títulos de chick lit...gênero cuja heroína mais famosa é, sem dúvida, a Bridget Jones do título deste post (quem não leu o diário, muito provavelmente deve ter assistido o filme). Pois para meu grande alívio, as protagonistas dos livros da Melissa são muito mais inteligentes do que a Bridget Jones. Que diga-se de passagem, lembro ter me irritado profundamente quando li o livro na época do seu lançamento. A impressão que tive foi algo assim: que perua é esta que passa mais da metade do livro contando calorias, unidades alcóolicas e cigarros? Ou seja, não exatamente um exemplo para nós mulheres emancipadas e inteligentes deste planeta...

Mas voltando à Melissa Bank, meu encontro com a autora foi pura obra do acaso. Recentemente, encontrei The Wonder Spot (2005) numa feira de rua por 50 centavos (isso mesmo) e decidi comprar depois de ler na capa do livro uma crítica de ninguém menos que Zadie Smith (autora do badalado e premiado White Teeth, entre outros). Assim sendo, por causa da recomendação de um dos maiores nomes da literatura inglesa atual (sem exageros), decidi conferir. E confesso que não li, mas devorei o livro. E não é que ontem no sebo esbarrei com o livro de estréia da autora, o bestseller The Girls´ Guide to Hunting and Fishing (1999)? Sim, o tal livro que nunca dei a menor bola, ironia das ironias! Como havia acabado de devorar The Wonder Spot, decidi emendar e ler o primeiro (eu tenho dessas manias).

A verdade é que as estórias são meio parecidas, as protagonistas idem mas os livros continuam sendo muito bons. Situações típicas - e por isso mesmo bastante reconhecíveis - de mulheres comuns tentando se estabelecer profissionalmente e (man)ter um relacionamento amoroso, nem sempre com os melhores resultados. A vida como ela é. Algumas situações inusitadas e outras hilárias, uma boa dose de autocrítica, sem nunca chegar às beiras da autocomiseração. Humor seco, observações inteligentes e tiradas dignas de um roteiro de cinema. Em suma, confiram!

E eu que reclamei há exatas 2 semanas que estava sem a menor concentração pra ler, já estou terminando o terceiro livro (no more reader´s block)!!! O primeiro foi o intrigante (e irritante) The Private Lives of Pippa Lee. O livro não é ruim mas a personagem me irritou tanto que decidi nem comentar por aqui pra não ficar chato. Bem verdade que por razões muito diferentes da Bridget Jones. Desconfio que por ter me identificado fortemente com Pippa em alguns aspectos...Sad but true.

Dia das mães


Ontem foi Dia das Mães e aproveitei a desculpa pra sugerir um brunch num dos melhores hotéis da cidade, o tradicional Krasnapolsky, localizado na praça Dam. É que eu já tinha ouvido falar do tal brunch no jardim de inverno (um salão especial chamado Winter Tuin) e estava curiosa. Então lá fomos eu, F. e Liam degustar um brunch. Porque a dieta a gente sempre pode começar de novo na segunda-feira, hehehe.

Como não podia deixar de ser, o bufê era bastante variado. Entre as opções havia desde o café continental (pães, croissants, patisserie), English Breakfast (scrambled eggs, bacon & sausages) até as panquecas americanas com maple syrup que eu adoro e não comia há séculos! Além, é claro, dos famosos poffertjes (mini-panquecas holandesas), frutas, sucos, iogurtes, cereais, etc.

Depois de comer, demos uma passada na Bijenkorf ali do lado (a maior e mais completa loja de departamentos da cidade), onde é sempre um prazer perambular, nem que seja só pra olhar as novidades. E eu aproveitei que estava no centro pra dar uma passada rápida no meu sebo favorito enquanto F. e Liam iam à loja de CDs. Porque se o meu hobby é ler, o da cara metade é música...eu até brinco com ele que a minha rival não é outra mulher e sim a música! Ele carrega o iPod por toda parte e até tocar em banda ele toca.

Last but not least, o que mais me deixou feliz (além das guloseimas, obviamente) foi ver meu filho andar de mãos dados com o F. na rua. Fico sempre feliz ao ver como os dois se entendem bem, pra mim é um grande alívio saber que tudo acaba bem. E no final das contas, não há presente melhor do que a companhia das pessoas que a gente ama.

quarta-feira, maio 06, 2009

Inspiração para dias de chuva








Chove há dois dias aqui em Amsterdã, nem sinal da primavera que tivemos semana passada. Eu morrendo de tédio, fui na boa e velha HEMA aqui da esquina comprar bloco de desenho pro meu filho. Aproveitei a desculpa e comprei ainda umas tortinhas de maçã pra acompanhar o café...não adianta, dia de chuva sempre me dá vontade de comer uma coisa gostosa!

De qualquer forma, não vim aqui pra falar de guloseimas e sim deste site maravilhoso, cheio de ilustrações e trabalhos de vários artistas. A verdade é que além de scrapbooking, ando cada vez mais interessada em artesanato em geral. E com uma vontade enorme de comprar uma daquelas máquinas de costura pequenininhas pra fazer umas coisas com feltro e tecidos coloridos. O que não falta na web é inspiração!

terça-feira, maio 05, 2009

1, 2, 3.

Ai ai ai...sempre me dá um frio na espinha quando ouço falar da sequência de um filme que gostei. Ainda há pouco vi que em breve estréia nos cinemas A Night at The Museum 2. Até ai tudo bem, o que me assustou mesmo foi ler sobre o lançamento de Ice Age 3. Morri de rir no primeiro, gostei do segundo mas estou com medo que eles tenham perdido a graça neste terceiro. Ou seja, quem viver verá. Por outro lado, meu filho certamente irá gostar, ele adora dinossauros!

Em compensação, às vezes eles acertam. Assisti recentemente Madagascar 2 com meu filho e gostei mais do que do primeiro filme. E olha que eu ameeeeeeeeei o primeiro filme. I like to move it, move it! Tenho até os bonequinhos aqui em casa, sério. Ainda falando da Dreamworks, ontem revi Kung Fu Panda com meu filho. Na verdade, nunca sei dizer ao certo quem curte mais os filmes infantis, se eu ou meu filho. Só sei que Po Panda me conquistou. E sim, a Dreamworks já anunciou para 2011 uma nova versão das aventuras do Panda e seus amigos. Lá vamos nós de novo pro cinema!!!

Há anos descobri que uma das grandes vantagens de se ter filhos é que a gente tem a oportunidade de ser criança de novo. Assistir filmes infantis sem culpa. Comprar livros cheios de ilustrações, uma mais linda do que a outra. Comprar baldes de pipoca no cinema. Tomar sorvete. Ir ao parque de diversões. Melhor ainda, ir à Disney e chorar de emoção ao assistir à Main Street Parade (aconteceu comigo).

Mas vou parar por aqui porque daqui a pouco vocês vão achar que pirei de vez, né?

Benjamin etc.

Como tenho ficado muito em casa, estou conseguindo aos poucos colocar em dia os filmes. Ou melhor, tentando porque ver tudo é uma missão impossível (que eu deixo pra Anna, rsrsrsrs). Revi alguns filmes e assisti outros que estava querendo ver há tempos. Revi Eric Rohmer (fica pra outro post), e com F. assisti um Woody Alleen dos antigos (e muito bom) que eu não me lembro de ter visto antes: Love and Death. 70% Woody Allen e 30% Monty Phyton, confiram vocês mesmos! E revimos ainda outro filme do diretor, Melinda and Melinda. O filme é dividido em duas versões da mesma estória: tragédia e comédia. Muito bem bolado! Dos filmes que ainda não tinha visto, assisti finalmente o excelente Entre les Murs (francês), Anche Libero Va Bene (italiano) e o curioso Darjeeling Limited. Assisti ainda The Curious Case of Benjamin Button, grande perdedor do Oscar, como a mídia fez questão de anunciar por aqui (jornalista é bicho implicante, né?). É que o filme Slumdog Millionaire, considerado o underdog da Cerimônia do Oscar, acabou faturando quase tudo!


Só digo que pra grande perdedor da noite, o filme (baseado num conto de Scott Fitzgerald) não é nada ruim. Pra quem já assistiu, ele lida com a questão do tempo e principalmente do que fazemos (ou não) com ele. O que fazemos com nossos sonhos, oportunidades perdidas, o tempo que não volta mais e por ai vai. Como todo mundo a essas alturas já leu aqui e ali sobre o filme, só vou dizer que no final da estória a gente quer acreditar que a vida vale a pena (e vale mesmo). A gente quer (leia-se precisa) acreditar que podemos decidir o rumo de nossas vidas. A cada dia, a cada escolha que fazemos ou (justamente) deixamos de fazer. E a gente se dá conta que a vida nos oferece inúmeras oportunidades pra ser feliz...pena que nós nem sempre percebemos. E que cabe a nós decidir o que queremos fazer da nossa vida.


Benjamin tem a grande vantagem de já ter nascido com a sabedoria dos velhos. Sabedoria que nós levamos uma vida inteira pra adquirir, e muitos de nós nem assim! É aquela velha estória, se a gente soubesse quando era jovem tudo que sabe hoje teria tomado outras decisões, teria feito tudo diferente. O que não é tão simples como parece. Afinal, nós somos as escolhas que fizemos. Somos os caminhos que percorremos. Se é que vocês entendem onde estou querendo chegar. O paradoxo é que se não tivéssemos feito essas escolhas (mesmo aquelas que nos trazem remorsos e pesam no coração), não teríamos a sabedoria que hoje temos. Em suma, não seríamos quem somos.


De resto, hoje acordei com vontade de divagar. Ou isso, ou ando com saudades de mim mesma...Se é que alguém entende o que quero dizer.



Tecnologia do Blogger.

Cinema Especial: Chick Flicks



Esta semana comprei um livro tão bacana sobre filmes que decidi compartilhar aqui no blog, ainda mais porque filmes e livros são a minha grande paixão! O livro é entitulado CHICK FLICKS, Movies Women Love e foi escrito por duas jornalistas, Jo Berry e Angie Errigo. Ambas autoras vem com ótimas recomendações, Jo Berry trabalhou no Guardian e contribuiu no The Rough Guide to Cult Movies, entre outros. E Angie contribuiu em The Rough Guide to the Lord of the Rings.

O livro é uma agradável surpresa e lista mais de 600 filmes, divididos por categorias como Meeting Mr. Right, Life´s a Bitch, Bad Girls, Working Girls, The Ties that Bind. Altamente recomendado. Segue uma lista com alguns títulos selecionados por mim pra vocês terem uma idéia.

Meeting Mr. Right (romantic comedies)
1. When Harry Met Sally
2. Annie Hall
3. Benny and Joon
4. Bridget Jone´s Diary
5. Down With Love
6. How to Lose a Guy in 10 Days
7. Love Actually
8. Sliding Doors
9. The Truth About Cats and Dogs
10. You´ve Got Mail

Life´s a Bitch (dramas and melodramas)
1. The Bridges of Madison County
2. Dance with a Stranger
3. Falling in Love
4. Far from Heaven
5. Girl, Interrupted
6. The Horse Whisperer
7. An Officer and a Gentleman
8. Someone to Watch over Me
9. Autumn in New York
10. My Life Without Me

Bad Girls (wicked ladies in drama, action and adventure)
1. All About Eve
2. Body Heat
3. Thelma and Louise
4. Heavenly Creatures
5. Kill Bill 1 e 2
6. Nikita (Luc Besson)
7. Fatal Attraction
8. Lolita
9. Thirteen
10. White Pallace

Ties that Bind (mothers, daughters, sisters and gals)
1. Fried Green Tomatoes
2. Steel Magnolias
3. Ordinary People
4. Pieces of April
5. Places in the Heart
6. You Can Count on Me
7. Crimes of the Heart
8. The First Wife´s Club
9. Divine Secrets of the Ya-ya Sisterhood
10. Hannah and her Sisters

Do jeito que eu gosto...ou quase.

Fim-de-semana passado foi do jeito que eu gosto...ou melhor, quase. Eu não ía à Haia desde final de março, antes da operação. E o tempo prometia praia, então eu estava bastante animada. E foi bom, teve tapas. Teve cinema. Teve praia no sábado. Teve até a minha favorita Feira de artes manuais, que visito pela terceira vez este ano. Mas teve também briga besta de namorados (e quem nunca brigou que atire a primeira pedra). E teve dores na coluna sábado à noite e domingo de manhã, então fui obrigada a cancelar a praia de domingo pra ficar em casa descansando. Ao menos fui tomar sol no parque ali na esquina - que diga-se de passagem, é um dos meus lugares favoritos na cidade (meu lado bicho-grilo não resiste, hehehe). Em suma, daqueles parques que eu gosto de frequentar quando preciso colocar a cabeça em ordem ou simplesmente estar só.

Como passei três noites em Haia, segunda de manhã ainda deu pra fazer uma feira no badalado (e intransitável no fim-de-semana) Haagse Markt antes de pegarmos o trem pra Amsterdã. F. tirou folga para me acompanhar na consulta ao neurocirurgião então aproveitamos pra almoçar na Bijenkorf antes de ir ao hospital. O melhor da estória é que precisei ir ao banheiro, onde tive a maior s-u-r-p-r-e-s-a do ano! O banheiro do segundo andar da famosa loja de departamentos é LUXO só. Acreditem se quiserem (e eu quase não acreditei no que meus olhos viam), cada banheiro individual tem uma vitrine com uma Blythe!!! E como o banheiro estava vazio, eu não resisti e abri e fechei todas as portas pra olhar as tais bonecas. Eram umas 12 bonecas, cada uma com cor de cabelo e outfit diferente. Eu obviamente não queria mais sair daquele banheiro! A má notícia é que eu estava sem a minha câmera digital. A boa notícia é que achei uma foto no Flickr. Então deixo aqui um registro do banheiro mais l-u-x-u-o-s-o da cidade de Amsterdã...rsrsrsrsrs. Não tem fã de Blythe que resista uma visita.



PS. E sim, estou oficialmente liberada para nadar!

Numa nota mais leve


Depois do post anterior, achei conveniente postar uma amenidade. Então decidi compartilhar algumas dicas de scrapbooking, que é um hobbie que tem sido uma grande terapia para mim nos últimos tempos. Na verdade, acho que todo hobby que se preze é uma espécie de terapia: arteterapia.

Mas vamos às dicas! Para os veteranos em scrapland (como Lilly, Isabella e Tábia), o que eu vou dizer não chega a ser novidade. Mas não deixa de ser uma boa dica, ainda mais pra quem ainda está experimentando com scrapbooking como eu. A palavra mágica é reciclar. A dica nr. 1 é aproveitar ao máximo seu material de scrapbooking, como os famosos e inevitáveis restos de papel, fitas, flores e outros enfeites pra fazer cartões e otras cositas (foto acima)! A dica nr. 2 é aproveitar cartolina de embalagens e pacotes postais e usar para fazer mini-albums, em vez de comprar chipboard. Em suma: quanto mais criatividade, menos gastos!

Eu mesma comprei um papel tão lindo, mas tão lindo - My Mind´s Eye, uma de minhas linhas favoritas atualmente - que comecei a fazer um mini-album (minha paixão) e acabei usando os restos do papel pra fazer cartões...e acabei fazendo até um marcador de livros! O resultado vocês podem conferir nas fotos.

Menção honrosa


E não é que ganhei mais um selinho! Dessa vez da Norma, do blog 909 noites insones (não confundir com Noites em claro, rsrsrsrs). E fiquei muito honrada em saber que este blog não apenas diverte como faz pensar. Eu procuro escrever aqui tudo que mantém meu coração e mente ocupados (e não é pouca coisa, né gente?). Acontecimentos do dia-a-dia, coisas boas e ruins, amenidades e desabafos. Sem falar nas dicas de cinema e livros, claro. Tudo sem maiores pretensões, porque não sou nem pretendo ser escritora, nem muito menos crítica de cinema! Só sei que tem épocas em que estou mais quieta e contemplativa. Outras em que decido botar a boca no trombone e questionar tudo...aí não sobra pedra sobre pedra! Tem épocas em que o pessimismo toma conta dos meus dias. E tem ainda épocas em que acredito (ou quero acreditar) que se as coisas ainda não deram certo, é porque ainda não chegaram ao fim...ou algo assim. E tem aquelas épocas em que me dá um bloqueio danado e não consigo escrever sequer um post (acho que todo blogueiro já passou por essa experiência).

De resto, já disse e repito: eu escrevo não apenas porque gosto mas porque preciso. E todo mundo já sabe que meu blog não é apenas um hobby que me dá muito prazer mas também a terapia mais barata que já fiz nesta vida! Então voltem sempre, caros leitores...o que seria de mim sem vocês?

Sobre a tal felicidade


Não chega a ser novidade. Li mais uma vez numa revista o que já havia lido em outras fontes. Cada vez mais pesquisas comprovam que a felicidade está nos genes! Isso mesmo, caros leitores. A felicidade é, antes de mais nada, uma questão genética. Em outras palavras, uma vez Poliana, sempre Poliana. E quem não nasceu com esta predisposição pra ver o lado bom de tudo (Go Polly Go) vai ter de aprender a ser otimista na marra. E sim, eu sei bem do que estou falando (queria não saber mas sei).

Então sabe aquela pessoa que vive sempre alegre? Sempre de bem com a vida, chova ou faça sol? Predisposição genética, meus amigos, (mera) predisposição genética! Assim como aquela pessoa melancólica, para a qual cada dia traz pequenas e grandes batalhas a serem vencidas. Aquela pessoa cuja vida mais parece uma montanha-russa de emoções. Fato é que algumas pessoas são mais resistentes ao stress - sem falar que existem vários níveis de stress nesta vida - e não se abatem facilmente. Sorte delas!

Eu já tinha compreeendido isso há algum tempo...mais especificamente depois da terceira depressão clínica, quando entendi de uma vez por todas minha mãe e suas eternas mudanças de humor (é, a ficha caiu). Os cientistas também já entenderam há tempos que um temperamento otimista ou pessimista é uma questão de herança genética - assim como a tendência à depressão e outras doenças mentais, já que estamos falando do assunto. Então quem tem a sorte de ser premiado com uma boa combinação de genes, segue sorridente pela vida, sem grandes preocupações. Já quem tem uma combinação ruinzinha, descobre desde cedo que ser feliz é uma arte. Para essas pessoas, ser feliz requer esforços diários - por mais contraditório que isso pareça.

Mas não venham me chamar de fatalista. Prefiro ser realista. Eu simplesmente acredito que muito do que a gente é já vem de berço. Algumas características podem e devem ser mudadas. Outras características são parte intrínseca de quem somos e de como interagimos com o mundo ao nosso redor. A gente pode até tentar mudar essas características essenciais mas é difícil! Não impossível, mas difícil. E por isso existem hoje em dia tantos psicólogos trabalhando com terapia cognitiva. Eu mesma recomendo!

Agora durma-se com um barulho desses.

Coraline

Ontem finalmente assisti Coraline de Henry Selick. Até então só havia assistido o trailer do filme e estava louca pra conferir, ainda mais porque li o livro do Neil Gaiman. E porque gostei de Nightmare before Christmas, do mesmo diretor. O F. implicou com Coraline porque, diferente de Nightmare before Christmas, o filme não foi escrito nem produzido pelo Tim Burton - e ele é fã nr.1 do Tim Burton. Mas eu gostei muito e o Liam também (talvez menos do que eu but anyway).

Um mundo de sonhos e pesadelos, um universo paralelo em que nem tudo é o que parece e onde tudo é bom demais pra ser verdade. Coraline é uma menina inteligente e muito curiosa. Seus pais vivem trabalhando atrás de seus computadores e nunca tem tempo pra dar atenção à menina. Então um belo dia ela descobre uma porta e sua vida muda para sempre. Ao abrir a porta, ela entra num túnel que a leva até uma nova casa. Igualzinha à sua casa, com um segundo pai e uma segunda mãe. Só que estes não apenas têm todo o tempo do mundo pra ela, como a mãe vive preparando refeições deliciosas na cozinha (a outra mãe nem cozinhava porque vivia ocupada demais). Mas aos poucos Coraline descobre que nem tudo é o que parece e começa a sentir saudades de seus pais verdadeiros...e aí é que começa o pesadelo! Pesadelo ou sonho, só sei dizer que fiquei fascinada com o visual do filme. Belíssimo.

Sushi for beginners





Dizem que filho de peixe, peixinho é...então ontem decidimos conferir e levamos o Liam num restaurante japonês pela primeira vez. E claro, sentamos perto da esteira rolante porque a parte mais divertida é ver os sushis desfilarem na sua frente! Pois vou dizer que o menino conseguiu a façanha de ir a um sushi bar e se entupir de panquecas!!! Isso mesmo, como o restaurante é muito frequentado por crianças que vem acompanhar os pais, eles tiveram a idéia de colocar uns rolinhos de panqueca com banana e morango...Assim os adultos podem degustam tranquilamente seus sushis enquanto as crianças se distraem! Não deixa de ser uma boa idéia, mas eu continuo preferindo os sushis, claro.

Então confesso que ainda não fiquei convencida. Ele comeu panqueca umas quatro vezes e ao todo 3 sushis (eu devorei facilmente uns 15, como de costume). Bem verdade que Liam ganhou pontos extras por comer o sushi com palitinhos! Considerando-se que foi a primeira vez, ele já sabe segurar os palitos melhor do que eu...ou seja, o menino promete!

Corners of my kitchen!




Inspiration board (kitchen)

Santa paciência!



Então voltei à fisioterapia hoje e ouvi novamente a palavrinha mágica que tenho ouvido regularmente nas últimas semanas: paciência. Só pra vocês terem uma idéia de como sou impaciente...Ontem mesmo fui ao centro da cidade por volta de 13hs. levar meu filho no atelier de pintura. Só voltei pra casa às 18hs porque aproveitei o tempo bom pra ir nuns cafés e dar uma passada em duas das minhas lojas favoritas. A primeira obviamente, é uma livraria (The English Bookstore) e como o nome já diz, vende livros em inglês a preços convidativos...great bargain store, what can I say! Como já estava ali mesmo, decidi passar na XENOS em frente. A XENOS é uma daquelas lojas onde você compra porcarias a preços módicos, sempre com novidades nas prateleiras! Então você sempre volta pra casa com alguma tralha...eu ontem comprei duas canecas de bolinhas (minha obsessão, aguardem post), uma rosa e outra azul.

Anyway...voltando ao assunto do post. Cheguei em casa obviamente cansada e fui direto me deitar (porque a gente pode falar o que quer mas o corpo não deixa mentir). A verdade é que quero voltar logo a nadar, quero emagrecer e por ai vai. Mas o que a fisioterapeuta deixou bem claro - e não apenas ela, admito - é que o mais importante agora é a recuperação. O resto vem depois! E eu aqui doida pra vida voltar ao normal, pra eu voltar a nadar e colocar a dieta em ordem. O que só me faz concluir - espero que de uma vez por todas - que paciência é uma virtude que ainda preciso aprender nesta vida.

Mas agora vocês vão me dar licença que eu vou me deitar no meu quarto cor-de-rosa com colcha com estampa de flores e bolinhas!!! Hoje e amanhã me dei castigo e não saio mais de casa.

Much Better than Bridget Jones

Sabe aqueles livros que você vê sempre nas livrarias mas nunca se dá o trabalho de folhear? Até que um dia resolve dar uma chance ao coitado, o devora em dois dias e então você se pergunta: como é que eu não li isso antes?!!

Melissa Bank é assim. Ela é a autora americana que inspirou uma leva infindável de títulos de chick lit...gênero cuja heroína mais famosa é, sem dúvida, a Bridget Jones do título deste post (quem não leu o diário, muito provavelmente deve ter assistido o filme). Pois para meu grande alívio, as protagonistas dos livros da Melissa são muito mais inteligentes do que a Bridget Jones. Que diga-se de passagem, lembro ter me irritado profundamente quando li o livro na época do seu lançamento. A impressão que tive foi algo assim: que perua é esta que passa mais da metade do livro contando calorias, unidades alcóolicas e cigarros? Ou seja, não exatamente um exemplo para nós mulheres emancipadas e inteligentes deste planeta...

Mas voltando à Melissa Bank, meu encontro com a autora foi pura obra do acaso. Recentemente, encontrei The Wonder Spot (2005) numa feira de rua por 50 centavos (isso mesmo) e decidi comprar depois de ler na capa do livro uma crítica de ninguém menos que Zadie Smith (autora do badalado e premiado White Teeth, entre outros). Assim sendo, por causa da recomendação de um dos maiores nomes da literatura inglesa atual (sem exageros), decidi conferir. E confesso que não li, mas devorei o livro. E não é que ontem no sebo esbarrei com o livro de estréia da autora, o bestseller The Girls´ Guide to Hunting and Fishing (1999)? Sim, o tal livro que nunca dei a menor bola, ironia das ironias! Como havia acabado de devorar The Wonder Spot, decidi emendar e ler o primeiro (eu tenho dessas manias).

A verdade é que as estórias são meio parecidas, as protagonistas idem mas os livros continuam sendo muito bons. Situações típicas - e por isso mesmo bastante reconhecíveis - de mulheres comuns tentando se estabelecer profissionalmente e (man)ter um relacionamento amoroso, nem sempre com os melhores resultados. A vida como ela é. Algumas situações inusitadas e outras hilárias, uma boa dose de autocrítica, sem nunca chegar às beiras da autocomiseração. Humor seco, observações inteligentes e tiradas dignas de um roteiro de cinema. Em suma, confiram!

E eu que reclamei há exatas 2 semanas que estava sem a menor concentração pra ler, já estou terminando o terceiro livro (no more reader´s block)!!! O primeiro foi o intrigante (e irritante) The Private Lives of Pippa Lee. O livro não é ruim mas a personagem me irritou tanto que decidi nem comentar por aqui pra não ficar chato. Bem verdade que por razões muito diferentes da Bridget Jones. Desconfio que por ter me identificado fortemente com Pippa em alguns aspectos...Sad but true.

Dia das mães


Ontem foi Dia das Mães e aproveitei a desculpa pra sugerir um brunch num dos melhores hotéis da cidade, o tradicional Krasnapolsky, localizado na praça Dam. É que eu já tinha ouvido falar do tal brunch no jardim de inverno (um salão especial chamado Winter Tuin) e estava curiosa. Então lá fomos eu, F. e Liam degustar um brunch. Porque a dieta a gente sempre pode começar de novo na segunda-feira, hehehe.

Como não podia deixar de ser, o bufê era bastante variado. Entre as opções havia desde o café continental (pães, croissants, patisserie), English Breakfast (scrambled eggs, bacon & sausages) até as panquecas americanas com maple syrup que eu adoro e não comia há séculos! Além, é claro, dos famosos poffertjes (mini-panquecas holandesas), frutas, sucos, iogurtes, cereais, etc.

Depois de comer, demos uma passada na Bijenkorf ali do lado (a maior e mais completa loja de departamentos da cidade), onde é sempre um prazer perambular, nem que seja só pra olhar as novidades. E eu aproveitei que estava no centro pra dar uma passada rápida no meu sebo favorito enquanto F. e Liam iam à loja de CDs. Porque se o meu hobby é ler, o da cara metade é música...eu até brinco com ele que a minha rival não é outra mulher e sim a música! Ele carrega o iPod por toda parte e até tocar em banda ele toca.

Last but not least, o que mais me deixou feliz (além das guloseimas, obviamente) foi ver meu filho andar de mãos dados com o F. na rua. Fico sempre feliz ao ver como os dois se entendem bem, pra mim é um grande alívio saber que tudo acaba bem. E no final das contas, não há presente melhor do que a companhia das pessoas que a gente ama.

Inspiração para dias de chuva








Chove há dois dias aqui em Amsterdã, nem sinal da primavera que tivemos semana passada. Eu morrendo de tédio, fui na boa e velha HEMA aqui da esquina comprar bloco de desenho pro meu filho. Aproveitei a desculpa e comprei ainda umas tortinhas de maçã pra acompanhar o café...não adianta, dia de chuva sempre me dá vontade de comer uma coisa gostosa!

De qualquer forma, não vim aqui pra falar de guloseimas e sim deste site maravilhoso, cheio de ilustrações e trabalhos de vários artistas. A verdade é que além de scrapbooking, ando cada vez mais interessada em artesanato em geral. E com uma vontade enorme de comprar uma daquelas máquinas de costura pequenininhas pra fazer umas coisas com feltro e tecidos coloridos. O que não falta na web é inspiração!

1, 2, 3.

Ai ai ai...sempre me dá um frio na espinha quando ouço falar da sequência de um filme que gostei. Ainda há pouco vi que em breve estréia nos cinemas A Night at The Museum 2. Até ai tudo bem, o que me assustou mesmo foi ler sobre o lançamento de Ice Age 3. Morri de rir no primeiro, gostei do segundo mas estou com medo que eles tenham perdido a graça neste terceiro. Ou seja, quem viver verá. Por outro lado, meu filho certamente irá gostar, ele adora dinossauros!

Em compensação, às vezes eles acertam. Assisti recentemente Madagascar 2 com meu filho e gostei mais do que do primeiro filme. E olha que eu ameeeeeeeeei o primeiro filme. I like to move it, move it! Tenho até os bonequinhos aqui em casa, sério. Ainda falando da Dreamworks, ontem revi Kung Fu Panda com meu filho. Na verdade, nunca sei dizer ao certo quem curte mais os filmes infantis, se eu ou meu filho. Só sei que Po Panda me conquistou. E sim, a Dreamworks já anunciou para 2011 uma nova versão das aventuras do Panda e seus amigos. Lá vamos nós de novo pro cinema!!!

Há anos descobri que uma das grandes vantagens de se ter filhos é que a gente tem a oportunidade de ser criança de novo. Assistir filmes infantis sem culpa. Comprar livros cheios de ilustrações, uma mais linda do que a outra. Comprar baldes de pipoca no cinema. Tomar sorvete. Ir ao parque de diversões. Melhor ainda, ir à Disney e chorar de emoção ao assistir à Main Street Parade (aconteceu comigo).

Mas vou parar por aqui porque daqui a pouco vocês vão achar que pirei de vez, né?

Benjamin etc.

Como tenho ficado muito em casa, estou conseguindo aos poucos colocar em dia os filmes. Ou melhor, tentando porque ver tudo é uma missão impossível (que eu deixo pra Anna, rsrsrsrs). Revi alguns filmes e assisti outros que estava querendo ver há tempos. Revi Eric Rohmer (fica pra outro post), e com F. assisti um Woody Alleen dos antigos (e muito bom) que eu não me lembro de ter visto antes: Love and Death. 70% Woody Allen e 30% Monty Phyton, confiram vocês mesmos! E revimos ainda outro filme do diretor, Melinda and Melinda. O filme é dividido em duas versões da mesma estória: tragédia e comédia. Muito bem bolado! Dos filmes que ainda não tinha visto, assisti finalmente o excelente Entre les Murs (francês), Anche Libero Va Bene (italiano) e o curioso Darjeeling Limited. Assisti ainda The Curious Case of Benjamin Button, grande perdedor do Oscar, como a mídia fez questão de anunciar por aqui (jornalista é bicho implicante, né?). É que o filme Slumdog Millionaire, considerado o underdog da Cerimônia do Oscar, acabou faturando quase tudo!


Só digo que pra grande perdedor da noite, o filme (baseado num conto de Scott Fitzgerald) não é nada ruim. Pra quem já assistiu, ele lida com a questão do tempo e principalmente do que fazemos (ou não) com ele. O que fazemos com nossos sonhos, oportunidades perdidas, o tempo que não volta mais e por ai vai. Como todo mundo a essas alturas já leu aqui e ali sobre o filme, só vou dizer que no final da estória a gente quer acreditar que a vida vale a pena (e vale mesmo). A gente quer (leia-se precisa) acreditar que podemos decidir o rumo de nossas vidas. A cada dia, a cada escolha que fazemos ou (justamente) deixamos de fazer. E a gente se dá conta que a vida nos oferece inúmeras oportunidades pra ser feliz...pena que nós nem sempre percebemos. E que cabe a nós decidir o que queremos fazer da nossa vida.


Benjamin tem a grande vantagem de já ter nascido com a sabedoria dos velhos. Sabedoria que nós levamos uma vida inteira pra adquirir, e muitos de nós nem assim! É aquela velha estória, se a gente soubesse quando era jovem tudo que sabe hoje teria tomado outras decisões, teria feito tudo diferente. O que não é tão simples como parece. Afinal, nós somos as escolhas que fizemos. Somos os caminhos que percorremos. Se é que vocês entendem onde estou querendo chegar. O paradoxo é que se não tivéssemos feito essas escolhas (mesmo aquelas que nos trazem remorsos e pesam no coração), não teríamos a sabedoria que hoje temos. Em suma, não seríamos quem somos.


De resto, hoje acordei com vontade de divagar. Ou isso, ou ando com saudades de mim mesma...Se é que alguém entende o que quero dizer.