tag:blogger.com,1999:blog-324754512024-03-23T18:44:43.165+01:00Noites em claroDivagações, desabafos e especulações de uma mente inquietaBeth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.comBlogger898125tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-81891959813148050222014-08-10T16:46:00.001+02:002014-08-24T08:45:27.729+02:00Voltei.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDMFzxrjO1EGPUC0Rc6Y3hQlAUTmCJ0yj9GsGP0Dv-L9lfRHQGzML40omCSZYq1wEs0mq0LiZQoV9xkQZdXJ_eUB8QJ9UmPuVPqKqDQec_qfDMWRHMTkWPhnFWwIvdvoUxARPNQg/s1600/woody+allen5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
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<a href="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT6a3wpEz5X2FIET6BZ9GmZGVfn4K5ExwHt9NrjqvZWhv_lz_G5" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="280" src="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcT6a3wpEz5X2FIET6BZ9GmZGVfn4K5ExwHt9NrjqvZWhv_lz_G5" width="400" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi54YV9NVR6G5DlZPXTqiFc1b3rpcm0WoCgrJK9lhjobnPI83gieZgGmYzhPQqQHc1et8mTJh1qXtqulRWqLt35r0U0VLA84pDQzeN7aebCytUu1EOkvT3b2o92d6cN2i0E9GGiQQ/s1600/tabs_open.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
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Ou melhor, vou tentar voltar porque fiquei mais de 3 meses sem postar no blog! Algo que nunca aconteceu antes e eu nem sei como explicar. Só sei que a vida segue, as semanas passam, os meses passam e quando a gente se dá conta o verão já está acabando!<br />
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Vou tentar colocar em dia o que aconteceu nos últimos meses - e não apenas os livros, filmes e séries de tv que assisti (viciei nas séries <b>The Killing </b>USA, <b>Orange is the New Black</b> e <b>Community</b> - uma mais diferente do que a outra).<br />
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Começando pelo começo, ou melhor, pelo que eu acho mais relevante (afinal o blog é meu, certo?). Estou tomando <b>lítio </b>há cerca de cinco meses e começo a perceber algumas melhoras. Em geral, os efeitos ficam mais óbvios um ano após iniciar o tratamento. Mas tenho observado que tenho andado mais tranquila, menos ansiosa em relacão às coisas que não deram certo e que eu não tenho a capacidade de mudar porque a vida é complicada mesmo. Acho que estou mais "desencucada", embora ainda tenha meus dias ruins. Mas felizmente os dias ruins tem sido menos frequentes, e isso já é uma grande vitória. Quem sofre de distúrbios mentais sabe que cada vitória é um grande passo rumo a felicidade. O único aspecto negativo é que o lítio parece ter "bloqueado" o meu lado criativo: tanto escrever aqui no blog como fazer scrapbooking, que era meu hobby e espero que continue sendo! Mas não posso ter certeza porque na primavera/verão eu geralmente abandono os hobbies e só volto a me dedicar a eles no outono/inverno. Só achei chato mesmo foi ter parado de escrever - porque escrever sempre foi a minha válvula de escape!<br />
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De resto, a vida é curta demais pra gente se estressar com coisas que não pode mudar. E no final das contas, ainda tenho meu filho e meu namorado para tornar minha vida mais colorida! Por falar em namorado, o pai dele faleceu sexta passada, depois de meses sofrendo de câncer (a doença foi detectada em estágio avançado). E isso sempre mexe com a gente, de uma ou outra forma. Ainda mais porque na mesma sexta meu tio levou alta do hospital, onde ficou internado na UTI por três semanas, primeiro devido a um infarto e depois complicações pulmonares...a vida tem dessas coisas: uns morrem, outros se recuperam, outros nascem. E com o passar dos anos e acúmulo de experiência, a nossa noção de morte vai mudando.<br />
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Enfim, a vida segue. Volto logo pra contar mais novidades.<br />
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<br />Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-46353025384283718352014-04-27T16:04:00.003+02:002014-07-26T21:21:13.753+02:00Divagações sobre a vida virtual<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid1-a0fUQQiWRMIybdfyF1THrpnf1zXtiBLaT5Hqc2F8QlSWqcVQiSl4NY5N8hl4ldBjrytG7_xj839Te6wkdNau-Er7ZYHJABw0M5syZppxpBHvA7AWouUoOjPxIG59MfEjE8LQ/s1600/do.more.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid1-a0fUQQiWRMIybdfyF1THrpnf1zXtiBLaT5Hqc2F8QlSWqcVQiSl4NY5N8hl4ldBjrytG7_xj839Te6wkdNau-Er7ZYHJABw0M5syZppxpBHvA7AWouUoOjPxIG59MfEjE8LQ/s1600/do.more.jpg" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhabgF0tu8sLhxgVNxxtUD9cesrkgOKRwEGn6bFsWmA8SKF2ahacpVnXGeSiCaP3WB62xKwP85VciTgJcWOwrjVInDjiwuNRQ-5TGi3OR9ZVuYJrsB8xBV_5GDvp78Od0sQsSL7BA/s1600/sunday_reading.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
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Minha vida pode andar de cabeça pra baixo (e anda mesmo) mas a vida virtual vai de vento em popa - talvez até porque tenho precisado de distração. Tentar "domar" esta mente inquieta é das tarefas mais árduas, ainda mais porque fui obrigada a parar o lítio por duas semanas (decidi que de agora em diante eu vou escrever o que eu quiser aqui).<br />
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Mas voltando ao assunto deste post: depois do blog, <b>Facebook, Pinterest</b>,<b> Twitter</b> (tenho conta há anos mas não uso), <b>Good Reads</b> (onde registro todas as minhas leituras porque a memória anda cada dia mais precária), arrumei um novo vício: <b>Instagram</b>! Sei que o Instagram não é mais novidade pra muuuuuuita gente, mas eu já andava "viciadinha" demais no Pinterest e decidi não arriscar. Até que o meu filho instalou "por engano" o Instagram no meu iPhone e voilà...não deu outra.<br />
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Entrei há dois dias no Instagram e ainda estou tentando entender a diferença entre as diferentes redes (sou velha mesmo, tá gente?). O Facebook obviamente é mais do que um site de fotos, o Pinterest é um site onde você coleciona suas imagens favoritas de outros usuários. Eu mesma tenho 51 boards com todos os tipos de imagens, apenas um desses boards contém fotos tiradas por mim mesma: Made by Me.<br />
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No mais, enquanto o Instagram é ideal pra quem curte <b>fotografia</b>, o Pinterest é mais uma fonte de inspiração para pessoas criativas - e eu me inspiro demais naquilo ali! Minha mãe iria gostar do Pinterest mas certamente iria amar o Instagram porque ela amava fotografar. Pessoas, plantas, flores, paisagens. Nunca saiu do país, nunca fez nenhuma daquelas viagens extraordinárias que vemos no <i>time feed </i>do Facebook - ela simplesmente fotografava os detalhes do dia-a-dia. Ela encontrava poesia naquilo que estava ao seu redor. E para mim, isso é que diferencia um verdadeiro fotógrafo de alguém brincando de tirar e postar fotos no <i>iPhone</i>. Ela tinha mesmo era uma velha (e pesada) NIKON, daquelas onde você tinha que ajustar tudo manualmente, para cada foto. E depois esperar quase uma semana pra ir buscar as fotos na loja!!!<br />
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Pra finalizar, o que eu acho legal no Instagram (desculpem o óbvio) é que ele é uma plataforma para compartilhar fotos feitas por você, pedacinhos do seu dia-a-dia, uma
espécie de <b>diário visual</b>. É um lugar para compartilhar com os amigos as pequenas alegrias de cada dia (<i>elas ainda existem</i>). E isso vai ser um grande exercício para mim nos próximos tempos: <i>tentar resgatar pequenos momentos de felicidade. </i>Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-33020402363648639822014-04-21T15:14:00.000+02:002014-04-21T15:33:18.212+02:00The Book Thief<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<img border="0" closure_lm_94791="null" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrFxXCvoKfu42oS9uT-FC-ghXoAooHt-dexK6f9i-odOBBSpyGF2SdIyUO52Wx1ONigHabxWD-7MWSgi2RxsakpgFjz-rKOxn4jlwMc9yjsrpcnR2CD3IfLFto_CNk9qKhQj3NHg/s1600/burned_books.jpg" height="240" uta="true" width="320" /></div>
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Não resisti e voltei...É que ontem aproveitei o Domingo de Páscoa com filho e namorado e fomos finalmente conferir "<b>The Book Thief</b>". Não li necessariamente resenhas do filme (evito ler ANTES de assistir o filme), mas li e adorei o livro há uns dois anos (leia <a href="http://bethblue.blogspot.nl/2011/01/1-guerra-2-livros.html" target="_blank">aqui</a>) e confesso que estava apreensiva. É que sou chata mesmo e sempre fico apreensiva quando mais uma adaptação para o cinema é feita de um dos "meus" livros. Nesse caso eu tinha visto o trailer antes e como a produção era a mesma de <b>Life of Pi </b>(outro que li e admito gostei do filme), fiquei mais aliviada.</div>
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Voltando ao filme em questão, a estória se passa na Alemanha no período da Segunda Guerra Mundial, a página negra na história do país e da humanidade. A estória tem dois protagonistas. <b>Liesel</b>, uma menina judia que é adotada por um casal alemão depois que o irmãozinho morre e os pais (provavelmente) são enviados para um campo de concentração. E<b> Max</b>, um jovem judeu que uma noite bate na porta dos pais adotivos de Liesel pedindo abrigo. Ele está muito doente, e o casal apesar de ter pouco dinheiro, decide cuidar dele porque afinal, o pai do rapaz deu a sua vida pela do pai adotivo de Liesel em outra guerra (a Primeira Guerra Mundial). Antes de morrer, o pai de Liesel prometeu que cuidaria de seus filhos ou mulher caso algo viesse a acontecer com eles. E assim não pensa duas vezes quando Max vem pedir ajuda. Na verdade são três protagonistas, se considerarmos o narrador da estória: <b>A Morte</b>. Ela mesma, este personagem que todos iremos encontrar mais cedo ou mais tarde. E e a presença dela inevitavelmente percorre todo o livro ( e filme).<br />
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Se o pano de fundo da estória é o nazismo, o filme é centrado na estória da improvável amizade de uma menina que roubava livros e um jovem judeu que amava as palavras. Quando Liesel é adotada pelos pais alemães e é enviada para a escola (ela devia ter uns 11 anos na época), ela nem sabia escrever seu nome e foi logo vítima de <i>bullying </i>na escola. Pois não só ela aprendeu a ler e escrever como se transformou em uma leitora voraz que chegava a roubar livros pelo simples prazer da leitura. E mais tarde, torna-se escritora (como vemos no final do filme, mas não vou contar mais pra não estragar).<br />
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Outro momento importante na vida de Liesel é quando ela faz amizade com a mulher do prefeito. A mãe de Liesel - uma mulher aparentemente brava mas com um coração de ouro - lava e passa roupas para o prefeito da cidade, e quando um dia sua esposa descobre que Liesel adora ler, ela apresenta a biblioteca particular deles para a menina. Liesel fica fascinada com todos aqueles livros e a partir daí começa outra amizade importante na vida da menina. Ela sempre volta à mansão do prefeito para ler livros e quando um dia o prefeito decide que ela não é mais bem-vinda, ela não vê outra opção senão pegá-los emprestados escondido!<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ7vw9iWmzsoXOc5GawloTXDrmCmWfgNdQqtMi3OvX4307LjtFmvog3EazaE49bVT_Y6I-pOcRWB01mZMwhGWJe4F1-hfy7y0tVWiY7p2_apTLYJBZGpYjAU2qEdvTrA0oKSyAvA/s1600/max_liesel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" closure_lm_127088="null" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ7vw9iWmzsoXOc5GawloTXDrmCmWfgNdQqtMi3OvX4307LjtFmvog3EazaE49bVT_Y6I-pOcRWB01mZMwhGWJe4F1-hfy7y0tVWiY7p2_apTLYJBZGpYjAU2qEdvTrA0oKSyAvA/s1600/max_liesel.jpg" height="181" uta="true" width="320" /></a></div>
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Para mim, uma das partes mais lindas do filme é quando vemos Liesel sentada ao lado de Max no porão lendo estórias para o amigo doente. O jovem está as beiras da morte e são as estórias de Liesel que o mantém vivo. Felizmente ele se recupera e quando Liesel faz aniversário, ele oferece a ela um presente simbólico que irá mudar sua vida. Um livro com páginas em branco, para ela escrever suas próprias estórias!</div>
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Enfim, <b>The Book Thief </b>é mais do que uma estória de judeus e nazistas - é uma estória de amizade, de sobrevivência e perseverança em tempos difíceis E também uma estória de amor pelos livros...Eu recomendo a todos que assistiram ao filme que leiam também o livro! Porque se a adaptação para o cinema ficou muito boa, o livro é muito melhor...</div>
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Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-87438008731315843772014-04-17T14:39:00.000+02:002014-04-17T14:59:33.393+02:00Espero que passe logo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<img border="0" closure_lm_399274="null" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSVvnyhTIKFxiO3pYTzMxqWP_I-R1qJWUuMQj-JWI247p94yK1KsA4KeS8U0TcYvNuA3lu9KcMCIyInLe8oAerrriK7jJi3hclY8Iv-vMzU_3Wma4SWimlp1dvlZEKJ498RSsjIQ/s1600/girl_reading.jpg" height="320" uta="true" width="270" /></div>
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Pela primeira vez em anos de blog, perdi totalmente a vontade de escrever e de compartilhar. Tenho passado por um período delicado e precisado cuidar melhor de mim mesma. Tenho tentado buscar a vida lá fora, afinal é primavera, a minha estacao favorita! E tenho tirado (ou tentado tirar) férias virtuais, na medida do possível. É que eu sempre serei aquela pessoa nadando contra a corrente, aquela pessoa que fala coisas que incomodam, questiona tabus quando os outros preferem calar. Mas tem dia que cansa, viu? E eu tenho pensado duas vezes antes de entrar em determinadas discussões ou situações porque preciso poupar a minha energia para coisas e pessoas mais importantes!<br />
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Sem falar que estou há quase duas semanas com uma dor horrível no braço esquerdo e só comecei tratamento com anti-inflamatório esta semana (eu e a médica pensamos que a dor ia passar mas não passou). Numa escala de 1a 10, a dor é 8 (principalmente de noite quando me deito na cama, tenho dormido muito mal). Pior que esta dor, só mesmo a dor da hérnia de disco, que operei há 6 anos (aquela era mesmo 10, até morfina tomei). E convenhamos, quando a gente sente dor, é muito difícil manter o bom humor. Ando muito cansada, fisicamente mesmo (o cansaço mental é velho conhecido). E pra complicar, o tal medicamento (Diclofenac) não interage bem com o litio (é perigoso mesmo) que iniciei em março, então tive de parar o lítio pra poder tomar o anti-inflamatório mas prioridade é prioridade!<br />
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Mas deixa eu mudar de assunto porque não quero falar só de doenças e medicamentos e a minha vida felizmente ainda é muito mais do que isso. Tenho lido muito: estou terminando de ler <b>The Universe Versus Alex Woods</b>, certamente um dos melhores livros deste ano e que espero ainda comentar por aqui. Tenho assistido bons filmes tanto em casa quanto no cinema. No telão assisti <b>Nebraska,</b> <b>American Hustle</b>, <b>Her</b> e <b>Suzanne</b>, um pequeno filme francês daqueles pouco conhecidos mas que eu curto (adoro um bom drama francês e fiquem avisados: os franceses fazem drama como ninguém). Mais do que filmes, tenho assistido séries de tv...decidi rever todas as temporadas de <b>Frasier, </b>minha série favorita de todos os tempos (leia mais <a href="http://bethblue.blogspot.nl/2011/05/meu-psiquiatra-favorito.html" target="_blank">aqui</a>). E tenho tomado doses diárias de Comedy Central, além dos favoritos Family Guy e American Dad, descobri uma série nova chamada <b>Bob's Burger </b>(tem episodios inteiros no<i> YouTube</i>). Enfim, a gente vai como pode.<br />
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De uma coisa eu tenho certeza: saúde física e mental é o mais importante que existe nesta vida. E quando uma ou ambas andam abaladas, a gente precisa (re)definir as prioridades e se cuidar bem porque ninguém vai cuidar da gente! Então desculpem aí o sumiço...espero que seja apenas (mais) uma fase! Quando a inspiração e a disposição voltarem, eu volto a escrever por aqui.<br />
<br />Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-80921990853130233242014-03-20T20:32:00.001+01:002014-03-20T20:32:16.643+01:00Puxa vida<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN74nWbDlqvo2t6pNNMYnzgcD0rCjQwgXg78BRGZOE3z9I16LDbspNvSZ_0brt9nNNQdECenGo8E2GLJSzd1AJ6bgaT8cx5uy4SA5KpsTydCNvIo1RnnahZmiGWXw0Rb8qTJjDpA/s1600/rumi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN74nWbDlqvo2t6pNNMYnzgcD0rCjQwgXg78BRGZOE3z9I16LDbspNvSZ_0brt9nNNQdECenGo8E2GLJSzd1AJ6bgaT8cx5uy4SA5KpsTydCNvIo1RnnahZmiGWXw0Rb8qTJjDpA/s1600/rumi.jpg" height="200" width="200" /></a></div>
Não quero ser aquela velha ranzinza (alguns me acham "chata" mas não se pode agradar a gregos e troianos, né?). Mas puxa vida, eu até tento mas ainda me decepciono com o ser humano...Exemplo recente foi meu post anterior, que foi lido por muitos (muitos mesmo, porque eu posso ver as estatísticas do Google e o número de visitas foi acima da média) e comentado por poucos. Até mesmo pessoas que eu pensei que iriam comentar, amizades da blogosfera...Aí eu pensei: é assunto delicado e complexo, nem todo mundo sabe o que dizer. Mas sabe, tem horas que a gente gostaria de uma certa interação, de umas palavras de apoio.<br />
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A verdade é que pensei muito antes de me expor, mas acabei publicando o tal post do diagnóstico porque no final das contas, eu continuo sendo eu mesma e às vezes tenho mais necessidade de dividir algo do que de me poupar. E sinceramente, espero que o post tenha sido útil para algumas daquelas pessoas que leram, talvez pessoas que como eu ficaram anos mudando de terapia e medicamento até receber o diagnóstico correto.<br />
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Enfim, sei lá. Vai ver ando mesmo carente...sinto falta de alguém pra compartilhar esta batalha, mas cheguei à conclusão de que esta batalha eu terei de lutar sozinha - como aliás já venho fazendo há anos.<br />
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O que tem me salvo é o F., companheiro que nunca me abandona. E uma amiga de longíssima data que atura meus altos e baixos há quase 30 anos. E meu filho, que é meu maior tesouro...embora ele também esteja passando por uma fase difícil (adolescência).<br />
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O que tem me salvo são meus livros, minhas leituras que me transportam para outros mundos, outras vidas, outras realidades. Os filmes, que tem sido parte da minha vida desde a adolescência. E minha criatividade, meu canal de expressão.<br />
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Ou seja, a vida é assim mesmo e não adianta reclamar, né? Cada um com suas batalhas e cada um vivendo como dá. Eu já aprendi muito mas ainda tenho muto a aprender. Tenho de aprender a esperar menos das pessoas. Aprender a dar (mais) valor aqueles que me amam em vez de sofrer com perdas do passado. Porque os que se foram só se foram porque era para ser assim. As pessoas que ficam na vida da gente, ficam por uma razão.<br />
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Bom, acho que era só isso...Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-38740792729492150542014-03-13T15:34:00.001+01:002014-03-17T15:30:08.066+01:00O novo diagnóstico<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Pra quem percebeu o meu sumiço (de vez eu quando eu sumo pra reorganizar as idéias), voltei - então senta que lá vem estória! Pra falar a verdade, eu pensei um bocado se devia ou não publicar isso aqui mas como eu sou eu, já viu! Eu não tenho papas na língua.<br />
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Em novembro, como todo fim de ano, tive mais uma crise pesadíssima (comentei <a href="http://bethblue.blogspot.nl/2013/12/eu-ando-triste.html" target="_blank">aqui</a>). Dessa vez tive até de mudar de tratamento (terapia e medicamento) e desde então, tive duas longas conversas com o novo psiquiatra...que finalmente sacou o que os anteriores não sacaram. Tá sentado? O novo psiquiatra reveu meus diagnósticos anteriores de depressão e borderline e concluiu que sou um caso clássico de <b>Bipolar II</b> (ou seja, nada de borderline tá gente?) . Pra ser sincera, nem cheguei a ficar surpresa com o novo diagnóstico, porque sempre desconfiei disso (e subitamente a ficha caiu e muita coisa passou a fazer sentido). O problema é que eu mesma não tinha informação suficiente sobre a tal doença...então complicou, né?<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXvQcD37EnSZGot3ocN42Y-JAAnZ9-DaHGmIF6Xt_kgBH_TD3jtdKYgkG9_4JjZXhcvM0j_O9WqF36tUMK3bDWA33BPtbw4aWXsJBL7w-5_vE3V_51xPgKzxcqCVZbm1b5P0Kd-g/s1600/bipolar.cycling.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXvQcD37EnSZGot3ocN42Y-JAAnZ9-DaHGmIF6Xt_kgBH_TD3jtdKYgkG9_4JjZXhcvM0j_O9WqF36tUMK3bDWA33BPtbw4aWXsJBL7w-5_vE3V_51xPgKzxcqCVZbm1b5P0Kd-g/s1600/bipolar.cycling.jpg" height="320" width="256" /></a></div>
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Explicando para os leigos (e pra quem estiver interessado no assunto), existem dois tipos de bipolar: I e II. <b>Bipolar I</b> é o quadro clássico do maníaco-depressivo e se caracteriza por ciclos alternados de <b>depressão </b>e <b>mania</b> (e em casos mais graves, <b>psicose</b>). Geralmente a primeira crise ocorre lá pelos 18 anos e é tão grave que o paciente precisa ser hospitalizado. Eu conheço uma pessoa assim, e ela toma lítio há mais de 20 anos (e virou minha <i>coach </i>nesta nova fase de medicamento pois eu comecei a tomar lítio semana passada). Dito isso, <b>Bipolar I </b>é o tipo mais fácil de ser diagnosticado.<br />
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Já <b>Bipolar II</b> (meu "novo" diagnóstico), a pessoa sofre períodos de depressão grave com períodos de <b>hipermania</b> (irritabilidade, agitação mental e um certo grau de "entusiasmo" que não são graves o bastante para serem classificados como <b>mania</b>). O problema é que o paciente com <b>Bipolar II </b>geralmente só busca ajuda quando está deprimido - porque quando a pessoa está na fase animada está tudo bem e todo mundo está feliz, né? Infelizmente, no Bipolar II as crises de depressão são mais frequentes do que a hipomania. Outro aspecto que dificulta o diagnóstico é que alguns sintomas típicos - como falar ininterruptamente e aceleradamente ("metralhadora"), agitação mental, insônia, irritabilidade e impulsividade - muitas vezes são confundidos com<b> ADHD (Attention Deficit Hyperactive Disorder)</b>...o que diga-se de passagem, aconteceu inúmeras vezes comigo! Principalmente os holandeses, que valorizam o silencio e o temperamento introvertido e reservado. Se no Brasil o meu temperamento " extrovertido" e " falante" nem incomoda tanta gente assim (embora também incomode), aqui na Holanda eu incomodo muito. Eu simplesmente não me encaixo na cultura holandesa...<br />
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No meu caso, foi uma <b>longa jornada</b> até chegar a este diagnóstico. Os últimos dez anos tem sido uma jornada dolorosa com todo tipo de problemas, desde no campo profissional até nos relacionamentos e amizades (quem costuma ler este blog sabe disso). Acho que mais perdi do que fiz amigos aqui na Holanda nos últimos 20 anos (a grande vantagem é que só ficaram mesmo os amigos de verdade). Várias terapias, psicólogos, 3 ou 4 psiquiatras, 3 antidepressivos diferentes (Effexor, Prozac e Cymbalta sendo do que dos tres o que salvou a minha vida foi sem duvida o Prozac) .Fora isso, fiz dois tratamentos prolongados numa clínica daqui (no primeiro recebi o diagnóstico de depressão e no segundo o diagnóstico de borderline). E ano passado, depois que o terceiro antidepressivo deixou de ter efeito (uma situação horrível que só desejo ao meu pior inimigo), minha médica me encaminhou para outra clínica renomada aqui em Amsterdam e desde então estou sendo tratada por um novo psiquiatra. Com um novo medicamento, o velho e conhecido lítio, usado com sucesso no tratamento bipolar há mais de 50 anos.<br />
<br />
Portanto, quando eu digo que a minha vida é cheia de <b>altos e baixos</b>, podem acreditar que não estou exagerando. E sabem de uma coisa? Quase ou tão ruim quanto esta doença é a ignorancia alheia. E foi por isso que decidi escrever este post. Quem sabe um dia as pessoas acordam.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpdZivKSr0oJ_qznViTw1LIwh05Xe3iuyGmWQaA436u0ssXIu6MHC8-ZjT3yvnD6FapH1S9hMhpht_CyJW8WXjIF9DqDpGBnkgF-gkS9KDRCD-z8BSeD1aO2kVqZ3AHYfkLzxb5g/s1600/bipolar.cycling.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhic9ppuRRavmZU3RULggvGXusKkXYs6opmuSAfhtKmzStJPvUyi6DKS2x0HxtFRrIDpwGtTf4PoSNw0Ai25iKuhBG-KDwh2D1YNTrNAn4HXZ1vUXkQ-nB93WNjwv6UZOAezr2FBw/s1600/bipolar_ignorants.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhic9ppuRRavmZU3RULggvGXusKkXYs6opmuSAfhtKmzStJPvUyi6DKS2x0HxtFRrIDpwGtTf4PoSNw0Ai25iKuhBG-KDwh2D1YNTrNAn4HXZ1vUXkQ-nB93WNjwv6UZOAezr2FBw/s1600/bipolar_ignorants.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
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<br />Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-53113089061252479762014-02-25T13:44:00.001+01:002014-02-25T13:44:23.216+01:00Only Lovers Left Alive<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2u1FYzOOyaGW2YQG4_ZNDy5fsaUm8cYFppfVE0LKIXTLeDp8ezPNwJ820H-Ph9s5HvNp3Xp38wCbqanvjU3VcHlquMgcuNXSwNd0Ahk23lUh24jHrylaGTcUboeNtzi2uD3ChdQ/s1600/jarmush.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2u1FYzOOyaGW2YQG4_ZNDy5fsaUm8cYFppfVE0LKIXTLeDp8ezPNwJ820H-Ph9s5HvNp3Xp38wCbqanvjU3VcHlquMgcuNXSwNd0Ahk23lUh24jHrylaGTcUboeNtzi2uD3ChdQ/s1600/jarmush.jpg" height="239" width="320" /></a></div>
<br />
Eu sou suspeita pra falar porque sou fã de <b>Jim Jarmush </b>desde <b>Strangers than Paradise</b> (1984), <b>Coffee and Cigarettes </b>(1986) e <b>Down by Law </b>(1986). No tempo em que ele era um garoto prodígio de 20 e poucos anos e seus filmes viravam <i>cult </i>no Festival de Cannes. E já se passaram 30 anos desde Strangers than Paradise, filme que me traz lembranças de tempos distantes...quando eu ainda morava no Brasil e frequentava assiduamente o <b>Cineclube Estação Botafogo</b>!<br />
<br />
Mas voltando ao filme em questão:<b> Only Lovers Left Alive</b> é mais do que uma estória de vampiros - é uma ode à música, à literatura e à fotografia. O filme é um verdadeiro colírio para os olhos...belas imagens e uma trilha sonora que reflete a atmosfera do filme. O ritmo do filme é lento, propício à estória de vampiros que vivem uma eternidade através dos séculos e de diversos continentes (EUA-Europa-África).<br />
<br />
Acima de tudo, temos aqui uma estória de vampiros diferente, quase sem sangue. Jarmush optou por aprofundar temas existenciais como a eternidade e o amor. A sabedoria que apenas pode ser obtida com o passar dos anos e com as experiências acumuladas. E quem vive neste planeta há mais de três séculos deve ter acumulado alguma sabedoria, né?<br />
<br />
Os protagonistas são <b>Eve </b>(atuação impecável de Tilda Swanton) que vive em Tangers, Marrocos e <b>Adam</b>, <i>punk rock star </i>que vive em Detroit, EUA. Adam tem surtos de melancolia e uma relação problemática com os "mortais". Quando Eve percebe que ele está deprimido, ela não hesita e pega um avião em Tangers para Detroit. O reencontro dos dois acaba sendo perturbado pela visita inesperada da irmã caçula de Eve, que tem o hábito de deixar rastros por onde anda...<br />
<br />
Embora Eve tenha vivido três longos séculos da história da humanidade e Adam "apenas" 500 anos, eles se complementam de forma harmoniosa. Ela vive para os livros, ele vive para a música. Dois vampiros conectados por um amor imortal.<br />
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<br />Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-16890104331462046452014-02-13T16:26:00.001+01:002014-02-13T17:38:55.665+01:00Blogueiras em crise<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyhyMiVZ2R-MpeGwulVr4SO553WTh1P6dJYb8OEyyw_SB9ZiFAb1G6o_klqonVA84dEQ3H9CIGqiQoSaajR7__tMFqAOkg79_zkmBmXdho1PDWaJcNiXvG5no6mSk3fuMFVsmHTQ/s1600/criticism.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyhyMiVZ2R-MpeGwulVr4SO553WTh1P6dJYb8OEyyw_SB9ZiFAb1G6o_klqonVA84dEQ3H9CIGqiQoSaajR7__tMFqAOkg79_zkmBmXdho1PDWaJcNiXvG5no6mSk3fuMFVsmHTQ/s1600/criticism.jpg" height="197" width="200" /></a></div>
<br />
O que eu gosto mesmo neste mundo dos blogs é ver que não estou sozinha. É ver que tem gente por este mundo afora que sente e pensa como eu. E assim eu não me sinto tão estranha e com a (eterna) sensação de estar sempre nadando contra a corrente. Porque blogueiro que se preza também tem suas crises. A começar pelo famoso <i>writer´s block. </i>Bloqueio de escrita não é só coisa pra escritor, sabiam? Porque se for pensar bem, toda blogueira tem um pouco de escritora. Toda blogueira precisa escrever, precisa das palavras para interagir com os outros (não necessariamente seus leitores mas já é um bom começo). E chega um dia que ela se questiona se vale a pena se expor, se o preço a ser pago vale a pena.<br />
<br />
A gente passa a maior parte do tempo buscando o equilíbrio, tentando conciliar nossa necessidade de escrever com o grau inevitável de exposição (não se iludam, tudo na vida tem seu preço). Eu mesma já passei por todas as fases. No inicio do blog eu era aquela pessoa ingenua e escrevia como quem escreve um diário, pra mim mesma (bons tempos aqueles). Até que os seguidores começaram a chegar (embora eu ainda tenha relativamente poucos em comparação com algumas estrelas da blogosfera), a gente começa a pensar duas vezes antes de fazer mais aquele desabafo. A gente começa a pensar duas vezes antes de se expor para desconhecidos. A gente se questiona se vale mesmo a pena arriscar mais uma polêmica. Em outras palavras, a gente vira macaco velho...<br />
<br />
E aí vem a famosa crise: desistir do blog? fechar o blog apenas para convidados? Eu passei por essa crise no ano passado, ainda passo em dias ruins. Até que leio um post do tipo desabafo de uma amiga blogueira. As duas últimas foram a minha querida Priscila do <b>Devaneios e Metamorfoses</b> (que escreveu <a href="http://devaneiosemetamorfoses.blogspot.nl/2014/02/reflexoes-de-uma-entressafra.html" target="_blank">este </a>post que poderia ter sido escrito por mim, sem tirar nem por). E a minha blogueira <i>nerd </i>favorita, a Luana do <b>Hunfs</b>, que assim como muitos, cansou (<a href="http://murphymeama.blogspot.nl/2014/02/cansei.html" target="_blank">aqui)</a>. E ambas estão cobertas de razão. E eu me sinto menos sozinha e grata a elas por terem compartilhado.<br />
<br />
Quem lê este blog - são poucos mas são leitores fiéis - sabe que eu tenho uma relação de amor e ódio com uma certa rede social. Porque eu acho muito dificil ser genuíno quando existem regras rígidas de comportamento. Regras sobre o que pode e o que não pode ser dito. Como a regra implícita de que não se deve falar de problemas (afinal, todo mundo é feliz o tempo todo). Não se pode falar, não se pode desabafar, reclamar muito menos. E bola pra frente que atrás vem gente!<br />
<br />
E é justamente aí que entra o papel dos blogs. Porque em um blog, quem faz a regra é o blogueiro que escreve. Se ele quer escrever um post pessoal, escreve e pronto! Se ele vai ou não arcar com as consequências, o problema é dele. Se ele quer postar fotos bonitinhas e textos inspiracionais, tá bom também. Tem público pra todo tipo de blog (e não apenas para os populares blogs de viagem). E é justamente isso que eu admiro na blogosfera: sua <b>diversidade</b>. Porque sinceramente, nem todo mundo curte ver todo santo dia fotos de pessoas sorrindo em suas viagens, ou grupos de pessoas se divertindo em uma festa ou restaurante, o novo carro ou o que fulano jantou ontem. Muitos de nós sabemos (e aceitamos) que a vida é muito mais do que isso. Nós queremos ir além e descobrir (desvendar) a realidade por trás destas paisagens. Mas há um preço a ser pago.<br />
<br />
Moral da estória: <b>ter blog pessoal não é para os fracos. </b>Porque ser autêntico no mundo de hoje é uma das tarefas mais difíceis que uma pessoa irá (ou não) realizar em sua vida. Boa sorte para quem decidiu embarcar nesta viagem. E muita coragem pra continuar sendo quem você é, independentemente do que os outros acham ou deixam de achar!<br />
<br />
Quanto a mim, só sei ser eu mesma.<i></i><br />
<br />
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<br />Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-90447065195590328642014-02-12T18:46:00.002+01:002014-02-12T18:50:47.298+01:00Mixed Media: a primeira experiência<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikoBMWkyCTHisWoXESm-lM_uYnQxY0zdh7kZPklGuoSw_jVneN4kbKUuf59PdeYM23ct05cnv999sTmxBTgcoxyJoZflhqwdh5MTRKZvWzE9kRKyFZdQT1FTHwAjPmgeZDN0eTEg/s1600/foto.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikoBMWkyCTHisWoXESm-lM_uYnQxY0zdh7kZPklGuoSw_jVneN4kbKUuf59PdeYM23ct05cnv999sTmxBTgcoxyJoZflhqwdh5MTRKZvWzE9kRKyFZdQT1FTHwAjPmgeZDN0eTEg/s1600/foto.JPG" /></a></div>
<br />
Sábado passado finalmente participei do esperado workshop de <b>Mixed Media </b>que havia reservado em dezembro. O curso é dado numa aconchegante lojinha de artesanatos em Amsterdam, onde são oferecidos vários tipos de workshop para pequenos grupos. E eu como ando "cismada" com Mixed Media (ainda mais agora com o <b>Pinterest</b>), não resisti e fui!<br />
<br />
Verdade seja dita, achei 80 euros por cinco horas de aula (de 10 às 15hrs) um pouco caro...lanchinho incluído na hora do almoço mas poucas instruções. Claro que a idéia do workshop é 'orientar" a(o) aluna(o) na descoberta de sua criatividade, sem intervir no processo individual. Ou seja: o artista é você! Nada é obrigatório, tudo é permitido. Sem falar que em arte não há "errado" nem "certo" (ou melhor, até há mas isso é outra discussão). Mas eu senti falta de instruções mais específicas de como usar as tintas, por exemplo. Eu já mexo há tempos com papel e sei combinar cores e padrões sem problemas. Mas tinta é terreno novo pra mim. E foi pensando nisso que me inscrevi nesse worskshop.<br />
<br />
Agora eu vou contar um segredo: o que eu aprendi lá no sábado eu poderia ter aprendido com o meu filho aqui em casa! Porque eu posso ser criativa mas Liam é o verdadeiro artista - até comentei isso lá. Ele desenha muito bem desde os seis anos de idade, já fez um ano e meio de atelier de pintura no zoológico da cidade (e como bom artista, diz que não aprendeu nada lá e eu acredito). Liam aprendeu a desenhar sozinho, aprendeu perspectiva sozinho, sombra e tudo mais. Acima de tudo, ele gosta de fazer <i>sketching </i>com lápis, quanto mais realista melhor. Aos oito anos desenhava dinossauros, depois foram baleias, golfinhos e tubarões, depois leões, girafas...mais tarde foi a vez dos tucanos, águias e outros pássaros. E tudo isso sozinho, por conta própria. Como todo artista que se preze!<br />
<br />
Quanto a mim, tenho <b>surtos de criatividade </b>e muita vontade de aprender. Gostei da tela acima, do material escolhido (tecidos, pedacinhos de papel de parede com textura de bolinhas, letras cortadas de revistas, fitas, etc). Mas não fiquei safisteita na hora de pintar o tal café e a espuma (digamos que a minha idéia inicial era uma xícara de <i>cappuccino</i>). E acreditem se quiser, Liam mal viu a minha tela e logo achou o erro. Ele me deu uma verdadeira aula de técnica de pintura (perspectiva, profundidade), usando praticamente as mesmas palavras da professora lá no workshop! Filho artista é assim. <br />
<br />
Moral da estória, da próxima vez que eu for mexer com tinta ou mixed media, foi aproveitar o artista que tenho aqui de casa pra me dar dicas! Sem brincadeira.Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-40524096856527173722014-02-06T14:48:00.000+01:002014-02-12T18:56:30.794+01:00A primeira colagem<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQZCPePXUPOm6Qwp2P2qP_2H462bejtYB4IhTrjNe6Z6U71C-_U-OiNKjET-DzDStOojWntg0IMS6UZv3Bp50OL_jhQ4afFwjJbq0Y-2zhrSmJgBzI_awuTjwd20NuBIKLU3ttqg/s1600/sun_collage.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQZCPePXUPOm6Qwp2P2qP_2H462bejtYB4IhTrjNe6Z6U71C-_U-OiNKjET-DzDStOojWntg0IMS6UZv3Bp50OL_jhQ4afFwjJbq0Y-2zhrSmJgBzI_awuTjwd20NuBIKLU3ttqg/s1600/sun_collage.JPG" /></a></div>
<br />
Eu ando expandindo a minha criatividade cada dia mais além dos
cartões que tanto adoro fazer (e até vendi um bocado de cartões no natal
passado). A verdade é que amo PAPEL e por isso meu primeiro interesse
não podia ser outro senão o <i>scrapbooking</i>.<br />
<br />
Só que pra mim, <i>scrapbooking</i>
sempre foi muito mais do que páginas com fotos. Eu sempre preferi os
mini-álbuns, por exemplo. E cartões, claro. Ou seja, eu emprego as
técnicas que aprendi eu mesma e vou inventando uma novidade aqui e ali.
Marcadores de livros, caderninhos de notas e por aí vai.<br />
<br />
Ultimamente tenho me interessado muito por<b> mixed media</b>.
Ando espiando no Pinterest, folheando livros e finalmente tomei a
coragem de me matricular num workshop! O workshop é amanhã e não vejo a
hora de colocar a mão na massa - literalmente. Pra quem não sabe, <b>mixed media</b>
(como o própria nome sugere) é o uso combinado de vários materiais.
Entre eles: vários tipos de tinta (aquarela. acrílico, óleo), gesso,
papel, carimbos, pedaços de tecido, medalhas, moedas e tudo o mais que a
imaginação permitir.<br />
<br />
Uma das técnicas mais usadas é a <b>colagem</b>.
A boa e velha colagem com a qual muitos de nós tem seu primeiro contato
na escola maternal...pra nunca mais! Eu mesma me lembro vagamente de
ter feito alguma colagem no atelier do colégio Bennett. Assim como
fizemos aulas de pintura, papier marché, costura e até culinária! Na
minha época era assim.<br />
<br />
Mas voltando à colagem, em janeiro resolvi passar uma tarde chuvosa fazendo <b>arte(terapia) </b>com
uma amiga brasileira que também mora aqui. E não sei porque cargas
d'água me veio a idéia de tentar fazer umas colagens com papel de
revista. Saímos picando um monte de revistas e a idéia foi se formando
até que surgiu este sol aí encima - em pleno inverno holandês!<br />
<br />
Pra
ser sincera, fiquei bem satisfeita com o resultado da minha primeira
colagem. Tão satisfeita que acabei engatando e fiz na mesma tarde uma
outra colagem, desta vez de uma árvore. Só que a segunda colagem ficou,
digamos assim, "inacabada" (ou esta é a sensação que tenho até hoje).
Enquanto que o sol...ficou exatamente como a imagem que eu tinha na
minha cabeça. Vai entender? <br />
<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiPZZpyCx60YP7OpI1iv37mZ_BP2tybS_lm1l4FSuatrOEb_Yk_nbEWi2SUvBWjyPK4ZaxgNubSZBI5X-OYbfff1NctKQ_ow0imkfJAk1Y0cc2XdQXh5DSZFrQUOhjQIzAcQxzog/s1600/tree_collage.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiPZZpyCx60YP7OpI1iv37mZ_BP2tybS_lm1l4FSuatrOEb_Yk_nbEWi2SUvBWjyPK4ZaxgNubSZBI5X-OYbfff1NctKQ_ow0imkfJAk1Y0cc2XdQXh5DSZFrQUOhjQIzAcQxzog/s1600/tree_collage.JPG" /></a></div>
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<br />Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-53248691595948648852014-02-03T14:55:00.002+01:002014-02-03T15:03:33.061+01:00The Buddha in the Attic<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzEM9JoG1jrz92NGUDky0EwmDAvJfodFFs8rpMgllgwS1aDbP0xJM7I3lyHEOUM41vQRW87UdL5CsRkLwiDIkY1sJLeiyHxtoI5HZx2n5TFlLoG4SNbwmtSrXDGIpqX89n2S9aEw/s1600/The-Buddha-in-the-Attic.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzEM9JoG1jrz92NGUDky0EwmDAvJfodFFs8rpMgllgwS1aDbP0xJM7I3lyHEOUM41vQRW87UdL5CsRkLwiDIkY1sJLeiyHxtoI5HZx2n5TFlLoG4SNbwmtSrXDGIpqX89n2S9aEw/s1600/The-Buddha-in-the-Attic.jpg" /></a></div>
<br />
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Como todo inverno, tenho lido muito este ano...em janeiro li 5 livros, sem falar em umas histórias em quadrinhos excelentes (entre elas, duas do Daniel Clowes: <a href="http://bethblue.blogspot.nl/2014/01/quadrinhos.html" target="_blank"><b>Mr. Wonderful </b></a>e <b>Wilson</b>). Ontem acabei de ler um livro que estava na fila de espera há mais de ano.<br />
<br />
O livro se chama <b>The Buddha in the Attic </b>(2011) e conta uma estória desconhecida por muitos...e por isso mesmo, uma estória comovente e que precisa ser contada. Trata-se da vida de imigrantes japonesas que foram para os EUA pouco antes da <i>Segunda Guerra Mundial</i>. Elas eram apelidadas de "<b>picture brides</b>" e saíam em navios do Japão já casadas com japoneses que haviam emigrado para os EUA em busca de uma vida melhor (<i>land of milk and honey </i>blablabla). Ou seja, noivas de encomenda.<br />
<br />
Esta estória me comoveu justamente por contar uma estória que não lemos nos livros de História...trata-se da estória dos perdedores, digamos assim. E todo mundo sabe que a História é escrita pelos vencedores. Nesse caso, vemos como essas mulheres japonesas são exploradas pelos próprios maridos (e pelos fazendeiros americanos), que as importam para trabalharem dia e noite nas plantações e ajudar nas colheitas anuais. Vemos como essas mesmas mulheres são maltratadas pelos maridos, que não as levam em consideração nem se preocupam com seu bem-estar (com raríssimas exceções). Homens que colocam a mulher pra trabalhar do lado deles nas plantações e à noite ainda esperam que ela faça a janta, dê banho nos filhos, passe as roupas, etc. A famosa "jornada dupla" (que muitas mulheres fazem até hoje, verdade seja dita). Mulheres passivas que vivem vidas miseráveis à sombra de seus maridos e filhos. E como se não bastasse, ainda são discriminadas pelos americanos por serem de outra raça.<br />
<br />
Mais especificamente, a parte da estória que eu não sabia é sobre a população de japoneses nos EUA durante a Segunda Guerra Mundial. Esses imigrantes trabalhadores passaram a ser vistos como <b>inimigos </b>da noite para o dia. Muitos foram levados para campos de trabalho forçado onde preparavam alimentos para as tropas americanas. Outros foram enviados de volta para o Japão sem aviso prévio, com direito a apenas uma mala e só. A grande maioria nem teve tempo de encerrar seus negócios ou se despedir de amigos. Enfim, um drama desconhecido de muitos mas que não deixa de ser um drama!<br />
<br />
Eu confesso que amo romances de imigrantes (ïndia, Japão, China) porque eu mesma também levo uma vida de imigrante há 20 anos. Então sempre leio sagas de imigrantes e comento aqui no blog. Sem falar que ando apaixonada por escritores japoneses, desde meu favorito <b>Murakami </b>até <b>Ruth Ozeki</b>, a revelação do ano passado, que comentei <a href="http://bethblue.blogspot.nl/2013/11/melhor-livro-do-ano.html" target="_blank">aqui</a>. Pois <b>Julie Otsuka</b>, como Ruth Ozeki, também é filha de japoneses. E assim como Ruth Ozeki, (sobre)vive entre duas culturas distintas, a japonesa e a americana.<br />
<br />
Leitura altamente recomendada!<br />
<br />
<br />Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-40384196992106360012014-01-29T18:28:00.004+01:002014-01-30T20:16:35.064+01:00O primeiro boné<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYQ2xF-auK3QYWz6BgQTKWlxfJLrbJGrxMrEBLCSeEbXnArlM6Sx3CTRofAmR2yYyxbloZiYCK2F6v5hRkPPI5fLvbQB9m6LEa6Dy8_K8ReM0gq_fYk4eosREOGbzYLQVKHghJfQ/s1600/Liam_pet.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYQ2xF-auK3QYWz6BgQTKWlxfJLrbJGrxMrEBLCSeEbXnArlM6Sx3CTRofAmR2yYyxbloZiYCK2F6v5hRkPPI5fLvbQB9m6LEa6Dy8_K8ReM0gq_fYk4eosREOGbzYLQVKHghJfQ/s1600/Liam_pet.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
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De um dia pro outro, sem aviso prévio a gente se dá conta de que o filho realmente entrou na adolescência. Aqui em casa a ficha caiu de uma vez por todas ontem!!! Pra quem não sabe, tenho um "aborrescente" em casa, que completará 14 anos em abril. Mas nem vou reclamar porque ele nem tem dado trabalho ainda...fora o fato de estar "respondão" mas eu também era "respondona" então "<i>aqui se faz, aqui se paga</i>". E sim, eu tenho de ficar encima (sou chata mesmo) com o dever de casa que os adolescentes odeiam..porque senão não rola, simples assim. <br />
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Mas voltando ao boné do título: ontem Liam comprou seu primeiro boné...aqui todos os meninos de 10 a 18 anos (creio eu) estão usando estes bonés de times de basquete profissionais (<b>Made in USA</b>). Como se não bastasse, a moda é usar o negócio de trás pra frente. Pior que isso, só aquele jeans caindo na bunda e que deixa a mostra a cueca boxer (de preferência da marca <i>Bjorn Borg</i>). Detalhe é que embora a escola não tenha conseguido ainda proibir as tais calças, o uso de boné é terminantemente proibido. Resultado: todos os adolescentes tem uma coleção invejosa de bonés, que colocam no pátio assim que saem da escola. De trás pra frente, claro.<br />
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Liam "cismou" com o tal <b>Chicago Bulls </b>- ao menos posso me orgulhar e dizer que ele sabe exatamente o que quer - e entramos em várias lojas até achar o tal modelo. O boné é preto e não amarelo ou vermelho porque preto combina com tudo, né? Por falar em combinar com tudo, meu filho finalmente começou a se preocupar mais com as roupas - em geral as meninas começam muito mais cedo. Verdade seja dita, nem eu nem o pai estimulamos o consumismo de marcas. Assim sendo, Liam nunca fez questão de tênis de marca: ele vai na loja de artigos esportivos, escolhe um modelo na liquidação e pronto. Usa o mesmo par por meses até furar!!! Sorte minha, porque a grana é curta e eu não tenho a menor intenção de dar meu rico dinheirinho pra uma multinacional como a Adidas, Nike ou sei lá o quê...se tem uma coisa que ensinamos a este menino é não dar valor pra marcas...só que a adolescência chegou né, gente?!!<br />
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Mãe de adolescente sofre.<br />
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<br />Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-42003076647138562642014-01-15T13:10:00.001+01:002014-01-15T15:58:00.113+01:00La Grande Belezza<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEZjVqyhueIxMnIKou0zBiOfsQDGQmE4C9V8jg8KXGRjldXDyAkr28FT6468Z8WT-UgLDus6yZs9engi6QCZOOI8NDUaTp-XrW9BU-XRxs1oyWWu5KQpKMzGa2cq2i64SAaVnPZg/s1600/grande_belezza.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEZjVqyhueIxMnIKou0zBiOfsQDGQmE4C9V8jg8KXGRjldXDyAkr28FT6468Z8WT-UgLDus6yZs9engi6QCZOOI8NDUaTp-XrW9BU-XRxs1oyWWu5KQpKMzGa2cq2i64SAaVnPZg/s320/grande_belezza.jpg" width="320" /></a></div>
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Prometi a mim mesma escrever mais sobre filmes este ano...porque verdade seja dita, assisto muitos filmes bons e alguns excelentes. Daqueles que eu saio do cinema com sensação de dever cumprido e alma lavada. E sim, vontade de compartilhar...<br />
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O primeiro filme do ano foi assim. <b>La Grande Belezza,</b> do diretor italiano Paolo Sorrentino foi eleito por público e crítica aqui na Holanda como o MELHOR FILME DE 2013 no circuito de cinemas de arte (o circuito que frequento há mais de 30 anos, desde os tempos que morava no Rio e o Cineclube Estação Botafogo era a minha segunda casa).<br />
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Faltam palavras pra descrever as imagens da tela. Um filme magistral, majestoso e acima de tudo, uma homenagem não apenas ao cinema italiano de <i>Fellini </i>(uma das muitas referências que permeiam o filme) como à sétima arte em sua melhor forma.<br />
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Mais do que um filme, mais do que mera diversão, uma verdadeira experiência cinematográfica. Enfim, cinema da melhor qualidade. Não percam!<br />
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<br />Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-59894686834170119302014-01-06T19:42:00.004+01:002014-02-19T12:46:18.033+01:00Leituras para 2014<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsjnK_H7XHqC9nv179L45tItU9P0e-D2zSYKOg4Pcgh_nhrFw5o0CQfPuS8rDf4roxkULMTgJ63nF9CpSYa8qjA3OasjUWAvCllghHCU6nkSI9AjLYU-fB_WVJU67-Yt5cmrvHGQ/s1600/leituras_ENG.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsjnK_H7XHqC9nv179L45tItU9P0e-D2zSYKOg4Pcgh_nhrFw5o0CQfPuS8rDf4roxkULMTgJ63nF9CpSYa8qjA3OasjUWAvCllghHCU6nkSI9AjLYU-fB_WVJU67-Yt5cmrvHGQ/s1600/leituras_ENG.JPG" /></a></div>
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Este ano prometi a mim mesma que vou vencer a (maldita) preguiça e postar mais no blog sobre minhas duas paixões: <b>livros </b>e <b>filmes</b>! Bem verdade que a maioria dos leitores que chegam aqui através do <i>Google </i>vem atrás de informações sobre a vida na Holanda (e para eles eu tenho o marcador <b>vida de imigrante</b>)...mas quem visita este blog sabe que nunca foi a minha intenção fornecer informações sobre a Holanda. Também não sou blog de viagem porque viajar é o que menos tenho feito nos últimos dois anos, digamos assim...espero que no futuro ainda possa fazer algumas viagens mas a verdade é que a grana anda muito curta. Nem Paris, nem Londres, nem Berlin...muito menos Rio de Janeiro! Enfim, a gente vai se virando...<br />
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Meu blog é acima de tudo um blog pessoal e por mais que eu tente segurar a onda, ele sempre terá um alto teor pessoal. Alguns assuntos polêmicos eu tenho tentado evitar porque depois de um tempo fica mesmo repetitivo. E verdade seja dita: depressão continua sendo tabu em pleno século XXI. Mas faz parte de minha vida então vai rolar vez ou outra...estejam avisados! Quem não curte, é só virar a página...ou ir dar Likes no Facebook, onde (quase) tudo são flores né, gente? ;-)<br />
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Mas voltando ao post em questão, decidi escrever este post pra mim mesma - como um lembrete dos livros que estão na fila de espera aqui em casa...alguns há mais de ano! Verdade seja dita, a maioria das minhas leituras são em inglês, mas tento ler em holandês (eu leio tão bem quanto em inglês mas é questão de hábito mesmo). E quero voltar a ler em português porque ganhei livros maravilhosos de um amigo que me visita todo ano e sempre traz ótimos livros de presente (entre eles, o badalado Mia Couto que ainda preciso conferir).<br />
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Então segue a listinha, só pra ficar registrado.<br />
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<b>Leituras em inglês: </b><br />
1. The Expats, Chris Pavone<br />
2. <strike>The Last Family in England</strike>, Matt Haig<br />
3. The Lost and Forgotten Languages of Shanghai, Ruiyan Xu<br />
4. Committed, Elizabeth Gilbert (do bestseller Eat, Pray, Love)<br />
5. Girl Reading, Katie Ward<br />
6. The Saffron Kitchen, Yasmin Crowther<br />
7. Ghostwritten, David Mitchell (do bestseller Cloud Atlas)<br />
8. <strike>The Buddha in the Attic</strike>, Julie Otsuka<br />
9. <strike>The Lowland</strike>, Jhumpa Lahiri<br />
10. <strike>History of a Pleasure Seeker</strike>, Richard Mason<br />
11. The Art of Fielding, Chad Harbach<br />
12. Storyteller, the art of Road Dahl (biografia)<br />
13. Breathe,a Ghost Story, Cliff McNish <br />
<b><br /></b>
<b>Leituras em português:</b><br />
1. <strike>Nu, de botas</strike> Antônio Prata<br />
2. O Filho Eterno. Cristovão Tezza<br />
3. O Fio das Missangas, Mia Couto<br />
4. Um rio chamado tempo, Mia Couto<br />
5. Crônicas para jovens de bichos e pessoas (Clarice Lispector)<br />
6. Clarice na Cabeceira<br />
7. Clarice, Benjamin Moser (biografia)<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpOPCl543C0sI5CJEBBPIjNTzd_PpE1sOLINabwe5Jh_ViVfT5Dn3gg6vOcZXH8883zKgnHNhLRotkObGVy4PrOoWeKHbQE4Ux5T8MN4pjOSZrZpna62Vy2jibPVa7M82aHvK15g/s1600/leituras_PORT.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpOPCl543C0sI5CJEBBPIjNTzd_PpE1sOLINabwe5Jh_ViVfT5Dn3gg6vOcZXH8883zKgnHNhLRotkObGVy4PrOoWeKHbQE4Ux5T8MN4pjOSZrZpna62Vy2jibPVa7M82aHvK15g/s1600/leituras_PORT.JPG" /></a></div>
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Diga-se de passagem, incluí na lista apenas as próximas leituras que estão há tempos na fila de espera (20 livros ao todo). No meu <b>Good Reads</b>, a lista de livros a serem lidos é de 147 livros! <i>So many books, so little time.</i><br />
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E vocês, quais são seus planos de leitura para 2014?!!Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-33376493231691389452014-01-04T11:09:00.000+01:002014-02-03T14:43:24.071+01:00Quadrinhos: Mister Wonderful<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMx8pPqZX4enxnhnIF7O1R6i5F2UsvCi6atQGLnfJ0GN1LM9xBmwD-0nXqqppZ1H41_eKjwQf8wF5TIE2eKKAe2QTw_nV__i22agY9s4Vg3xdG4a7HbTDD6Vfh3Xp_HmY_VK0HUg/s1600/mister_wonderful.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMx8pPqZX4enxnhnIF7O1R6i5F2UsvCi6atQGLnfJ0GN1LM9xBmwD-0nXqqppZ1H41_eKjwQf8wF5TIE2eKKAe2QTw_nV__i22agY9s4Vg3xdG4a7HbTDD6Vfh3Xp_HmY_VK0HUg/s1600/mister_wonderful.jpg" /></a></div>
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O primeiro livro do ano não foi um livro e sim uma história em quadrinhos. Bem verdade que se trata de quadrinhos da melhor qualidade, de um dos mais renomados autores do gênero: <b>Daniel Clowes</b>! Ele é mais conhecido por <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Ghost_World" target="_blank"><b>Ghost World</b></a>, uma série de quadrinhos que virou cult movie com roteiro do próprio autor (como cinéfila que sou, este filme também está na minha lista de favoritos). Além de ser ótimo, o filme ainda registra uma das primeiras atuações de uma de minhas atrizes favoritas: <b>Scarlet Johansson</b>!<br />
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O que acontece é que ontem fui à biblioteca em busca dos clássicos quadrinhos de <b>Will Eisner </b>(New York e Conversations with God, assunto para outro post) e acabei esbarrando neste livro aqui encima (em holandês). Resultado, peguei o livro emprestado e li ontem mesmo. Ou melhor dizendo: devorei! Mais um anti-herói típico de Clowes, com suas inseguranças, defeitos e imperfeições. O protagonista (ironicamente apelidado de "Mister Wonderful" porque ironia é o que não falta neste cartunista) é um homem divorciado que consegue uma date (blind date, patrocinada por um amigo em comum) depois de seis anos sem se relacionar com ninguém. Ele vai ao encontro ansioso mas ao mesmo tempo cheio de esperanças. E para sua surpresa, se depara com uma anti-heroína feita sob medida para ele. Uma mulher também separada, cheia de inseguranças e em busca do homem perfeito para completar sua vida. <br />
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Recomendo especialmente pra turma que curtiu <b>Ghost World</b>. Eu admito que vi o filme mas não li o livro - e pretendo "corrigir este erro" em breve.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6TUy_Om7_kMlpYI0RmIXldGGwwv6YeivBizeSBW5IDGeyz-F-N0Uk9XdOmEBdNVJEbCl8laBoKgolcBfW4fGFBWvHQ6GVWGXh822vUYKFN-q4JAril1oqAoJvWmgetdbdH0OYGQ/s1600/ghost_world..jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6TUy_Om7_kMlpYI0RmIXldGGwwv6YeivBizeSBW5IDGeyz-F-N0Uk9XdOmEBdNVJEbCl8laBoKgolcBfW4fGFBWvHQ6GVWGXh822vUYKFN-q4JAril1oqAoJvWmgetdbdH0OYGQ/s1600/ghost_world..jpg" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0TrcCoaHfJVj6bjgV6IStBWh6xr7CAT8I0MWHMT_TfNKzS0GGTTKqdMCUaCRovw0kAnxYvoYeDFPx53Skg6jphaiT8lH_Q4AoJ63Y8_sA7gklX5g4d2iVhkncWaQnWeUcHIgLnw/s1600/ghost_world_movie.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0TrcCoaHfJVj6bjgV6IStBWh6xr7CAT8I0MWHMT_TfNKzS0GGTTKqdMCUaCRovw0kAnxYvoYeDFPx53Skg6jphaiT8lH_Q4AoJ63Y8_sA7gklX5g4d2iVhkncWaQnWeUcHIgLnw/s1600/ghost_world_movie.jpg" /></a></div>
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<br />Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-80931275550463183552014-01-03T22:00:00.000+01:002014-01-04T13:17:52.544+01:00Retrospectiva literária 2013<br />
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<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBkK1mDyHwaAwiYfM9EDULlEYmtISEQxTRn0RJuJPijQO3HeHoJjV5hWjXbWhboTX3pbHbw974PvnfxtuOTZa5CnlJqwAQrLMQmfHIeGvSuIOrT5ETjh92I1dM8Xz7Ctr_PL7EmA/s1600/the_plot.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBkK1mDyHwaAwiYfM9EDULlEYmtISEQxTRn0RJuJPijQO3HeHoJjV5hWjXbWhboTX3pbHbw974PvnfxtuOTZa5CnlJqwAQrLMQmfHIeGvSuIOrT5ETjh92I1dM8Xz7Ctr_PL7EmA/s1600/the_plot.jpg" /></a></b></div>
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<b>O livro juvenil que mais gostei: </b><i>Before I Fall</i>, Lauren Oliver (leia <a href="http://bethblue.blogspot.nl/2013/01/leitura-para-adolescentese-adultos.html" target="_blank">aqui</a>)<b><br /></b><br />
<b> </b>
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<b>A aventura que me tirou o fôlego: </b><i>Gone Girl</i>, Gillian Flynn (leia <a href="http://bethblue.blogspot.nl/2013/02/nem-tudo-e-o-que-parece-gone-girl.html" target="_blank">aqui</a>), o livro é acima de tudo um triller, e já até virou filme este ano (ainda não em cartaz)<br />
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<b>O romance que me fez suspirar: </b>Difícil responder, não costumo ler necessariamente "romances" mas estórias como <i>The Fault on Our Stars</i> (YA) e até mesmo <i>The Night Circus</i> também poderiam ser considerados romances, de certa forma. Assim como a excelente autobiografia <i>The Three of Us</i>, embora seja um romance totalmente fora dos padrões tradicionais (do jeito que eu gosto) <br />
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<b>A saga que me conquistou:</b> <i>The Night Circus</i>, Erin Morgenstern (leia <a href="http://bethblue.blogspot.nl/2013/03/3-leituras-recentes.html" target="_blank">aqui</a>)<br />
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<b>O clássico que me marcou</b>: Não li nenhum clássico este ano (mas já li muitos nesta vida), mas poderia considerar <i>A Tale for the Time Being </i>como um clássico moderno - e não apenas por ele ter concorrido ao Booker Prize 2013<br />
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<b>O livro que me fez refletir:</b> <i>My Year of Meats</i>, Ruth Ozeki<br />
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<b>O livro que me fez rir: </b><i>Oh Dear Silvia </i>de Dawn French, famosa atriz e comediante inglesa<b> </b>da renomada dupla French & Saunders (Absolutely Fabulous). Li os dois livros dela este ano (o outro se chama <i>A Tiny Bit Marvellous</i>), ótimos para desopilar o fígado <br />
<br />
<b>O livro que me fez chorar: </b><i>The Glass Castle</i>, Jeannette Walls - uma das melhores biografias que já li em toda minha vida (leia <a href="http://bethblue.blogspot.nl/2013/07/duas-biografias-imperdiveis.html" target="_blank">aqui</a>)<br />
<br />
<b>O melhor livro de fantasia:</b> <i>The Radleys</i>, Matt Haig, com uma família de vampiros em temos modernos, escrito com muita ironia e humor<br />
<br />
<b>O livro que me decepcionou:</b> <i>The Ice Queen</i>, Alice Hoffman<br />
<br />
<b>O livro que me surpreendeu: </b><i>The Middlesteins</i>, Jami Attenberg<br />
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<b>O(a) personagem do ano: </b>Fiquei dividida entre <i>Bernadette </i>de Where'd You Go, Bernadette e <i>Edie,</i> a anti-heroína obesa de The Middlesteins<br />
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<b>O casal perfeito: </b><i>Hazel e August</i> do livro The Fault in Our Stars, John Green<b><br /></b> <br />
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<b>O(a) autor(a) revelação:</b> Ruth Ozeki, sem sombra de dúvida<br />
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<b>O melhor livro nacional: </b>não li nada em português mas irei corrigir isso em breve<br />
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<b>O melhor livro que li em 2013: </b>A Tale for the Time Being, de Ruth Ozeki (leia <a href="http://bethblue.blogspot.nl/2013/11/melhor-livro-do-ano.html" target="_blank">aqui</a>)<br />
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<b>Li em 2013: </b>30 livros (em 8 meses, porque passei 4 meses em ler...)<br />
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<b>Meta literária para 2013:</b> Ler mais livros, sempre...
Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-18165793064822642013-12-28T14:35:00.001+01:002013-12-29T17:15:18.077+01:00Um pouco melhor...<br />
E os dias passam, a tempestada passa, tudo passa. E eu estou me sentindo um pouco melhor. Desde o último post muita coisa aconteceu.<br />
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Já voltei a falar com uma amiga com quem não falava há um ano (brigamos ano passado mas é amiga de quase 30 anos e amizade velha a gente não pode se dar ao luxo de jogar fora nos dias corridos de hoje). Quinta-feira outro grande amigo da mesma época chegou do Rio pra ficar uns dias aqui em casa. Na mesma quinta, o ex-namorado veio passar duas noites aqui em casa...ele "meio que se convidou" e eu deixei porque é Natal e coisa e tal e namorado ou não, F. é uma das pessoas mais estáveis na minha vida cheia de altos e baixos (e eu preciso de algum grau de estabilidade nesta vida, né gente?) <br />
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Já tive duas ceias de natal: uma <b>ceia brasileira</b> com pernil macio delicioso, farofa de ovo e banana, salpicão e muito vinho feitos por uma amiga de quem também andei afastada mas que voltamos a nos entender nos últimos meses porque o mundo dá voltas (e o meu mundo mais ainda) . E uma <b>ceia inglesa </b>na casa do ex-marido (que cozinha melhor que eu). Na ceia inglesa teve peru de natal perfeito, batatas assadas, verduras e <i>yorkshire puddings</i> (uma das minhas comidas favoritas da Inglaterra, original da região norte). E mais vinho. Porque é natal, é fim de ano e eu até que bebi pouco este ano.<br />
<br />
De resto, em tempos virtuais tenho preferido o contato olho no olho, à moda antiga. É disso que preciso hoje em dia, mais do que nunca. Minha cura certamente não inclui o mundo virtual, muito pelo contrário. Em fases delicadas, sempre fujo do <i>Facebook </i>como o diabo foge da cruz...Não é novidade que sempre tive uma relação complicada com aquela rede e eu já saquei há tempos que a minha vida não é apropriada para o público em geral. E eu cansei de pisar em ovos e tentar explicar o que não pode ser explicado (e a verdade é que não devo explicaçoes a ninguém).<br />
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Também tenho lido bons livros e tido preguiça de comentar aqui (mas irei
postar em breve minha retrospectiva literária, aguardem). E tenho visto
bons filmes mas também ando sem saco de comentar aqui. Ando com a
cabeça cheia mas vazia de palavras. Me desculpem...<br />
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No mais, os problemas continuam os mesmos, eu tive uma crise de depressão em novembro que me obrigou a mudar de medicamento (voltei pro bom e velho Prozac) e buscar outro psiquiatra. Mas o pior já passou e em janeiro meu diagnóstico será revisto porque dizem as más línguas que algo está errado. Provavelmente eu passei anos tomando o medicamento errado. Devia estar tomando estabilizadores de humor (lítio ou coisa parecida) em vez de antidepressivos mas isso é assunto para outro post...ou não. (#prontofalei).<br />
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Moral da estória...minha primeira resolução para o ano novo é continuar sendo eu mesma. Porque quem gosta de mim não foge e quem não gosta não me faz falta. E no final das contas, o que é nosso ninguém tira mesmo. Simples assim (a gente é que complica).<br />
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Aproveito para desejar um fantástico 2014 para os amigos que ainda não desistiram de mim (até quando eu mesma desisti) e aos leitores deste humilde mas sincero blog.<br />
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<br />Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-8015293976809419122013-12-14T15:08:00.004+01:002013-12-14T15:48:47.664+01:00Eu ando triste...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiknAqtCrJcz7TES9eSk28jAiuCh8hDPNLblG6QS1q1xrO4Vjvwb07Ghgs-1nTgO0PUN2cTUZyo3a8NQycu8eW50JUmmTjoyzHevB0_CETyHOCzKuqPqh99TIWaAS6OgWJ9QLZPLw/s1600/human_drug.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiknAqtCrJcz7TES9eSk28jAiuCh8hDPNLblG6QS1q1xrO4Vjvwb07Ghgs-1nTgO0PUN2cTUZyo3a8NQycu8eW50JUmmTjoyzHevB0_CETyHOCzKuqPqh99TIWaAS6OgWJ9QLZPLw/s320/human_drug.jpg" width="228" /></a></div>
Final de ano é sempre muito complicado pra mim...eu sempre tenho uma recaída. E este ano, pra piorar, meu filho também está mal. Tão mal que precisei conversar com a escola e ele terá acompanhamento psicológico nos próximos meses. Adolescência já é um período delicado e ter de lidar com uma mãe deprimida em casa não é nada fácil - sou a primeira a admitir porque vivi os dois lados. Verdade seja dita, não são os filhos que devem cuidar dos pais e sim o contrário. Pelo menos assim é que deveria ser. Mas nem tudo é um mar de rosas...<br />
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Só vou dizer uma coisa: eu posso não ter família na Holanda, posso ter poucos amigos aqui perto mas graças a Deus temos tido (muita) assistência de outras pessoas. Gente cuja vocação - mais do que mera profissão - é ajudar os que precisam de um ombro amigo, de ouvidos para ouvir sem críticas ou julgamentos apressados. A começar pela minha médica da família, que me acompanha há oito anos, conhece o meu histórico e sempre tem tempo pra me ouvir sem minimizar ou "relativar" a minha dor. Esta mesma médica achou bom encaminhar o Liam para um psicólogo. Até porque, adolescência ou não, ele faz parte do grupo de risco (minha mãe também sofreu de depressão a vida inteira). <br />
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Quanto a mim, este blog costumava ser a minha <b>válvula de escape</b>,<b> </b>uma espécie de diário pessoal, um relato das minhas lutas e vitórias - só estar viva já é pra mim uma grande vitória. Mas depois de várias experiências desagradáveis com amizades, decidi me isolar ainda mais e me poupar. Só que o isolamento é uma faca de dois gumes...e infelizmente isso só parece ter agravado a minha situação (assim como o fato de ter parado de escrever aqui sobre essas questões).<br />
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Porque <b>a verdade é simples: eu preciso escrever.</b> Não interessa se alguém vai ler ou deixar de ler, se vai entender ou não. Eu sei que muitos não entendem, mas tem muita gente que entende, que vive a mesma batalha e é para eles que eu escrevo nessas horas. Eu preciso escrever pra colocar pra fora esta avalanche de pensamentos descoordenados dentro da minha cabeça. Preciso escrever para tentar colocar ordem no caos, para tentar conter os estragos. Mas perdi a vontade de
compartilhar qualquer coisa hoje em dia. Com o passar dos anos desisti de contar com a ajuda de
amigos (e nem posso, se for pensar bem, cada um tem seus próprios
problemas e no final das contas, é cada um por si mesmo).<br />
<br />
Felizmente tenho a ajuda de profissionais, que nunca me desapontaram ao longo de todos estes anos. O que é até irônico porque aqui na Holanda o que mais tem é brasileiro reclamando do sistema de saúde holandês! E foi uma das poucas coisas em que tive sorte por aqui, sempre me "enviaram" a pessoa certa na hora certa. Nessas horas acredito que eu tenha um "anjo da guarda" mexendo os pauzinhos lá encima pra mim. E a estória se repete agora na escola do Liam, onde encontramos pessoas dedicadas e maravilhosas, dispostas a ouvir e a ajudar. Faz toda a diferença, acreditem.<br />
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Last but not least, tem o F. que nunca me abandonou, até quando eu mesma decidi abandoná-lo. Uma presença essencial na minha vida e que me ajuda a manter a minha estabilidade (sanidade) emocional e mental. Uma pessoa tão diferente de mim, com a vida toda certinha (tudo planejado) e a cabeça e o coração nos lugares certos! Podemos até não estar namorando "oficialmente" (eu já terminei este namoro duas vezes nos últimos seis anos) mas ele sempre vem aqui me visitar, quase todo fim-de-semana. E se eu estiver mal, sei que posso ligar pra ele a qualquer hora do dia ou da noite. O que eu não posso dizer de outras pessoas. E isso também tem feito toda a diferença nesses dias escuros. Porque ninguém vence esta batalha sozinha.<br />
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Desculpem o assunto chato, desculpem a falta de boas notícias. Mas hoje eu só precisava escrever. Mais nada.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkDv3KzZtArRgfx9AQYJSoUaueWLIbyxziwk_gkRv-YtYP7Z_TmC2uwNqbbifNmlioDYq-J_A3hoHA4xVMBdpXNIwLJU4jC4bRF_uoqDsWQWXPgpgj9dRlfi6ywwFQ_jlgWBGSyw/s1600/imperfect.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkDv3KzZtArRgfx9AQYJSoUaueWLIbyxziwk_gkRv-YtYP7Z_TmC2uwNqbbifNmlioDYq-J_A3hoHA4xVMBdpXNIwLJU4jC4bRF_uoqDsWQWXPgpgj9dRlfi6ywwFQ_jlgWBGSyw/s320/imperfect.jpg" width="247" /></a></div>
Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-15801562786846493322013-11-27T14:38:00.002+01:002013-11-27T19:11:44.595+01:00Dezembro em Amsterdam<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img border="0" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2cHJl_nZHFpBpOabRqkGPs4Atkl6Lks1jpt5fCsLBEsJ0WoO2cTrmGXk6UaaVarFmgR2K9OiL1iDwLSvGkkG0_ztnZlzFgSOg-jaWa2tcDVQ3-_-IEXBGooJcpHh4WiKRxlbymg/s320/kerstmarkt-amsterdam-2.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="320" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Feira de Natal</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Eu não sou fã dos meses de inverno mas admito que há um certo charme...principalmente quando neva! Porque eu prefiro mil vezes um dia (muito) frio com neve e céu azul do que dias chuvosos e cinzentos. Na verdade, quanto mais baixa a temperatura (de 0 a 5 graus), mais eu gosto de ir passear na rua: principalmente se estiver nevando!<br />
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Enfim, chega novembro, os dias ficam mais curtos e a cidade começa a ser
decorada para o natal. Surgem decorações de rua com muitas luzes de
natal, na primeira semana de dezembro é colocada a tradicional <b>árvore de natal </b>na praça Dam (Dam Square) e nos últimos anos, a prefeitura de Amsterdam resolveu atrair mais turistas com uma <b>Feira de Natal</b>
no modelo das tradicionais feiras de natal tão comuns na Alemanha. Aquelas feiras com
barraquinhas que vendem todo tipo de guloseima que associamos aos meses de inverno. Chocolate quente, waffels, glüwein, bolinhos fritos
aqui chamados de <i>oliebollen </i>e consumidos em quantidades enormes pelos
holandeses nesta época do ano (e especialmente na virada do ano, como manda a
tradição holandesa). <br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiJC33aXxOWaRDnQKXvDF1INrZQsVlQXtqErdKvhzu1cHPQhlAz-uXMXv2Y3FP1L7dbg0qvtBF1ZoQmYyyl8oZ79L6mLxbCccEs3GBp9S1m_pZnKb4Rtnue0FlxlhcBWkDqIqZwQ/s1600/kerstbom_dam.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="156" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiJC33aXxOWaRDnQKXvDF1INrZQsVlQXtqErdKvhzu1cHPQhlAz-uXMXv2Y3FP1L7dbg0qvtBF1ZoQmYyyl8oZ79L6mLxbCccEs3GBp9S1m_pZnKb4Rtnue0FlxlhcBWkDqIqZwQ/s320/kerstbom_dam.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A famosa árvore de natal da Dam </td></tr>
</tbody></table>
A feira muda de local todo ano, ano passado foi no Rembrandplein e além de dezenas de barraquinhas com decoração de natal e guloseimas tradicionais (até churros eles vendiam, tentação sem fim), foi construído ainda um rinque de patinação no gelo. Pois este ano, pela primeira vez, decidiram montar a tal feira naquela que considero a rua (avenida) mais feia de Amsterdam: a <b>Damrak</b>. Pra quem já esteve em Amsterdam, é aquela avenida que sai da Estação de Trem (Central Station) e segue reto até a praça Dam. Uma avenida cheia de restaurantes e lojas de souvenir para turistas (os locais passam longe), sempre lotada de gente. A única loja cuja visita eu considero obrigatória na área é a Bijenkorf, maior e mais prestigiosa loja de departamentos da Holanda (e que fica em frente à praça Dam). A começar pelas vitrines de natal, que fazem lembrar as vitrines de natal em Londres, Paris e Nova Iorque.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqsSbUWhjWxYp3OmMjqg4Jj8chZDXsxA-Eofqe5-oimQgMCrLwPxAPcy-JkGlDxwNpPxij7xT1I-XOmuVFm638RwnTfbqtc1WJxhc8Sh7V8cr8uBxTn1uV2sZLtdpLWJXVEEc98w/s1600/kerstmarkt_waffels.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqsSbUWhjWxYp3OmMjqg4Jj8chZDXsxA-Eofqe5-oimQgMCrLwPxAPcy-JkGlDxwNpPxij7xT1I-XOmuVFm638RwnTfbqtc1WJxhc8Sh7V8cr8uBxTn1uV2sZLtdpLWJXVEEc98w/s320/kerstmarkt_waffels.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os deliciosos waffels</td></tr>
</tbody></table>
Voltando à feira de natal, este ano eles decidiram oferecer de tudo, vi até barracas com guloseimas da Itália (torrones e outras delicatessen), Espanha e Inglaterra (os famosos <i>English fudges</i>). Sem falar na barraca de salsichão típico da Alemanha (<i>bratwurst</i>), barracas vendendo apenas chocolates, outras vendendo decorações de natal, etc. Enfim, tem de tudo pra todo mundo - e principalmente para os turistas! O que eu recomendo? Sem dúvida os deliciosos <i>waffels</i> (que na verdade, são belgas). E claro, a barraca de guloseimas tradicionais holandesas como <i>oliebollen</i>, <i>appelflappen</i>, <i>berlinerbollen</i>, etc. <i>Oliebollen</i> na verdade são os "bolinhos de chuva" que o pessoal costuma fritar na região sul (minha mãe fazia em casa e colocava açúcar e canela, exatamente como fazem aqui).<br />
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Mas a minha dica especial para os meses de inverno não é o mercado de natal e sim uma tarde curtindo um dos vários museus da cidade, seguida de um bom café com torta de maçã em um dos cafés típicos. Quem quiser dicas específicas sobre os cafés mais legais frequentados pelos locais (e não apenas aquelas armadilhas para turistas), entre em contato comigo. Pra terem uma idéia do que estou falando, dêem uma olhada no meu board no Pinterest chamado <b>Amsterdam by the locals</b>. Vejam <a href="http://www.pinterest.com/beth_blue/amsterdam-by-the-locals/" target="_blank">aqui</a>.<br />
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Pra finalizar, os mais aventureiros não podem deixar de visitar um dos mais belos rinques de patinação no gelo da Holanda, localizado no Museumplein. Sim, a famosa "praça dos museus" e sem dúvida, a mais prestigiosa da cidade. O rinque abre no dia 29 de novembro e funciona 7 dias na semana até final de janeiro/início de fevereiro!<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFFM_ATqNgFaCRkeb3uTd2gz4y2XmiNFdmn4gm0wiYnwFMdfPeu_w_EUww5vGxxTqEUl9XQF54Rfx084H5nHnNCISlt_ZEsAttY3r3Ecm3fPBbj-FLiMxeAqIvUimVA1UcOCT6dQ/s1600/schaatsbaan-museumplein.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFFM_ATqNgFaCRkeb3uTd2gz4y2XmiNFdmn4gm0wiYnwFMdfPeu_w_EUww5vGxxTqEUl9XQF54Rfx084H5nHnNCISlt_ZEsAttY3r3Ecm3fPBbj-FLiMxeAqIvUimVA1UcOCT6dQ/s320/schaatsbaan-museumplein.jpeg" width="320" /></a></div>
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<br />Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-79300345215376537312013-11-18T16:02:00.001+01:002013-11-18T16:04:50.431+01:00Melhor livro do ano<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTQzIfKwv0GpAei2DMZKdtg8-5HYxQGl_8_Fr8TAEnbrhOPNaGHuQEufdFUbG1LRnw-NQJLWqCn1DXgaNDLAsYl2sQ_-Wy9s7zHUEpSrDkx1nk6nkmicIHhPeUNFhValoK-NmRXg/s1600/A-tale-for-the-time-being.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTQzIfKwv0GpAei2DMZKdtg8-5HYxQGl_8_Fr8TAEnbrhOPNaGHuQEufdFUbG1LRnw-NQJLWqCn1DXgaNDLAsYl2sQ_-Wy9s7zHUEpSrDkx1nk6nkmicIHhPeUNFhValoK-NmRXg/s320/A-tale-for-the-time-being.jpg" width="209" /></a></div>
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Este ano descobri uma nova escritora favorita:<b> Ruth Ozeki</b>. Ela é uma escritora americana e o último (terceiro) livro dela, <b>A Tale for the Time Being</b>, concorreu ao Man Booker Prize desde ano. Perdeu para Luminaries, de uma escritora da Nova Zelândia, mas ganhou desta singela leitora o prêmio de MELHOR LIVRO DO ANO. E eu já li 24 livros este ano, o que é pouco para mim mas é que fiquei os meses de primavera/verão sem ler nada...shame on me!<br />
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Eu simplesmente me apaixonei pela estória e pelo estilo da autora. Na verdade, são duas estórias paralelas, em tempo e lugares distintos. Os temas principais são o tempo, a morte e o biculturalismo - este último tema me atrai por motivos óbvios, afinal eu também aprendi a (sobre)viver entre duas culturas (no meu caso, a brasileira e a holandesa). Outros temas não menos importantes são depressão, suicídio e...zen-budismo! Enfim, um prato variado capaz de manter o leitor envolvido até a última página.<br />
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O que torna este livro interessante é o fato de a escritora relatar de forma tão minuciosa os contrastes entre duas culturas e dois estilos de vida tão distintos: a cultura americana e a cultura japonesa. E isso ela faz magistralmente, pois ela mesma cresceu e vive nos EUA, filha de mãe japonesa.<br />
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As duas protagonistas da estória (que não podiam ser mais diferentes) são uma jovem japonesa chamada Nao, que mora no Japão depois de ter vivido seus "anos de formação" nos EUA com seus pais (o pai era engenheiro e trabalhou no Silicon Valley até ser demitido e se ver obrigado a retornar a Tóquio, onde acaba desempregado e deprimido). Nao volta aos 13 anos para o Japão e não consegue se adaptar à cultura japonesa, e além de lidar com problemas de adaptação ela sofre ainda com bullying na escola. A outra personagem é Ruth, uma escritora americana já na terceira idade que mora com seu marido em uma ilha isolada que pertence ao território de British Columbia (Canadá), onde a Internet oferece o único acesso à civilização.<br />
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Estes dois universos e personagens se cruzam quando Ruth encontra numa praia uma lancheira da <b>Hello Kitty </b>(mais japonês impossível), contendo intacto um diário escrito em japonês. Logo ela descobre que esta caixinha é um resíduo trazido pelo mar de um dos maiores tsunamis da história do Japão: o <b>tsunami de Tohoku em 2011</b> (leia mais <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sismo_e_tsunami_de_Tohoku_de_2011" target="_blank">aqui</a>). O tsunami foi tão devastador que afetou ainda vários países na costa do Pacífico, do Alasca até o Chile.<br />
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Enfim, o livro é uma viagem surpreendente por duas culturas, duas vidas e com toques de zen-budismo e até mesmo uma aula de meditação oferecidos por Jiku, bisavó de Nao e monge budista, outra personagem-chave nesta trama original. Em suma, leiam!<br />
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PS. Pesquisei no site da Livraria Cultura mas oi livro parece ainda não ter sido traduzido para o mercado brasileiro...quem puder ler em inglês, leia!Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-24026031881783789202013-11-10T15:55:00.002+01:002014-01-04T13:24:40.510+01:00Once Upon a Time<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4qfgUJ-YEXfif7S-swN4mtwpRt3MdpCjVclMFD5SJK8rCfN5qMr9B7xLj1REfORh5a489BxuhKIlEDHP9X7StA_rteHRW9kfawyRX5Ws56I1wwv6TsQOgNcGxEuCIyUJDvH-kUQ/s1600/once_upon_atime.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4qfgUJ-YEXfif7S-swN4mtwpRt3MdpCjVclMFD5SJK8rCfN5qMr9B7xLj1REfORh5a489BxuhKIlEDHP9X7StA_rteHRW9kfawyRX5Ws56I1wwv6TsQOgNcGxEuCIyUJDvH-kUQ/s400/once_upon_atime.jpg" width="400" /></a></div>
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Esta semana estive na minha biblioteca favorita e decidi pegar uma série de tv nova para assistir em casa. Eles tem um acervo enorme e atualizado, e você paga apenas 1 euro por semana! Enfim, grande idéia para as longas noites de inverno que se aproximam.<br />
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Desta vez peguei a série <b>Once Upon a Time</b>, cujas primeiras duas temporadas já passaram aqui na tv holandesa mas eu perdi (só vi mesmo uns trailers). E admito que já assisti 18 dos 22 episódios da primeira temporada e me apaixonei! Viciante mesmo, fiquem avisados.<br />
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No fundo, no fundo, acho que todo mundo gosta de um Conto de Fadas...e tem gente que até acredita no tal <i>Príncipe Encantado</i> (o belo<i> Prince Charming</i> da série). Eu nunca acreditei em príncipes e por isso mesmo adorei a série...porque ela lida com os Contos de Fadas de forma original e dá um<i> twist</i> no famoso final feliz. Ou seja, as estórias aqui não necessariamente acabam bem e tem um final aternativo, pra dizer o mínimo. Ou não tem final. E os personagens tem um caráter muito mais complexo, com várias faces...e não me refiro apenas à Rainha Má (<i>Evil Queen</i>) da Branca de Neve!<br />
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E por falar em Branca de Neve, parece até mentira mas os protagonistas da série, Branca de Neve e seu Príncipe Galante não apenas estão namorando na vida real como anunciaram mês passado que pretendem se casar em breve! Notícia do ano pra quem não acredita em Contos de Fadas, hehehe.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcXhn9IhNbwkWIg4AORXczXWrAzL8gEw13YiRSNP_KyA8ImS9QQGRm8wBqzTOH4QGEUjyyHIopjdDmMYybbrX7G5X6BT6ARbJ8IDyGYoX-P5kloo7Ip2KO0aXdiwCBRgDfsJkztQ/s1600/snow-charming.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcXhn9IhNbwkWIg4AORXczXWrAzL8gEw13YiRSNP_KyA8ImS9QQGRm8wBqzTOH4QGEUjyyHIopjdDmMYybbrX7G5X6BT6ARbJ8IDyGYoX-P5kloo7Ip2KO0aXdiwCBRgDfsJkztQ/s400/snow-charming.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O conto de fadas se torna realidade</td></tr>
</tbody></table>
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A série foi escrita pela mesma equipe de <b>LOST</b>, outra série cult mas que por incrível que pareça, nunca me interessei em assistir (desculpem aí os fãs da série).<br />
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Pra quem ficou curioso ou já acompanha a série, aqui está um link para a página com resumo (em inglês) de todos os episódios das três primeiras temporadas:<br />
<a href="http://abc.go.com/shows/once-upon-a-time/episode-guide?category=Season+1&displayall=1">http://abc.go.com/shows/once-upon-a-time/episode-guide?category=Season+1&displayall=1</a><br />
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<br />Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-34948986332436633182013-10-31T14:11:00.003+01:002013-10-31T14:19:06.636+01:00A morte sempre nos pega de surpresa<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKkLJx6UX3wZkY1ruX1pGQN_xCf3vgOdelRWRansOs81yTwbh3MBR07UIbfACqaVLjqYGVdO1wiCW5hcQcpUuD1Feq-IKWB1e6LLywe15rg9vt2rCM0WGGK84MFt9ULulgNCe0Wg/s1600/heaven.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKkLJx6UX3wZkY1ruX1pGQN_xCf3vgOdelRWRansOs81yTwbh3MBR07UIbfACqaVLjqYGVdO1wiCW5hcQcpUuD1Feq-IKWB1e6LLywe15rg9vt2rCM0WGGK84MFt9ULulgNCe0Wg/s320/heaven.jpg" width="320" /></a></div>
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Os últimos dias foram muito pesados. Uma amiga de longa data (dos meus tempos de Brasil, mas que morava aqui na Holanda há 10 anos) faleceu subitamente na madrugada de sábado de um AVC (o segundo porque ela teve o primeiro, estava se recuperando e quase levando alta do hospital quando teve a recaída). <br />
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Ela iria completar 47 anos em novembro...e deixou um marido desolado e um menininho de 7 anos sem mãe (o garoto ainda nem entendeu direito o que está acontecendo à sua volta). Sem falar na tristeza dos familiares e amigos que ficaram. E ela deixou muitos amigos, fez amizades sinceras aqui na Holanda (o que é muito difícil) e eu fico muito feliz por ela. Porque na minha experiência, amizade de verdade é coisa rara...amigos pra ir a festas todo mundo tem aos montes, né? Pois é.<br />
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No mais, é sempre assim: sofre mais quem fica. Quem morre, segue em paz...ou assim queremos acreditar. E eu só espero que ela esteja em paz neste momento.<br />
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Ontem foi o meu primeiro velório na Holanda (e eu moro aqui há quase 20 anos). E claro, foi muito triste - mas muito comovente também. Músicas especialmente selecionadas pelo marido e pela família dela. Um slideshow com fotos de várias fases de sua vida, etc. E aí bate aquela tristeza enorme ao ver uma mulher ainda tão jovem e cheia de vida e amor pra dar, morrer assim tão subitamente. Mesmo que a gente acredite que nada acontece por acaso, é difícil lidar com a morte. Ninguém está preparado para este momento, que acontece inevitavelmente na vida de cada um de nós. Quando menos esperamos.<br />
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E apesar de ela morar também na Holanda, morávamos em partes diferentes do país, uma no norte outra no sul. E cada uma criando o seu filho da melhor maneira possível sem família por perto pra dividir a carga (quem mora fora sabe como é difícil). Enfim, eu não a via com frequência mas era uma pessoa muito sincera e amiga. E tentávamos manter contato, acompanhar um pouco a vida da outra no Facebook por exemplo.<br />
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Enfim, ando sem palavras. E muito reflexiva, tentando ver sentido onde não existe...Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-10295282900395900162013-10-20T16:20:00.001+02:002013-10-20T16:25:27.825+02:00Chocolates e dieta<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAT07P_aSUspZsQg010U6bCGCzOiu60NNhGpC8tQ6SzKpGvVy4iUWETHz9nPp2YC_r2-hW_J0J2XQiARxBhMDQJ-FBHo11vw584-Rna1AsHTWgLG7dKL5s5rc2SHzpQo6kzdr3gw/s1600/ombar1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAT07P_aSUspZsQg010U6bCGCzOiu60NNhGpC8tQ6SzKpGvVy4iUWETHz9nPp2YC_r2-hW_J0J2XQiARxBhMDQJ-FBHo11vw584-Rna1AsHTWgLG7dKL5s5rc2SHzpQo6kzdr3gw/s400/ombar1.jpg" width="400" /></a><br />
Eu estou firme e forte na reeducação alimentar e cada dia tenho descoberto mais produtos interessantes. Um dos maiores segredos de quem faz reeducação alimentar é substituir gradualmente alimentos por alimentos saudáveis e principalmente - por alimentos gostosos! Ou seja, uma dieta saudável não necessariamente se reduz a frutas e saladas. Se você se aprofundar no assunto (como eu ando fazendo, porque sou a eterna estudante e gosto de aprender), você descobrirá que (quase) nada é proibido! A palavra-chave é moderação.<br />
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Assim sendo, ando lendo sobre um dos meus ingredientes favoritos: o <b>chocolate</b>! E descobri que é possível sim emagrecer comendo chocolate. E acredite se quiser, pesquisas científicas recentes afirmam que o<b> chocolate amargo ou meio-amargo </b>pode ser consumido em medidas pequenas (cerca de 40g, uma barrinha de chocolate). Mas atenção: trata-se de CHOCOLATE PURO, sem acréscimo de açúcar ou leite. Não estou falando de uma barra de 100g de chocolate ao leite, né? Muito menos chocolate branco, que tem mais leite e açúcar do que cacau...<br />
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Dito isso, decidi procurar em lojas de produtos naturais e a quantidade de chocolates disponíveis é inacreditável. Pelo menos aqui em Amsterdam. eu tenho achado chocolate amargo com pedacinhos de laranja, framboesa, amoras, coco e até a famosa <b>goji berry</b> (assunto para outro post, aguardem). Procuro em lojas de produtos naturais porque nos supermercados as opções ainda são limitadas (embora existam). E assim ainda garanto que estarei comprando chocolate orgânico.<br />
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Ontem comprei pela primeira vez duas barrinhas (35g) de chocolate <b>OMBAR </b>(veja <a href="http://ombar.co.uk/" target="_blank">aqui</a> o site oficial), produzido na Inglaterra. E além de delicioso, a boa notícia é que este chocolate orgânico não contém açucar refinado (e sim açúcar de coco, uma alternativa natural). Uma barrinha de 35g contém 172 calorias. Ou seja, um pouco mais do que um potinho de iogurte Activia sabor figo que eu costumo comer! O preço pode ser caro - em relação a uma barra de chocolate comum - mas os benefícios para a sua saúde são bem maiores. Uma barra de chocolate OMBAR (35g) é a porção ideal pra não "detonar" a dieta e custa o mesmo que um cappucino em qualquer café daqui. Ou seja, se você for pensar assim, nem é tão caro, né?!!<br />
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Moral da estória, a <b>reeducação alimentar </b>é um aprendizado. No meu caso, o maior problema sempre foi o açúcar então a primeira medida que tomei foi substituir o açúcar refinado (o conhecido açúcar branco) pela <i>stévia</i>. O chato é que quando você decide tirar o açúcar da dieta, você precisa ler as embalagens de tudo que compra no supermercado. Sem falar que também tirei o <i>aspartame</i> da minha lista de compras! Ou seja, eliminei automaticamente um monte de <i>produtos light </i>tidos como saudáveis mas que contém <i>aspartame</i>!<br />
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Felizmente aqui na Holanda (não sei como é no Brasil), começam a aparecer nos supermercados os primeiros iogurtes adoçados com stevia. Um exemplo (fica a dica pra quem mora aqui) é o <b>ARLA Zin!</b>, um iogurte de beber com 0% de gordura. Disponível nos sabores manga, morango e frutas vermelhas, este nunca falta aqui em casa!<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7dCJ-9dXnFnFVa9fYNQYnina1-LUU7gdprspyue1YSL6k9NICT3fadCCoBSdD4S5y1Tp2WdtfeXJ9u8oZzdRKIKqcXXjT0AdLf2VKTxI6awgp71KzBrlyt5cFpEC25n0w2fFOoQ/s1600/arla-drinkyoghurt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7dCJ-9dXnFnFVa9fYNQYnina1-LUU7gdprspyue1YSL6k9NICT3fadCCoBSdD4S5y1Tp2WdtfeXJ9u8oZzdRKIKqcXXjT0AdLf2VKTxI6awgp71KzBrlyt5cFpEC25n0w2fFOoQ/s320/arla-drinkyoghurt.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-28345898139567539492013-10-17T15:17:00.003+02:002013-10-17T15:17:54.989+02:00G R A T I D Ã O<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsVXHdPuyPBGJGIzcQaWhJeolPDqkdNGJKkc2BOhJukk3CjzaPgXGkJF3z736MXUrx8Kmw6KShQ2_gCoezuoSPmz46c9LyKj58iZDWhMneDw6TnrXGyefdZDUDpjS9Kq7XiDryWw/s1600/friend_aware.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsVXHdPuyPBGJGIzcQaWhJeolPDqkdNGJKkc2BOhJukk3CjzaPgXGkJF3z736MXUrx8Kmw6KShQ2_gCoezuoSPmz46c9LyKj58iZDWhMneDw6TnrXGyefdZDUDpjS9Kq7XiDryWw/s1600/friend_aware.jpg" /></a></div>
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Muita coisa acontecendo (por dentro e por fora) e eu com esta maldita preguiça que tem me mantido afastada deste blog. Deve ser a idade, ou o fato de eu simplesmente ter desistido de carregar algumas bandeiras e esquentar algumas polêmicas (nem que seja só pra sacudir um pouco os eternos acomodados). Mas hoje resolvi vencer a preguiça e postar algo.<br />
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Meus dias tem sido cheios e tenho aprendido a cada novo dia (porque viver é isso). Um dos aprendizados que demorei muito para "internalizar" - se é que esta palavra existe na língua portuguesa - foi que a gente não deve ficar triste pelo que não tem mas agradecer pelo que tem. Não deve reclamar das amizades falsas mas agradecer pelas amizades verdadeiras que cruzam nossos caminhos. Porque de uma coisa eu sempre tive certeza: NADA nesta vida acontece por acaso. Todos temos lições a serem aprendidas, e cada pessoa que cruza nossa vida (as que ficam e as que se vão) tem um papel na nossa história. Nada acontece por acaso.<br />
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Eu andei me decepcionando ano passado com alguns amigos falsos e tive mais uma decepção recentemente mas também ganhei uma grande amizade que vale por todos estes que se foram! Porque amigo de verdade, gente que nos ouve e nos entende (mesmo sem entender) sem ir logo criticando e julgando, isso é coisa cada dia mais rara em tempos de redes virtuais...<br />
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Eu tenho uma longa jornada, venci muitas batalhas neste país, aprendi muita coisa sofrendo mas felizmente estou bem. Porque digam o que quiserem: eu sou uma sobrevivente! Eu sobrevivi tempestades, furacões e tsunamis. A vida não tem me poupado. Mas todos esses aprendizados (todos mesmo) contribuíram para me transformar na pessoa que sou hoje. E por isso eu agradeço. Por ser uma pessoa melhor que eu era ontem. E por ser uma pessoa mais forte, e certamente mais sábia, do que eu era ontem.<br />
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Então este é um post sobre gratidão. Por todos aqueles que me ajudaram no meu caminho e pelos que tem me ajudado hoje. Por todos aqueles que souberam ver a verdadeira Beth em vez de criticar com seus preconceitos e mentes limitadas.<br />
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E sabem de uma coisa? Quando a gente pára tudo para agradecer o que a vida nos tem dado de bom, fica mais fácil seguir em frente.<br />
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<br />Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-32475451.post-45830924177348361312013-10-02T15:51:00.002+02:002013-10-02T16:04:56.742+02:00A dieta: questão de hábitos<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgel3stxPs7WXvOJd89OgH4HSdjhGA2sK3szPx_7VNAH2Tk4Dzo9MFSM3BIwQVWsPzTaDwWsxflFsvIkF7DLqxpMSplkRXawkB9JP7od-K7cRsk_8R218Q0_JbEYP4_WuBKEx_aNQ/s1600/focus_food.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgel3stxPs7WXvOJd89OgH4HSdjhGA2sK3szPx_7VNAH2Tk4Dzo9MFSM3BIwQVWsPzTaDwWsxflFsvIkF7DLqxpMSplkRXawkB9JP7od-K7cRsk_8R218Q0_JbEYP4_WuBKEx_aNQ/s1600/focus_food.jpg" /></a></div>
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Tudo na vida é uma <b>questão de hábitos</b>...e com a reeducação alimentar não poderia ser diferente. Eu tenho percebido isso diariamente. E hábito a gente muda gradualmente, as primeiras semanas são as mais difíceis. Para alguns, é (quase) como ser internado em uma clínica de rehab: <i>detox time</i>! Eu mesmo noto isso depois de dois meses...Diga-se de passagem, já perdi 7 kgs...e olha que ainda nem comecei a nadar 2x por semana (<i>shame on me</i>). Mas ontem nadei muito e amanhã vou de novo então começo oficialmente esta semana. Agora vai! <br />
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Verdade seja dita, quem quer emagrecer pode esquecer as dietas milagrosas...a única maneira garantida de emagrecer e manter o peso perdido (engordar depois de uma dieta restrita é mais fácil do que se imagina) é <b>mudar os hábitos</b> <b>alimentares</b>! E vamos combinar, não dá para mudar tudo ao mesmo tempo, nem seria "humanamente" possível.<br />
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O primeiro passo é fazer uma<b> avaliação básica </b>dos seus hábitos, do que você costuma comer no dia-a-dia. Eu por exemplo cortei sem o menor problema pizzas, frituras (batata frita etc) e batata chips. Não como e não sinto falta! Por outro lado, meu maior problema são os doces: biscoitos, tortas e chocolate. Então imaginem o drama, né? Também desisti do (maldito) Aspartame, que segundo a dietista só dá mais vontade de comer açúcar de verdade (e segundo pesquisas recentes, o danado ainda engorda justamente por isso). Hoje em dia uso stevia no café preto de manhã e evito os iogurtes de beber com adoçantes artificiais (infelizmente ainda maioria no mercado mas a situação começa a melhorar). Porque não adianta usar estevia no café e tomar iogurte com aspartame, né?!!<br />
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Então é isso: comece a eliminar o mais fácil e vá substituindo aos poucos por alimentos saudáveis. Pra mim tem dado certo. Tenho comido muita fruta e até aprendi a fazer <i>smoothies</i> saudáveis. E tenho descoberto novos alimentos como a <i>semente de chia</i>, que faz um sucesso danado aqui entre os "healthy freaks" e naturebas (fica uma delícia no iogurte ou no smoothie). Vez ou outro tomo leite de arroz ou leite de soja, só pra variar mesmo. E tenho testado diferentes tipos de iogurte, até porque aqui na Holanda a variedade é enorme!<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilGMGMuQ-ER8qMTFNceISVG7ZA-y7npYIdDhyfoMxdVZZKQRgh8Z549IQPguJvuzakVWqzLoEtqIOfqpbV4Qzezn-_zYfCsqMRCQzBWuJEqEAbUpScZCiM5T9EwDuYtRTlTvOkmQ/s1600/chia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilGMGMuQ-ER8qMTFNceISVG7ZA-y7npYIdDhyfoMxdVZZKQRgh8Z549IQPguJvuzakVWqzLoEtqIOfqpbV4Qzezn-_zYfCsqMRCQzBWuJEqEAbUpScZCiM5T9EwDuYtRTlTvOkmQ/s320/chia.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Iogurte natural com morangos e semente de chia</td></tr>
</tbody></table>
Claro que tem dia que me dá uma vontade LOUCA de comer um doce ou chocolate. Aí eu tenho duas opções: eu como um pedaço pequeno de chocolate amargo (dica da dietista) ou uma barra de cereal natural <i>light </i>ou... assumo a vontade e como os biscoitos ou sei-lá-que-tentação-doce mas reajusto a dieta no restante do dia. Ou seja, sabe aquela estória de desistir porque, afinal de contas, você já detonou mesmo a dieta? Não faça isso. E não espere o dia seguinte pra corrigir o deslize...corrija logo, na próxima refeição! Eu simplesmente "corto" o jantar e tomo um iogurte magro ou salada pra (tentar) compensar o "estrago". Nem sempre funciona mas é uma grande dica. Dos males o menor...<br />
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Outra dica que pode parecer óbvia pra algumas pessoas - mas não é tão fácil quando você é que faz sempre as compras de supermercado - é não levar<b> junk food </b>pra casa! Assim você não enche suas prateleiras de biscoitos e batata frita, nem entope sua geladeira de coca-cola e outras guloseimas. Eu melhorei bastante neste aspecto (às vezes trago uma "coisinha" só mas o resto é tudo saudável hehehe). Mas ainda me engano vez ou outra (menos do que fazia antes) quando decido levar uns biscoitos ou barras de cereal com chocolate "para o meu filho"...semana passada fiz isso e adivinha quem comeu tudo?!! Moral da estória: descobri que enquanto não tiver controle sobre determinados alimentos (leai-se <b>chocolate</b>), é melhor nem levar pra casa. O que os olhos não vêem...<br />
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Mas vou parar por aqui porque nem sei se os leitores do blog estão interessados em dietas saudáveis ou reeducação alimentar...É só mesmo pra deixar registrado - nem que seja para mim mesma! E claro, se alguém tiver dicas pra me dar, eu agradeço.Beth Bluehttp://www.blogger.com/profile/11611171345627124921noreply@blogger.com6