Só digo que pra grande perdedor da noite, o filme (baseado num conto de Scott Fitzgerald) não é nada ruim. Pra quem já assistiu, ele lida com a questão do tempo e principalmente do que fazemos (ou não) com ele. O que fazemos com nossos sonhos, oportunidades perdidas, o tempo que não volta mais e por ai vai. Como todo mundo a essas alturas já leu aqui e ali sobre o filme, só vou dizer que no final da estória a gente quer acreditar que a vida vale a pena (e vale mesmo). A gente quer (leia-se precisa) acreditar que podemos decidir o rumo de nossas vidas. A cada dia, a cada escolha que fazemos ou (justamente) deixamos de fazer. E a gente se dá conta que a vida nos oferece inúmeras oportunidades pra ser feliz...pena que nós nem sempre percebemos. E que cabe a nós decidir o que queremos fazer da nossa vida.
Benjamin tem a grande vantagem de já ter nascido com a sabedoria dos velhos. Sabedoria que nós levamos uma vida inteira pra adquirir, e muitos de nós nem assim! É aquela velha estória, se a gente soubesse quando era jovem tudo que sabe hoje teria tomado outras decisões, teria feito tudo diferente. O que não é tão simples como parece. Afinal, nós somos as escolhas que fizemos. Somos os caminhos que percorremos. Se é que vocês entendem onde estou querendo chegar. O paradoxo é que se não tivéssemos feito essas escolhas (mesmo aquelas que nos trazem remorsos e pesam no coração), não teríamos a sabedoria que hoje temos. Em suma, não seríamos quem somos.
De resto, hoje acordei com vontade de divagar. Ou isso, ou ando com saudades de mim mesma...Se é que alguém entende o que quero dizer.
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