Das palavras
Sou amante das
palavras desde que aprendi a ler. Pensando bem, muito antes disso:
desde que aprendi a falar. Eu gosto de falar e falo muito mas também
sei ouvir (sério). Eu gosto de ler e de escrever. E para mim não há sensação melhor do que
encontrar as palavras certas para descrever algo: seja um sentimento,
um pensamento solto ou o que for. Quando não consigo escrever, como
nas últimas semanas, podem crer que algo anda acontecendo dentro
desta cabeça.
É que eu sou uma
daquelas pessoas que precisa escrever para entender as coisas ao meu
redor. E principalmente, as coisas dentro da minha cabeça. E sim, eu
escrevo posts mentais diariamente (quem é blogueiro como eu talvez
entenda este hábito). A grande maioria desses posts mentais se
perde, muitos são censurados mesmo e nunca chegam a ser publicados
no blog (felizmente)…Por outro lado, acho que devia andar
por aí com um caderninho de notas, just
in case. Mas convenhamos, essa estória
de fazer notas é coisa de escritor ou diretor de cinema. E eu não
sou nenhuma coisa nem outra, né? Sou apenas eu, uma pessoa que
precisa das palavras (quase) como precisa de ar.
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Information
overload
Hoje em dia temos
acesso a um número infinito de informações. Somos bombardeados a
cada minuto por informações vindas de todos os lados. Carregamos
nossos smartphones
na bolsa para lermos as manchetes de jornais. Checamos nossos e-mails
várias vezes ao dia. Damos uma “rápida”olhada no Facebook.
Enviamos alguns twitters.
E assim passamos o dia cercados de tecnologia e informação por todo
lado! Então quem ainda não aprendeu a selecionar (filtrar) acaba
tendo uma crise de nervos ou coisa parecida. Porque é demais pra
qualquer ser humano, né? Eu mesma aprendi a desligar o celular, a
checar o Facebook no máximo três vezes por dia (minha meta são duas
vezes por dia, eu ainda chego lá). E nunca mais entrei no Twitter
simplesmente porque nunca me dei bem com aquela maldita restrição
de caracteres! Quem me conhece, sabe que sou prolixa.
O mais irônico de
tudo isso é que parece que quanto mais informação, menos as
pessoas leem. Isso é um fenômeno que tem me deixado intrigada
nestes tempos modernos de smartphones e e-readers. Ninguém quer ler
mais nada que tenha mais de um ou dois parágrafos. É a era dos
twitters,
feeds e informações imediatas. E acredito que para muitos
“leitores” isso basta (pra mim não). Sabe aquela estória do
pior analfabeto é aquele que sabe ler e não lê? Pois é. Eu
percebo isso até aqui no blog, como comentei neste post aqui. Preguiça
de ler texto longo. Quanto mais longo o texto, menor o número de
comentários.
Pra finalizar com um
exemplo, sei que muita gente nem vai chegar a ler este último
parágrafo…então pra você que chegou até aqui, meus parabéns!
Bom saber que não estou sozinha.
6 comentários:
Eu cheguei até o último parágrafo \o
Vou escrever pouco, senão ninguém vai me ler...
Já falei sobre isso em mesa de bar, no próprio facebook, em "chats" e em "chatas" conversas... a internet tem muita coisa boa, mas emburre e "empregruiça" as pessoas também, infelizmente...
bjos
As pessoas "não tem tempo" para ler um jornal, uma revista, uma publicação científica, mas quando é pra ler as redes sociais a situação muda completamente!
Não, você não está sozinha, li até ao último parágrafo. É a primeira vez que comento no seu blogue, mas já há umas semanas que descobri e me maravilhei com as suas publicações. Continue por aqui.
NBA e João, bem-vindos ao meu blog! Adoro ler comentários de gente nova por aqui...muitos lêem, poucos comentam! Quem sabe mais gente se anima?
E Mateus, você é sempre bem-vindo por aqui, mas isso você já sabia né?
Oh tô lendo até os post's passados! hahaha Bjs
Uau! Obrigado! Eu sempre quis escrever no meu site algo como isso. Posso tomar parte do seu post no meu blog?
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