terça-feira, janeiro 11, 2011
Um menino e sua mãe, uma estória de horror e amor materno
Conforme comentei no último post, acabei de ler um livro muito instigante. O livro se chamado Room, da autora irlandesa Emma Donoghue e narra a estória de um menino e de sua mãe que vivem em cativeiro. O menino tem 5 anos e nunca viu o mundo lá fora (nunca respirou o ar puro, nunca pisou na grama fresca, nunca foi à praia ou ao parquinho, nunca brincou de LEGO..Enfim, o quarto é o único mundo que ele conhece. A mãe é o único ser humano com que ele conviveu em toda a sua breve existência. Uma infância roubada, pra dizer o mínimo.
A estória muita se assemelha ao famoso escândalo de Joseph Fritzl e sua filha Elizabeth (o pai que manteve sua filha aprisionada no porão de sua casa durante mais de 20 anos, onde ela foi repetidamente estuprada e deu a luz a sete filhos). E mais recentemente, ao caso de Natascha Kampusch, ambos ocorridos na Áustria.
Só sei dizer que apesar da temática forte, Room é uma pérola literária. Uma estória fascinante porque ao mesmo tempo em que é um relato horripilante, ela é também uma estória cativante de amor materno em sua mais pura forma. A narração é feita pelo menino, em uma linguagem tipicamente infantil - e muitas vezes engraçada por retratar as idéias de uma criança pequena.
A primeira parte do livro é basicamente um diário dos dias em cativeiro. O pesadelo começa num belo dia de verão, em que a mãe (então uma jovem de 19 anos cursando a faculdade) é sequestrada. Durante esse período, ela engravida e tem seu filho no cativeiro, onde eles são obrigados a dividir um espaço mínimo.
E eles conseguem fazer isso da melhor maneira possível, inventando todo tipo de brincadeira pra passar o tempo, construindo brinquedos com embalagens de cereais, rolos de papel higiêncio e outros materiais reciclados que tem em suas mãos. O que mais comove na estória toda é presenciarmos esta mãe que cuida de seu filho da melhor forma possível em circunstâncias adversas. E que tenta protegê-lo apesar de tudo e de todos. Para quem é mãe como eu, garanto que este livro fará você rir e chorar. Não necessariamente ao mesmo tempo.
Não vou contar mais pra não estragar a leitura. Recomendo fortemente este livro, uma grande lição de sobrevivência e de amor materno que ficará na memória do leitor por muito tempo.
PS. Room foi comparado por alguns críticos e leitores com o bestseller The Lovely Bones. Eu acho que existe uma certa semelhança no estilo da narrativa sim, mas as coincidências param aí. De qualquer forma, ambas as leituras são recomendadas!
A estória muita se assemelha ao famoso escândalo de Joseph Fritzl e sua filha Elizabeth (o pai que manteve sua filha aprisionada no porão de sua casa durante mais de 20 anos, onde ela foi repetidamente estuprada e deu a luz a sete filhos). E mais recentemente, ao caso de Natascha Kampusch, ambos ocorridos na Áustria.
Só sei dizer que apesar da temática forte, Room é uma pérola literária. Uma estória fascinante porque ao mesmo tempo em que é um relato horripilante, ela é também uma estória cativante de amor materno em sua mais pura forma. A narração é feita pelo menino, em uma linguagem tipicamente infantil - e muitas vezes engraçada por retratar as idéias de uma criança pequena.
A primeira parte do livro é basicamente um diário dos dias em cativeiro. O pesadelo começa num belo dia de verão, em que a mãe (então uma jovem de 19 anos cursando a faculdade) é sequestrada. Durante esse período, ela engravida e tem seu filho no cativeiro, onde eles são obrigados a dividir um espaço mínimo.
E eles conseguem fazer isso da melhor maneira possível, inventando todo tipo de brincadeira pra passar o tempo, construindo brinquedos com embalagens de cereais, rolos de papel higiêncio e outros materiais reciclados que tem em suas mãos. O que mais comove na estória toda é presenciarmos esta mãe que cuida de seu filho da melhor forma possível em circunstâncias adversas. E que tenta protegê-lo apesar de tudo e de todos. Para quem é mãe como eu, garanto que este livro fará você rir e chorar. Não necessariamente ao mesmo tempo.
Não vou contar mais pra não estragar a leitura. Recomendo fortemente este livro, uma grande lição de sobrevivência e de amor materno que ficará na memória do leitor por muito tempo.
PS. Room foi comparado por alguns críticos e leitores com o bestseller The Lovely Bones. Eu acho que existe uma certa semelhança no estilo da narrativa sim, mas as coincidências param aí. De qualquer forma, ambas as leituras são recomendadas!
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Um menino e sua mãe, uma estória de horror e amor materno
A estória muita se assemelha ao famoso escândalo de Joseph Fritzl e sua filha Elizabeth (o pai que manteve sua filha aprisionada no porão de sua casa durante mais de 20 anos, onde ela foi repetidamente estuprada e deu a luz a sete filhos). E mais recentemente, ao caso de Natascha Kampusch, ambos ocorridos na Áustria.
Só sei dizer que apesar da temática forte, Room é uma pérola literária. Uma estória fascinante porque ao mesmo tempo em que é um relato horripilante, ela é também uma estória cativante de amor materno em sua mais pura forma. A narração é feita pelo menino, em uma linguagem tipicamente infantil - e muitas vezes engraçada por retratar as idéias de uma criança pequena.
A primeira parte do livro é basicamente um diário dos dias em cativeiro. O pesadelo começa num belo dia de verão, em que a mãe (então uma jovem de 19 anos cursando a faculdade) é sequestrada. Durante esse período, ela engravida e tem seu filho no cativeiro, onde eles são obrigados a dividir um espaço mínimo.
E eles conseguem fazer isso da melhor maneira possível, inventando todo tipo de brincadeira pra passar o tempo, construindo brinquedos com embalagens de cereais, rolos de papel higiêncio e outros materiais reciclados que tem em suas mãos. O que mais comove na estória toda é presenciarmos esta mãe que cuida de seu filho da melhor forma possível em circunstâncias adversas. E que tenta protegê-lo apesar de tudo e de todos. Para quem é mãe como eu, garanto que este livro fará você rir e chorar. Não necessariamente ao mesmo tempo.
Não vou contar mais pra não estragar a leitura. Recomendo fortemente este livro, uma grande lição de sobrevivência e de amor materno que ficará na memória do leitor por muito tempo.
PS. Room foi comparado por alguns críticos e leitores com o bestseller The Lovely Bones. Eu acho que existe uma certa semelhança no estilo da narrativa sim, mas as coincidências param aí. De qualquer forma, ambas as leituras são recomendadas!
8:51 PM
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livros
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6 comentários:
- Line disse...
-
Eu quase comprei esse livro semana passada na estação! Só não comprei porque preciso primeiro terminar de ler três livros que comecei e não terminei - dois deles em holandês!
Bjo! - 10:04 AM
- Márcia de Albuquerque Alves disse...
-
Quando você fala dos livros... fico morrendo e vontade de ler! bjsssss
- 5:59 PM
- Lia disse...
-
Muito interessante a historia, deve ser emocionante mesmo para quem eh mae..
- 4:36 PM
- Anônimo disse...
-
Já coloquei na minha "to read"list.
Obrigada pela dica.
Beijuuuuuuuuuuus,L - 9:15 PM
- Lia disse...
-
Oi, Beth
Acabei de lê-lo e é realmente tudo que vc escreveu! Amei de paixão e só comprei pq vi sua resenha falando que era bom. Bjs - 4:27 AM
- Milena F. disse...
-
Adorei a forma como você descreveu o livro! Gosto de estórias fortes, dessas mesmo que nos fazem entrar no livro e rir e chorar com os personagens!
Bjs - 12:08 PM
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6 comentários:
Eu quase comprei esse livro semana passada na estação! Só não comprei porque preciso primeiro terminar de ler três livros que comecei e não terminei - dois deles em holandês!
Bjo!
Quando você fala dos livros... fico morrendo e vontade de ler! bjsssss
Muito interessante a historia, deve ser emocionante mesmo para quem eh mae..
Já coloquei na minha "to read"list.
Obrigada pela dica.
Beijuuuuuuuuuuus,L
Oi, Beth
Acabei de lê-lo e é realmente tudo que vc escreveu! Amei de paixão e só comprei pq vi sua resenha falando que era bom. Bjs
Adorei a forma como você descreveu o livro! Gosto de estórias fortes, dessas mesmo que nos fazem entrar no livro e rir e chorar com os personagens!
Bjs
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