Fotos da viagem

Pra matar a curiosidade dos meus leitores, aqui vão algumas fotos da minha viagem ao Brasil. Não deu pra colocar antes por questões técnicas...eu consegui esquecer as fotos no computador da minha tia em POA! A câmera digital do Liam estava cheia e eu movi algumas fotos pro computador dela pra depois colocar num pen-drive...mas esqueci de fazê-lo e voltei sem fotos. Vacilo, né?

Hoje minha tia mandou algumas fotos por email então aproveitem:

Vista do Corcovado

Vista do Pão do Açúcar

Pão de Açúcar, quase por-do-sol

Pôr do sol no Pão de Açúcar

Ainda no Pão de Açúcar

Prainha, logo depois do Recreio dos Bandeirantes

Mais Prainha

Jardim Botânico, favorito do Liam!

Mais uma no Jardim Botânico

Como vocês podem ver pelas fotos, passeamos e nos divertimos muito no Rio. Muitos dias de sol e céu azul, revi muitos amigos queridos e eu e Liam nos fartamos com as delícias da cozinha brasileira (o Liam até brigadeiro de colher comeu, eu tirei a barriga da miséria e comi tudo que não comia há 12 anos...como feijoada, comida mineira, quindim, torta de limão e mousse de maracujá).

Depois da festa, agora é aguentar a ressaca emocional...desde que voltei do Brasil tem sido difícil voltar à vidinha daqui...acho que em partes é normal quando a gente volta de viagem...mas como eu fiquei 12 anos sem ir, o impacto da viagem foi maior do que o normal em termos emocionais (se é que alguém me entende) . Pra piorar, tem chovido sem parar há dias por aqui - e o outono ainda nem começou!

Dizer o que, o inverno do Rio foi (muito) melhor do que o verão aqui, disso vocês podem estar certos. Pra mim, Brasil em julho e agosto (férias escolares daqui) é mesmo a época ideal para viajar, até 34 graus eu cheguei a pegar...e pra mim nem precisa tanto!!! Sou feliz com temperaturas amenas entre 25 e 28 graus....como na maioria dos dias em que estivemos por lá.

Mas agora só daqui a 2 anos - prometi à família, ao Liam e à mim mesma. Enquanto isso, tenho de resolver umas pendências por aqui mas confesso que ando bem desanimada..Enfim, melhores dias virão (como eu costumo dizer por aqui).

It's a Book, Dummy!

Vi este livro já traduzido no Brasil numa das Livrarias da Travessa e me apaixonei pelo texto. Ele foi lançado pela seleta Companhia das Letrinhas e o título em português é É um livro (mais informações aqui). Li o livro na própria livraria e arrisco dizer que ele é uma leitura essencial para nossas crianças modernas. Sim, essas crianças que já nasceram com um computador em uma das mãos e um celular na outra! Ainda mais agora que a era digital e a chegada dos e-readers vem ameaçando a existência dos livros impressos.

Só não comprei no Brasil porque sabia que encontraria a edição aqui (provavelmente até mais barata). E fica mais fácil pro meu filho ler em inglês, que é a língua original do livro. Por enquanto, porque ele aprendeu um bocado de português nessa viagem e eu vou aproveitar a deixa pra dar umas aulinhas pra ele. O livro eu até já tinha aqui em casa: Português para Estrangeiros.

Voltando ao livro em questão, ele explica com muito bom humor o que é um livro (impresso, à moda antiga) com perguntas como estas aqui embaixo:

Post dedicado ao meu fiel companheiro F., leitor aficcionado de e-books e orgulhoso proprietário de um e-reader...Quanto a mim, vou continuar com meus livros de papel, muito obrigada...ler pra mim é também uma questão de tato (e, em alguns casos, até de cheiro). Fazer o que, sou das antigas.

Para mamães brasileiras no exterior: livros infantis

Comprinhas: livros infantis

Eu passei algumas horas namorando os livros infantis nas livrarias do Rio, e trouxe algumas coisas muito interessantes que gostaria de compartilhar com vocês - mais especificamente com as mamães brasileiras que criam seus filhos no exterior, como eu.

Livros não apenas bonitos mas também didáticos, que ensinam às crianças um pouquinho sobre nosso enorme Brasil. A começar pelo ABC do Brasil, em que cada letra é associada a algo tipicamente brasileiro: A de Amazônia, F de futebol, G de Guaraná, I de índios e por ai vai. O texto é da Ana Maria Machado e vem acompanhado de belas ilustrações. Edições SM. Eu recomendo!

Outro que eu recomendo para quem tem filhos como eu que adoram animais é o livro Procura-se: Galeria de Animais Ameaçados de Extinção, da Companhia das Letrinhas. Além de ilustrações, ele tem fotos de cada bicho, junto com um texto informativo. Achei a cara do Liam!

O Atlas do Brasil com Animais eu achei no último dia por acaso, em uma papelaria perto da Cobal Humaitá. O livro é muito lindo e contém 6 quebras-cabeças repletos de animais, frutas e outros produtos brasileiros, apresentados por estados. Um livro super colorido e ideal para as crianças aprenderem sobre a geografia e as riquezas do Brasil. Publicado pela Editora Girassól, este vale realmente muito a pena, anotem aí!

Para as crianças menores ou aquelas que estão aprendendo português, a série Família de Guto Lins é maravilhosa. Textos cativantes, um para cada membro da família. Liam ganhou os títulos Mãe, Pai e Filho de uma amiga muito querida (que também estudou Letras e é tradutora como eu). Eu já traduzi tudo pra ele (frases curtas) e espero que daqui a um tempo ele possa ler sozinho!

Este livro foi paixão à primeira vista!

Neguinho aí foi o primeiro livro que comprei: peguei nas mãos e não resisti, tive de levar pra casa! Texto de Luís Pimentel com belíssimas ilustrações de Victor Tavares, da Editora Pallas. Agora vou contar um segredo mas não espalhem: este é pra mim mesmo! Eu amo ilustrações...

Pra finalizar, um livro infantil com um dos textos mais delicados que já li em toda a minha vida: Quando eu nasci, de Isabel Minhós Martins (se não me engano, uma escritora portuguesa). Como se não bastasse o texto belíssimo, as ilustrações também não ficam atrás pra quem gosta de imagens coloridas e modernas! Assim sendo, irei finalizar este post com um trecho do livro:

Quando eu nasci nunca tinha visto nada.
Só um escuro, muito escuro, na barriga da minha mãe.
Quando eu nasci nunca tinha visto
o sol, nem uma flor, nem uma cara.
Eu não conhecia ninguém,
nem ninguém me conhecia.
Quando eu nasci
não sabia o que era o mar,
nem que existiam florestas,
nem que havia um mundo
com montanhas e praias.
Quando eu nasci
nunca tinha visto um passarinho,
nem sabia que havia animais com penas,
outros com escamas,
e outros com pelo, como meu cão.
Quando eu nasci
nunca tinha brincado com pedras,
nunca tinha mexido na terra,
nem feito túneis de areia.
As minhas mãos
nunca tinha tocado em nada,
só uma na outra. 

Impressões de viagem: Os preços

Agora que já postei sobre duas coisas que adorei nesta viagem (os livros e o verde, pra quem está acompanhando), vou ter de falar uma coisa: fiquei assustadíssima com os preços no Brasil!!! Bem que todo mundo já tinha me avisado que o Brasil estava caro...mas peraí! Eu pensei que fosse tipo roupas e calçados - que por incrível que pareça sempre foram mais caros do que aqui na Europa, com exceção das nossas Havaianas, hehehe.

Mas não: tudo estava caro mesmo! Até comida a quilo, que costumava ser barato. E leite e pão no supermercado, que eu pago metade do preço aqui. Pão integral e produtos naturais então nem pensar: é só pra quem pode mesmo! Aqui na Holanda, pão integral é barato e tem vários tipos...assim sendo, no Brasil eu curti mesmo foi muito pão de queijo e pão francês porque não sou burra, né?!! E por falar em pão, o preço dos queijos também me deixou assustada...mas não era pra menos, a Holanda tem uma das maiores indústrias de laticínios da Europa - pensando bem, se tem uma coisa que senti falta nesta viagem foi do queijo holandês!

E nem vou falar nos preços de eletrônicos como iPad (o meu custou literalmente metade do preço), notebooks, tablets e consoles de game como Playstation, X-box e Nintendo DS. Soube que a moda agora é ir comprar nos EUA (pra quem pode, claro). O povo viaja e volta com X-box, iPad e tudo o mais que puder trazer na bagagem...com os preços que vi nas lojas brasileiras, eu faria o mesmo!

Quanto a mim, comprei mesmo só livros e algumas lembrancinhas aqui e ali (os inevitáveis imãs de geladeira, t-shirts do Rio e algum artesanato brasileiro). E perfumes do Boticário pra mim e pro namorido! Tudo bem que o euro está desvalorizado (e o dólar mais ainda), mas eu ouvi de gente que mora lá que os preços aumentaram muito nesses últimos 12 meses. O real está supervalorizado e a economia está superaquecida (como dizem os economistas de plantão). E isso faz com que os preços subam...Resultado: li recentemente que São Paulo já é a décima cidade com custo de vida mais alto no mundo. E o Rio fica um pouco atrás no décimo segundo lugar no mesmo ranking! Haja dinheiro.

Então fica a pergunta: a economia está crescendo, a classe média aumentando (as favelas idem), mas onde o brasileiro arruma dinheiro pra fazer suas compras? Sim, eu vi gente ganhando muito bem (a começar pelo meu tio e meu primo, que vão muito bem obrigado). Mas não acredito que seja o caso da maioria esmagadora de brasileiros.

Impressões de viagem: Natureza Verde

É isso que dá ficar 12 anos sem ir ao Brasil! Cheguei no Rio e no segundo dia já estava no Jardim Botânico com meu filho. Na verdade, eu estava meio ressabiada com o fato de estar levando Liam a uma cidade grande (ele gosta mesmo é de natureza) mas não devia ter me preocupado! O Rio é natureza pura, pra todos os lados. Além do Jardim Botânico, Liam amou o Parque da Catacumba (descobrimos a tal trilha pro mirante com uma vista estonteante da cidade). E o distante Parque Chico Mendes (Recreio dos Bandeirantes), onde viu um monte de jacarés bem de pertinho!!! Mais emoção só mesmo no Pantanal, rsrsrs.

Lugar favorito do Liam

Corcovado visto do Jardim Botânico

Quanto a mim, o que me impressionou mais foi rever os bairros arborizados, com aquelas ruas cheias de árvores enormes. Tipo Humaitá (onde fiquei, logo ali em frente à Cobal Humaitá), Jardim Botânico, Gávea e Laranjeiras. É que, morando há 17 anos em Amsterdã, eu tinha esquecido quanta natureza se vê pelas ruas da cidade. Se um dia eu ganhar na loteria, é num desses bairros que comprarei meu apartamento (sonhar é bom). Nem precisa ser grande não, um sala e quarto no Jardim Botânico e eu já estou feliz da vida!

Prainha, olha que coisa mais linda!

E nem vou falar da orla de praias porque é desnecessário, né? Passeio que foi mesmo novidade pra mim e curtri muito foi o Forte de Copacabana, onde sentamos lá fora numa mesinha da Confeitaria Colombo pra curtir a vista da Praia de Copacabana (programa recomendado para locais e turistas) . E claro, fomos ainda à Ilha Grande (como comentei aqui antes). Fomos dois dias com snorkel e tudo e Liam adorou, ele nunca tive usado snorkel antes - eu sim, em Abrolhos (coisa linda)!!! Era o mínimo que eu podia fazer com estas férias corridas. Na próxima viagem (sim, já estou planejando), quero ir a Visconde de Mauá (não deu desta vez) e ainda pra Salvador e a Praia do Forte (projeto Tamar). Fernando de Noronha, só sonhando mesmo...a menos que eu comece a viagem por Natal, mas aí muda tudo...(quem sabe?) Enfim, não faltam lugares pra se visitar pra quem curte a natureza. Porque Brasil é sinônimo de verde. Verde que te quero ver!

Lagoa Verde, Ilha Grande

Impressões de viagem: Livrarias do Rio

Depois de quatro semanas muito bem curtidas, este é meu primeiro post de volta à Amsterdã (cheguei ontem à noite). Agora que acabaram as visitas e passeios turísticos e que estou literalmente sozinha em casa nos próximos dois dias, terei tempo para digerir a viagem. Dai veio a idéia de escrever minhas impressões de viagem enquanto tudo ainda está bem fresquinho.

Travessa da Barra

E me desculpem vocês mas vou começar pelas livrarias do Rio, mais especificamente a Livraria da Travessa.  Porque quem visita este blog sabe que amo ler então fiquei enormemente surpresa ao me deparar com essas mega livrarias de padrão de primeiro mundo (sério). Nem aqui em Amsterdã vi igual (Londres e New York com certeza). Na minha última visita ao Rio há 12 anos atrás (isso mesmo, você não leu errado), a grande badalação era tomar cappucino folheando livros e revistas importadas na Letras e Expressões (Ipanema e Leblon). Ambas fecharam (faliram, segundo as más línguas). Uma grande perda para o cenário cultural carioca, e uma grande deixa para a Livraria da Travessa entrar de cabeça neste setor do mercado. Uns perdem, outros ganham.

Travessa de Ipanema

Eu visitei três filiais: Ipanema, Leblon e Barra, uma mais bonita do que a outra! O que mais impressiona logo de cara é o design do interior da loja. E claro, a quantidade de livros disponíveis. Passei umas boas horas só na seção de livros infantis! É que no meu tempo não tinha isso*, eu me contentava em ir à Livraria da Ediouro em Copacabana e comprar aqueles livrinhos de bolso.

A má notícia é que livro no Brasil continua sendo produto de luxo...Eu mesma até consegui comprar uns livros (literatura brasileira e infantil), e ganhei mais alguns de amigos. Com o euro ainda por cima em baixa, não deu pra comprar tudo que eu queria - mas eu já estou acostumada com isso!

Enfim, um dos pontos altos da visita, aguardem cenas dos próximos capítulos.


* Sou jurássica mesmo!

A Grande Família

Ainda curtindo muito a viagem, revendo parentes e amigos de longa data e praticamente sem tempo pra vir aqui postar. Desde meu último post, passei uma ótima semana em Porto Alegre, onde eu e Liam ficamos na casa da tia Irene (irmã da minha mãe e agora oficialmente vovó do Liam). Fomos muito mimados, revi primos e mais primos, teve churrasco de família pra comemorar nossa chegada e no meio à comemoração e com a sala cheia de gente, a ficha caiu: eu tenho família sim! Principalmente minha tia e os filhos dela (três primos de idade próxima com quem curti muitas férias, hoje todos com filhos). E claro, meu querido tio Carlos (irmão da minha mãe) onde estou hospedada no Rio e meus primos Carla e Gude. Eu que pensava que não tinha mais família desde a morte da minha mãe - e de certa forma, sou orfã de mãe e de pai - aprendi nesta viagem que tem (muita) gente que gosta de mim. E que espera que eu não demore mais 12 anos para retornar ao Brasil.

Meus dias aqui tem sido movimentados, cheios de programas e da companhia de (velhos) amigos e familiares. E eu já estou na contagem regressiva para o retorno à minha dura realidade, a vida na Holanda. Pra ser sincera, nem eu nem meu filho (que simplesmente amou o Brasil) estamos com a menor vontade de voltar. Mas por enquanto a nossa vida é lá mesmo. Brasil só de férias.

Enfim, o mundo dá muitas voltas. E a gente vai curtindo o que nos é oferecido. Estas férias foram o maior presente que ganhei nos últimos anos (e eu bem que merecia). E o Liam ainda me surpreendeu dizendo que foram as melhores férias da vida dele. Juntou a beleza de uma cidade como o Rio de Janeiro, dias de muito sol e céu azul, o carinho de uma família em Porto Alegre (e no Rio) e muitos quitutes locais...e só podia mesmo dar nisso!

Estou recarregando as baterias para reiniciar minha jornada na Holanda...nem imaginava que esta viagem seria tão legal e me faria tão bem. Ainda nem fui embora e já espero poder voltar daqui a dois anos. Dinheiro pra vir ao Brasil todo ano eu não tenho não...

Por hoje é só, mas aguardem mais posts (e fotos) sobre a viagem!



PS. Meu filho está viciado em pão de queijo, rsrsrsr.

A aventura continua

Desde meu post anterior, já passei 4 dias na Ilha Grande, onde curtimos dois dias de snorkel vendo peixes (parecia um aquário aquela Lagoa Verde). Pra alegria do Liam, até uma tartaruga marinha passou nadando do lado dele (ele que nunca tinha vista uma tartaruga marinha no seu habitat antes).  O tempo estava nublado mas (felizmente) não choveu. Voltamos na quarta pro Rio e ontem já fomos visitar o Parque da Catacumba na Lagoa. Descobrimos por acaso a trilha que sobe o morro da Catacumba e leva ao mirante com uma paisagem estonteante da cidade: de um lado a Lagoa Rodrigo de Freitas, de outro lado as praias de Ipanema e Leblon com o oceano Atlântico ao fundo. O dia ainda por cima estava lindo de morrer. São essas coisas que fazem do Rio uma cidade como nenhuma outra: natureza exuberante no meio da cidade, nem precisa procurar muito.

Hoje foi mais um dia corrido - mas muito bem vivido. Comecei com um espresso com crumble de banana no café do Parque Lage (linda localização, eu recomendo) com um amigo de longa data, o Pedro. Dali segui para Ipanema para almoçar com uma amiga dos tempos de faculdade de Letras que mora em Dublin há 10 anos. Giselle está por acaso no Rio na mesma época (dessas agradáveis coincidências da vida) então não quis perder a oportunidade de colocar o papo em dia...e de apresentar a ela o meu filho!

Amanhã o programa também é animado, vou almoçar no Porcão do Rio´s com meu tio e prima. Rodízio dos bons, com direito à vista para o Pão de Açúcar porque desta vez eu vim de turista, rsrsrs. E no final da tarde, seguiremos para o aeroporto pra pegar o vôo pra Porto Alegre, onde ficarei uma semana com tia e primos que não vejo há séculos...já tem até churrasco gaúcho programado pro domingo!

Em outras palavras, continuo curtindo muito minhas férias no Brasil (mas assustadíssima com o preço de tudo, o que fica pra outro post). E cada vez com menos vontade de voltar pra Holanda. Começo até a entender porque os brasileiros que vem todo ano ao Brasil tem mais dificuldades de se adaptar por lá...é tudo muito diferente mesmo! E eu que estava preocupada com o tal choque cultural reverso, agora estou preocupada mesmo é com o choque cultural da volta...Pode uma coisa dessas?




PS. Tirei muitas fotos mas só poderei colocá-las no blog quando retornar à Holanda.
PS2. Gente, quatro semanas não é suficiente no Brasil...socorro.