domingo, março 16, 2008

Tente entender

Identidade
Brasileira auto-exilada, tradutora freelance, mãe part-time (na medida em que isso é possível e graças à guarda alternada) e acima de tudo, cidadã do mundo.

Origem
Nascida em Porto Alegre, mudei para o Rio com 5 anos e aos 28 anos peguei as malas e embarquei com a cara e a coragem que Deus me deu rumo à Irlanda. Um ano depois já morava em Amsterdã, onde moro desde então (e lá se vão 14 anos). Muitas aventuras e desventuras depois, posso dizer que aqui vivi meus melhores e piores momentos. Deixei de ser filha e me tornei mãe, casei e descasei, tive medo de amar e agora estou aprendendo a amar de novo. Sim, porque a vida continua. E eu posso até não estar mais fechada para balanço, mas continuo em fase de (re)construção!

Retrato falado
Mente inquieta, distraída e sujeita a devaneios mil. Emoção à flor da pele, coração batendo forte. Amante das palavras, dos poetas e da sétima arte. Menina disfarçada de mulher e que adora brincar de boneca. Acima de tudo, alguém que insiste em acreditar que nada na vida acontece por acaso.

Retrato da alma
Tempo instável, sujeito a chuvas, trovoadas e crises de choro e depressão intercaladas com dias de sol e euforia. Natureza caótica e sujeita a mudanças repentinas de humor. Alguém que tenta aprender com os erros do passado mas que precisa urgentemente aprender a se perdoar. Como toda mulher que se preze, tenho meus dias de Afrodite e meus dias de Atenas. Dias de Louco, Papa, Imperatriz e Força. Alguém que presenciou a Torre cair mais de uma vez e que sobreviveu pra contar a estória. Fênix renascida das cinzas.

Verso e reverso
Tagarela e agitada mas também profunda e contemplativa, dada a divagações sobre a vida, a morte e tudo o mais que possa existir entre elas (no céu e na terra há mais coisas do que aquelas com que pode sonhar a nossa vã filosofia, como bem disse Shakespeare). Extrovertida com crises agudas de introversão, por mera questão de sobrevivência (reciclar é preciso). Alguém que sabe apreciar uma boa companhia mas que também sabe a importância dos momentos de solidão. Sincera e espontânea mas avessa a confrontos e brigas.

Agora tente entender...

4 comentários:

A que está escrita. disse...

Bom exercicio esse de se auto-descrever em poucas palavras! E extremamente dificil tambem! Adorei seu auto-retrato. beijo.

Anônimo disse...

Muito bem bolado e escrito, Beth!

Gostei : )

E vou lá ver q tipo de blog é o meu...

bjs

disse...

Adorei Beth!
Te entendo perfeitamente.
Beijos da Ká!!!

Anônimo disse...

Oi Beth, estou sempre pra comentar que acho umas graças as bonequinhas do blog!

No dia 18 de ABRIL vou fazer uma blogagem coletiva sobre o filho autista de uma amiga. Se vc quiser participar, é só passar lá no TQG.

bjs e obrigada!

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Tente entender

Identidade
Brasileira auto-exilada, tradutora freelance, mãe part-time (na medida em que isso é possível e graças à guarda alternada) e acima de tudo, cidadã do mundo.

Origem
Nascida em Porto Alegre, mudei para o Rio com 5 anos e aos 28 anos peguei as malas e embarquei com a cara e a coragem que Deus me deu rumo à Irlanda. Um ano depois já morava em Amsterdã, onde moro desde então (e lá se vão 14 anos). Muitas aventuras e desventuras depois, posso dizer que aqui vivi meus melhores e piores momentos. Deixei de ser filha e me tornei mãe, casei e descasei, tive medo de amar e agora estou aprendendo a amar de novo. Sim, porque a vida continua. E eu posso até não estar mais fechada para balanço, mas continuo em fase de (re)construção!

Retrato falado
Mente inquieta, distraída e sujeita a devaneios mil. Emoção à flor da pele, coração batendo forte. Amante das palavras, dos poetas e da sétima arte. Menina disfarçada de mulher e que adora brincar de boneca. Acima de tudo, alguém que insiste em acreditar que nada na vida acontece por acaso.

Retrato da alma
Tempo instável, sujeito a chuvas, trovoadas e crises de choro e depressão intercaladas com dias de sol e euforia. Natureza caótica e sujeita a mudanças repentinas de humor. Alguém que tenta aprender com os erros do passado mas que precisa urgentemente aprender a se perdoar. Como toda mulher que se preze, tenho meus dias de Afrodite e meus dias de Atenas. Dias de Louco, Papa, Imperatriz e Força. Alguém que presenciou a Torre cair mais de uma vez e que sobreviveu pra contar a estória. Fênix renascida das cinzas.

Verso e reverso
Tagarela e agitada mas também profunda e contemplativa, dada a divagações sobre a vida, a morte e tudo o mais que possa existir entre elas (no céu e na terra há mais coisas do que aquelas com que pode sonhar a nossa vã filosofia, como bem disse Shakespeare). Extrovertida com crises agudas de introversão, por mera questão de sobrevivência (reciclar é preciso). Alguém que sabe apreciar uma boa companhia mas que também sabe a importância dos momentos de solidão. Sincera e espontânea mas avessa a confrontos e brigas.

Agora tente entender...

4 comentários:

A que está escrita. disse...

Bom exercicio esse de se auto-descrever em poucas palavras! E extremamente dificil tambem! Adorei seu auto-retrato. beijo.

Anônimo disse...

Muito bem bolado e escrito, Beth!

Gostei : )

E vou lá ver q tipo de blog é o meu...

bjs

disse...

Adorei Beth!
Te entendo perfeitamente.
Beijos da Ká!!!

Anônimo disse...

Oi Beth, estou sempre pra comentar que acho umas graças as bonequinhas do blog!

No dia 18 de ABRIL vou fazer uma blogagem coletiva sobre o filho autista de uma amiga. Se vc quiser participar, é só passar lá no TQG.

bjs e obrigada!