sábado, outubro 24, 2009

NÃO, não e não!

Impressionante como algumas pessoas dizem não de cara lavada, como se fosse a coisa mais fácil do mundo. Elas dizem não e seguem fazendo o que estavam fazendo, como se nada tivesse acontecido. Já outras têm enorme dificuldade de usar esta palavrinha mágica. Infelizmente, faço parte desse último grupo. E com o passar dos anos, isso tem se tornado cada dia mais óbvio. Sem falar que sou constantemente lembrada pela minha cara-metade que preciso aprender a ser mais brutal, a definir melhor meus limites. Em suma, preciso deixar de ser boazinha e aprender a dizer não!

Não sei porquê - mas tenho minhas teorias que prefiro não expor aqui - muitas vezes me sinto obrigada a dizer SIM quando na verdade o que eu queria era dizer NÃO! E pelo jeito não estou sozinha, porque só este mês já li exatamente sobre esse assunto em duas revistas daqui. Ao que parece, as mulheres têm ainda mais dificuldade em dizer não do que os homens. Elas têm mania de querer ser simpáticas e agradar a todo mundo (ser mulher não é fácil, viu?) Só que como diz o bom e velho ditado: não se pode agradar a gregos e troianos. E eu tenho vivido isso na pele.

Semana passada aconteceu algo típico. Depois do ocorrido, fiquei tão chateada que até agora venho digerindo a questão...Chateada com a pessoa que me pediu o favor e mais chateada ainda comigo mesma por ter aceitado! Porque cá entre nós, ninguém obriga ninguém a fazer nada...No final das contas, fiquei furiosa foi comigo mesma! Por não ter sabido definir limites e dizer não. Por esta mania de querer ser boazinha, de querer ajudar os outros e resolver os problemas dos outros...que, diga-se de passagem, não são MEUS problemas mas problemas deles. E pensando bem, raramente alguém me ajuda a resolver os meus problemas (em muitos momentos antes e depois do divórcio tive de me virar sozinha, o que nem é tão ruim assim porque o que não mata fortalece).

Enfim, só sei dizer que preciso urgentemente rever meus valores e prioridades. Nem que seja por uma mera questão de autopreservação. Sobrevivência na selva das relações humanas. Porque ser boazinha é uma coisa, ser boba é bem outra. E foi assim que me senti: uma grande boba. Tanto que prometi a mim mesma não deixar isso acontecer mais. Vamos ver...

1 comentários:

Lilly disse...

Bom, creio que o princípio básico da felicidade é fazer o que nos deixa feliz. O problema é que pessoas como eu e você quase sempre achamos que fazer o que a gente gosta é sinônimo de egoísmo. Encontrar um ponto de equilíbrio entre a nossa vontade e o egoísmo, quando alcançarmos isso está resolvido todo o problema! rsrs
Que utopia...

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NÃO, não e não!

Impressionante como algumas pessoas dizem não de cara lavada, como se fosse a coisa mais fácil do mundo. Elas dizem não e seguem fazendo o que estavam fazendo, como se nada tivesse acontecido. Já outras têm enorme dificuldade de usar esta palavrinha mágica. Infelizmente, faço parte desse último grupo. E com o passar dos anos, isso tem se tornado cada dia mais óbvio. Sem falar que sou constantemente lembrada pela minha cara-metade que preciso aprender a ser mais brutal, a definir melhor meus limites. Em suma, preciso deixar de ser boazinha e aprender a dizer não!

Não sei porquê - mas tenho minhas teorias que prefiro não expor aqui - muitas vezes me sinto obrigada a dizer SIM quando na verdade o que eu queria era dizer NÃO! E pelo jeito não estou sozinha, porque só este mês já li exatamente sobre esse assunto em duas revistas daqui. Ao que parece, as mulheres têm ainda mais dificuldade em dizer não do que os homens. Elas têm mania de querer ser simpáticas e agradar a todo mundo (ser mulher não é fácil, viu?) Só que como diz o bom e velho ditado: não se pode agradar a gregos e troianos. E eu tenho vivido isso na pele.

Semana passada aconteceu algo típico. Depois do ocorrido, fiquei tão chateada que até agora venho digerindo a questão...Chateada com a pessoa que me pediu o favor e mais chateada ainda comigo mesma por ter aceitado! Porque cá entre nós, ninguém obriga ninguém a fazer nada...No final das contas, fiquei furiosa foi comigo mesma! Por não ter sabido definir limites e dizer não. Por esta mania de querer ser boazinha, de querer ajudar os outros e resolver os problemas dos outros...que, diga-se de passagem, não são MEUS problemas mas problemas deles. E pensando bem, raramente alguém me ajuda a resolver os meus problemas (em muitos momentos antes e depois do divórcio tive de me virar sozinha, o que nem é tão ruim assim porque o que não mata fortalece).

Enfim, só sei dizer que preciso urgentemente rever meus valores e prioridades. Nem que seja por uma mera questão de autopreservação. Sobrevivência na selva das relações humanas. Porque ser boazinha é uma coisa, ser boba é bem outra. E foi assim que me senti: uma grande boba. Tanto que prometi a mim mesma não deixar isso acontecer mais. Vamos ver...

1 comentários:

Lilly disse...

Bom, creio que o princípio básico da felicidade é fazer o que nos deixa feliz. O problema é que pessoas como eu e você quase sempre achamos que fazer o que a gente gosta é sinônimo de egoísmo. Encontrar um ponto de equilíbrio entre a nossa vontade e o egoísmo, quando alcançarmos isso está resolvido todo o problema! rsrs
Que utopia...