domingo, junho 16, 2013

O Brasil visto pelos holandeses



Eu moro há quase 19 anos na Holanda e uma coisa eu não entendi até hoje: a total falta de interesse do holandês pelo Brasil e tudo que se refere a ele! Quando me mudei pra cá, estranhava quando as pessoas nem sequer se interessavam em saber de que país eu vinha. Pior ainda era quando perguntavam, eu dizia que era brasileira e a conversa ficava por aí. Bem diferente da experiência que eu mesma tive com franceses e alemães, por exemplo. Os franceses sempre foram apaixonados pelo Brasil, pela nossa rica cultura e sociedade. Já os alemães são apaixonados pelo Brasil de Jorge Amado e pela nossa cultura exótica. Infelizmente eles também dominam as estatísticas no turismo sexual (seguidos de perto pelos belgas). Os mais cultivados também curtem a música brasileira, o cinema e alguns escritores mais conhecidos.

Mas aqui na Holanda não há - nem nunca houve - nenhum sinal de interesse. E eu acabei me acostumando com isso. Querem um exemplo? Com todas essas manifestações acontecendo em várias capitais brasileiras no momento, não li nada nos jornais daqui. Pelo menos não nas manchetes internacionais...só se fala em Istanbul e Síria (como sempre). E claro, na crise interminável no sul da Europa: Grécia, Espanha e Itália. E na crise do euro em geral e nas reformas sendo feitas. O Brasil só aparece nos jornais quando é notícia ruim, do tipo: incêndio de boate em Santa Maria, desabamentos de terra em Teresópolis, assaltos e mortes violentas de turistas na orla do Rio e por ai vai. Vocês já sacaram, né?

Claro que o Brasil tem (muitos) problemas e por isso esta multidão toda decidiu ir pras ruas do país. Mas a Europa também está vivendo transformações profundas em função de uma crise que já dura 5 anos! Acabou a moleza, fraudes em vários setores tem sido descobertas (e não apenas no imposto de renda, mas também no setor de saúde), etc etc etc.

Então a Europa precisa entender de uma vez por todas (e muitos se recusam a aceitar isso) que hoje vivemos uma nova ordem mundial, com países como China, Índia e Brasil conquistando cada vez mais espaço na arena mundial (e já era tempo). Em termos de crescimento econômico, os índices desses países em pleno desenvolvimento são de matar de inveja muito economista e investidor europeu. E no entanto, a Europa insiste em continuar ditando as regras (junto com os EUA, claro).

O Brasil é hoje um dos principais parceiros comerciais da China. Nós exportamos matéria-prima para alimentar a indústria chinesa, por exemplo. Outra riqueza do Brasil é o gás natural. Enfim, temos riquezas suficientes para enfrentar de cabeça erguida as mudanças na economia mundial. O contrário pode-se dizer dos países europeus. Estagnação em vários setores, quedas na bolsa de valores, economia instável e poucos investimentos internacionais. Além disso, existe o alto desemprego de um lado, e a falta de pessoal qualificado de outro.

A imigração é um problema infindável e por mais rígidas que as leis de imigração tenham se tornado, o problema só cresce a olhos vistos nas principais capitais. Segregação social e racismo aumentam. Discriminação no mercado de trabalho idem (e tenho lido artigos nos jornais holandeses que confirmam isso). Talvez a raiz deste problema (e eu posso estar errada) é o fato de muitos países terem aberto suas portas nos anos 60 e 70 para trabalhadores braçais com baixo nível de escolaridade. Esses trabalhadores trouxeram suas famílias, tiveram filhos e netos aqui (e nem me refiro somente a Holanda porque a situação é idêntica na França ou na Alemanha). Em cidades como Amsterdam eles já compoem metade da população local! Enquanto isso, países como Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia dificultavam a entrada de imigrantes, dando vistos somente a imigrantes qualificados para o mercado de trabalho. Aí começa o problema - que obviamente é muito complexo.

Moral da estória: vivemos em um mundo em transição, novos países estão tomando o lugar de velhos países na arena mundial. E a Holanda precisa acordar e perceber isso. Prestar mais atenção em outros mercados em vez de ficar olhando para o próprio umbigo e sonhando com o passado glorioso. Está mais do que na hora de buscar exemplos e soluções em terras distantes (o que alguns já estão fazendo).




Meu único "consolo" é que assim como a Holanda não tem interesse no Brasil, o Brasil também não tem lá grande interesse na Holanda! Primeiro porque, por questões históricas, os brasileiros sempre foram mais voltados para os EUA (ou França, Alemanha e Inglaterra na Europa). Então o Brasil pode ser um país desconhecido para a grande maioria dos holandeses mas para os brasileiros a Holanda só representa duas coisas: tulipas e queijos! Ou em se tratando de Amsterdam: maconha e distrito da luz vermelha (uma pena porque esta cidade tem grandes atrativos).

E o mundo segue dando suas voltas...




NOTA: Escrevi este post no domingo, e na segunda-feira finalmente começaram a ser publicadas as primeiras notícias sobre as manifestações de rua no Brasil. Ontem à noite também vi na tv o ocorrido em Brasília (apoio total)...agora o Brasil virou manchete internacional: pelo menos desta vez é por uma boa causa. Avante, Brasil!

segunda-feira, junho 03, 2013

Das minhas paixões



Eu sou uma pessoa com várias paixões, e não me refiro apenas ao meu filho e meu namorado. Sempre tive vários interesses e quando gosto de algo, eu vou fundo, me apaixono mesmo - vai ver é porque sou sagitariana dupla! Duas das paixões que tem me acompanhado a vida inteira (e quem lê este blog sabe disso) são os livros e o cinema. Se eu fosse postar aqui cada vez que leio um livro ou assisto um filme, ia postar (quase) todo dia...e infelizmente falta disposição e tempo para tal. Enfim, quem quiser saber mais, é só ler os posts antigos nos marcadores filmes e livros.

Agora parando pra pensar, me dei conta que herdei ambas as paixões da minha mãe (falecida há 14 anos mas sempre presente na minha vida de uma forma ou de outra).  É que minha mãe adorava ler e foi através dela que descobri Clarice Lispector (lá pelos meus 14 anos, achei um livro curioso na prateleira de livros dela chamado Água Viva e foi o início de uma grande paixão por uma escritora que até hoje é minha favorita). Minha mãe também adorava cinema e assistimos juntas muitos clássicos de Hollywood na sessão da tarde. Filmes com Fred Astaire, Ginger Rogers, Audrey Hepburn, Cid Charisse e tantos outros astros, além de Shirley Temple que minha mãe amava. Foi também graças a ela que descobri Ingmar Bergman, o diretor de cinema sueco. Ela me levou aos 13 anos (!) para assistir nada menos que Sonata de Outono e claro, eu saí do cinema com um nó na garganta! Anos depois redescobri Bergman nas mostras do Estação Botafogo no Rio. Bons tempos aqueles.

Fora a paixão pela literatura e pelo cinema de arte, eu ainda tenho outra grande paixão: o scrapbooking e tudo relacionado a papéis e arte em papel. Tanto que tenho até outro blog com algumas das minhas criações: Scraps da Beth Blue. E não se iludam, scrapbooking é mais do que um hobbie: é uma terapia (já ouviram falar em arteterapia?). E quanto mais eu aprendo, mais quero aprender. Atualmente tenho me interessado enormemente por mixed media, uma arte que ainda quero aprender!


Robert Doisneau

Como se não bastasse, sou apaixonada por fotografia (minha mãe era fotógrafa amadora e fazia ótimas fotos) e ilustração. Mais especificamente, fotografia preto-e-branco da década de 40 e 50 e ilustração infantil (adoro folhear livros infantis nas livrarias). Essas duas paixões aparecem repetidamente nos meus boards do Pinterest, como este que acabei de criar esta semana e já se tornou um dos meus favoritos: B & W photography.


Outra grande paixão são as viagens, uma paixão que nos últimos tempos anda meio aposentada por motivos de força maior. Felizmente já viajei muito e sei que ainda irei viajar nesta vida. Conheci lugares maravilhosos que nunca sonhei em conhecer (veja aqui), e nem me refiro à Tunísia, um dos posts mais lidos aqui no blog. Já morei nos EUA (intercâmbio), em Dublin e Edinburgh (a trabalho) e moro há quase 19 anos em Amsterdam, que continua sendo uma das cidades mais charmosas da Europa. Conheço e amo Londres e Paris. Conheço o Reino Unido melhor do que conheço o país onde moro (e amo o Lake District e as Terras Altas da Escócia). Além de Cannes e Monte Carlo, conheci cidadezinhas pitorescas no sul da França (como Menton e Antibes). Conheci a bela Lisboa, Porto e o norte de Portugal, a região verde do Minho. Conheci Munique e passei um dia em Frankfurt visitando o Museu de História Natural cheio de dinossauros porque era a paixão do meu filho na época, rsrs. E conheci e amei Praga, uma cidade mágica! Nas viagens que ainda sonho fazer estão em primeiro lugar Istanbul. Depois provavelmente Viena, Salzburg e Innsbruck (esta última meu filho conheceu ano passado e adorou). Na lista tem ainda Budapeste e Berlim. E Grécia e Itália, dois países que ainda não visitei, por incrível que pareça e considerando-se que até já viajei pra Tunísia. E nem vou falar no sonho de conhecer a Nova Zelândia e visitar uma grande amiga que mora lá...Convenhamos, haja dinheiro né?

 
A bela Praga

Enfim, minha vida é cheia de paixões e são essas paixões que fazem a vida valer a pena. E agora vou confessar: sempre fico admirada quando vejo pessoas sem interesses especiais, sem nenhuma paixão nesta vida. Pessoas que se conformam em levar uma vidinha mais-ou-menos, acordando de manhã pra ir ao trabalho todo dia, depois vão pra casa, jantam, assistem tv e vão dormir! E quanta gente não vive assim? Sinceramente, pra ter uma vida assim eu prefereria morrer...

E você caro leitor, quais são as paixões que fazem a sua vida valer a pena?!!


Ainda irei conhecer: Istanbul


PS. Desnecessário dizer, Facebook NÃO é uma das minhas paixões, rsrsrsrs.
Tecnologia do Blogger.

O Brasil visto pelos holandeses



Eu moro há quase 19 anos na Holanda e uma coisa eu não entendi até hoje: a total falta de interesse do holandês pelo Brasil e tudo que se refere a ele! Quando me mudei pra cá, estranhava quando as pessoas nem sequer se interessavam em saber de que país eu vinha. Pior ainda era quando perguntavam, eu dizia que era brasileira e a conversa ficava por aí. Bem diferente da experiência que eu mesma tive com franceses e alemães, por exemplo. Os franceses sempre foram apaixonados pelo Brasil, pela nossa rica cultura e sociedade. Já os alemães são apaixonados pelo Brasil de Jorge Amado e pela nossa cultura exótica. Infelizmente eles também dominam as estatísticas no turismo sexual (seguidos de perto pelos belgas). Os mais cultivados também curtem a música brasileira, o cinema e alguns escritores mais conhecidos.

Mas aqui na Holanda não há - nem nunca houve - nenhum sinal de interesse. E eu acabei me acostumando com isso. Querem um exemplo? Com todas essas manifestações acontecendo em várias capitais brasileiras no momento, não li nada nos jornais daqui. Pelo menos não nas manchetes internacionais...só se fala em Istanbul e Síria (como sempre). E claro, na crise interminável no sul da Europa: Grécia, Espanha e Itália. E na crise do euro em geral e nas reformas sendo feitas. O Brasil só aparece nos jornais quando é notícia ruim, do tipo: incêndio de boate em Santa Maria, desabamentos de terra em Teresópolis, assaltos e mortes violentas de turistas na orla do Rio e por ai vai. Vocês já sacaram, né?

Claro que o Brasil tem (muitos) problemas e por isso esta multidão toda decidiu ir pras ruas do país. Mas a Europa também está vivendo transformações profundas em função de uma crise que já dura 5 anos! Acabou a moleza, fraudes em vários setores tem sido descobertas (e não apenas no imposto de renda, mas também no setor de saúde), etc etc etc.

Então a Europa precisa entender de uma vez por todas (e muitos se recusam a aceitar isso) que hoje vivemos uma nova ordem mundial, com países como China, Índia e Brasil conquistando cada vez mais espaço na arena mundial (e já era tempo). Em termos de crescimento econômico, os índices desses países em pleno desenvolvimento são de matar de inveja muito economista e investidor europeu. E no entanto, a Europa insiste em continuar ditando as regras (junto com os EUA, claro).

O Brasil é hoje um dos principais parceiros comerciais da China. Nós exportamos matéria-prima para alimentar a indústria chinesa, por exemplo. Outra riqueza do Brasil é o gás natural. Enfim, temos riquezas suficientes para enfrentar de cabeça erguida as mudanças na economia mundial. O contrário pode-se dizer dos países europeus. Estagnação em vários setores, quedas na bolsa de valores, economia instável e poucos investimentos internacionais. Além disso, existe o alto desemprego de um lado, e a falta de pessoal qualificado de outro.

A imigração é um problema infindável e por mais rígidas que as leis de imigração tenham se tornado, o problema só cresce a olhos vistos nas principais capitais. Segregação social e racismo aumentam. Discriminação no mercado de trabalho idem (e tenho lido artigos nos jornais holandeses que confirmam isso). Talvez a raiz deste problema (e eu posso estar errada) é o fato de muitos países terem aberto suas portas nos anos 60 e 70 para trabalhadores braçais com baixo nível de escolaridade. Esses trabalhadores trouxeram suas famílias, tiveram filhos e netos aqui (e nem me refiro somente a Holanda porque a situação é idêntica na França ou na Alemanha). Em cidades como Amsterdam eles já compoem metade da população local! Enquanto isso, países como Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia dificultavam a entrada de imigrantes, dando vistos somente a imigrantes qualificados para o mercado de trabalho. Aí começa o problema - que obviamente é muito complexo.

Moral da estória: vivemos em um mundo em transição, novos países estão tomando o lugar de velhos países na arena mundial. E a Holanda precisa acordar e perceber isso. Prestar mais atenção em outros mercados em vez de ficar olhando para o próprio umbigo e sonhando com o passado glorioso. Está mais do que na hora de buscar exemplos e soluções em terras distantes (o que alguns já estão fazendo).




Meu único "consolo" é que assim como a Holanda não tem interesse no Brasil, o Brasil também não tem lá grande interesse na Holanda! Primeiro porque, por questões históricas, os brasileiros sempre foram mais voltados para os EUA (ou França, Alemanha e Inglaterra na Europa). Então o Brasil pode ser um país desconhecido para a grande maioria dos holandeses mas para os brasileiros a Holanda só representa duas coisas: tulipas e queijos! Ou em se tratando de Amsterdam: maconha e distrito da luz vermelha (uma pena porque esta cidade tem grandes atrativos).

E o mundo segue dando suas voltas...




NOTA: Escrevi este post no domingo, e na segunda-feira finalmente começaram a ser publicadas as primeiras notícias sobre as manifestações de rua no Brasil. Ontem à noite também vi na tv o ocorrido em Brasília (apoio total)...agora o Brasil virou manchete internacional: pelo menos desta vez é por uma boa causa. Avante, Brasil!

Das minhas paixões



Eu sou uma pessoa com várias paixões, e não me refiro apenas ao meu filho e meu namorado. Sempre tive vários interesses e quando gosto de algo, eu vou fundo, me apaixono mesmo - vai ver é porque sou sagitariana dupla! Duas das paixões que tem me acompanhado a vida inteira (e quem lê este blog sabe disso) são os livros e o cinema. Se eu fosse postar aqui cada vez que leio um livro ou assisto um filme, ia postar (quase) todo dia...e infelizmente falta disposição e tempo para tal. Enfim, quem quiser saber mais, é só ler os posts antigos nos marcadores filmes e livros.

Agora parando pra pensar, me dei conta que herdei ambas as paixões da minha mãe (falecida há 14 anos mas sempre presente na minha vida de uma forma ou de outra).  É que minha mãe adorava ler e foi através dela que descobri Clarice Lispector (lá pelos meus 14 anos, achei um livro curioso na prateleira de livros dela chamado Água Viva e foi o início de uma grande paixão por uma escritora que até hoje é minha favorita). Minha mãe também adorava cinema e assistimos juntas muitos clássicos de Hollywood na sessão da tarde. Filmes com Fred Astaire, Ginger Rogers, Audrey Hepburn, Cid Charisse e tantos outros astros, além de Shirley Temple que minha mãe amava. Foi também graças a ela que descobri Ingmar Bergman, o diretor de cinema sueco. Ela me levou aos 13 anos (!) para assistir nada menos que Sonata de Outono e claro, eu saí do cinema com um nó na garganta! Anos depois redescobri Bergman nas mostras do Estação Botafogo no Rio. Bons tempos aqueles.

Fora a paixão pela literatura e pelo cinema de arte, eu ainda tenho outra grande paixão: o scrapbooking e tudo relacionado a papéis e arte em papel. Tanto que tenho até outro blog com algumas das minhas criações: Scraps da Beth Blue. E não se iludam, scrapbooking é mais do que um hobbie: é uma terapia (já ouviram falar em arteterapia?). E quanto mais eu aprendo, mais quero aprender. Atualmente tenho me interessado enormemente por mixed media, uma arte que ainda quero aprender!


Robert Doisneau

Como se não bastasse, sou apaixonada por fotografia (minha mãe era fotógrafa amadora e fazia ótimas fotos) e ilustração. Mais especificamente, fotografia preto-e-branco da década de 40 e 50 e ilustração infantil (adoro folhear livros infantis nas livrarias). Essas duas paixões aparecem repetidamente nos meus boards do Pinterest, como este que acabei de criar esta semana e já se tornou um dos meus favoritos: B & W photography.


Outra grande paixão são as viagens, uma paixão que nos últimos tempos anda meio aposentada por motivos de força maior. Felizmente já viajei muito e sei que ainda irei viajar nesta vida. Conheci lugares maravilhosos que nunca sonhei em conhecer (veja aqui), e nem me refiro à Tunísia, um dos posts mais lidos aqui no blog. Já morei nos EUA (intercâmbio), em Dublin e Edinburgh (a trabalho) e moro há quase 19 anos em Amsterdam, que continua sendo uma das cidades mais charmosas da Europa. Conheço e amo Londres e Paris. Conheço o Reino Unido melhor do que conheço o país onde moro (e amo o Lake District e as Terras Altas da Escócia). Além de Cannes e Monte Carlo, conheci cidadezinhas pitorescas no sul da França (como Menton e Antibes). Conheci a bela Lisboa, Porto e o norte de Portugal, a região verde do Minho. Conheci Munique e passei um dia em Frankfurt visitando o Museu de História Natural cheio de dinossauros porque era a paixão do meu filho na época, rsrs. E conheci e amei Praga, uma cidade mágica! Nas viagens que ainda sonho fazer estão em primeiro lugar Istanbul. Depois provavelmente Viena, Salzburg e Innsbruck (esta última meu filho conheceu ano passado e adorou). Na lista tem ainda Budapeste e Berlim. E Grécia e Itália, dois países que ainda não visitei, por incrível que pareça e considerando-se que até já viajei pra Tunísia. E nem vou falar no sonho de conhecer a Nova Zelândia e visitar uma grande amiga que mora lá...Convenhamos, haja dinheiro né?

 
A bela Praga

Enfim, minha vida é cheia de paixões e são essas paixões que fazem a vida valer a pena. E agora vou confessar: sempre fico admirada quando vejo pessoas sem interesses especiais, sem nenhuma paixão nesta vida. Pessoas que se conformam em levar uma vidinha mais-ou-menos, acordando de manhã pra ir ao trabalho todo dia, depois vão pra casa, jantam, assistem tv e vão dormir! E quanta gente não vive assim? Sinceramente, pra ter uma vida assim eu prefereria morrer...

E você caro leitor, quais são as paixões que fazem a sua vida valer a pena?!!


Ainda irei conhecer: Istanbul


PS. Desnecessário dizer, Facebook NÃO é uma das minhas paixões, rsrsrsrs.