segunda-feira, julho 30, 2007
Fim de uma era
Bergman foi e continua sendo essencial na minha formação de cinema. Não que eu tenha pretensão a qualquer tipo de formação acadêmica...mas como cinéfila de carteirinha que já frequentou muitos festivais e cinematecas por esta vida afora, só posso dizer que ele foi e continua sendo uma das minhas principais fontes de referência e inspiração. E claro, a mais pura admiração. Até hoje me lembro do primeiro filme do diretor sueco que assisti aos 14 anos com minha mãe: Sonata de Outono. Saí do cinema sem palavras, garganta apertada e uma sensação inenarrável...completamente assoberbada com as imagens que acabara de ver na tela (porque dos diálogos eu nem preciso falar). A mesma sensação se repetiu ao assistir vários de seus filmes mais tarde. Entre os meus favoritos de todos os tempos poderia citar: Morangos Silvestres, O Sétimo Selo, Cenas de Um Casamento, Persona, Gritos e Sussuros, Face a Face, Da Vida de Marionetes e Fanny e Alexander.
Fim de uma Era, como tão bem descreve este artigo publicado hoje em um blog de cinema:
Bergmanolatry is sometimes an excuse for grumpy denunciations of the decline of arthouse cinema, and the decline of a media that supports it. But right now I'm straining to think of a European film-maker who really does believe in the urgency of moral questions the way Bergman did. It really is the end of an era.
Fim de uma era
Acabo de saber do falecimento do meu diretor de cinema favorito e, sem sombra de dúvida, um dos maiores ícones do cinema mundial: Ingmar Bergman. Um diretor que inspirou e continua inspirando gerações de cineastas pelo mundo afora. Luto oficial: a Sétima Arte acaba de perder um de seus maiores cineastas.
Bergman foi e continua sendo essencial na minha formação de cinema. Não que eu tenha pretensão a qualquer tipo de formação acadêmica...mas como cinéfila de carteirinha que já frequentou muitos festivais e cinematecas por esta vida afora, só posso dizer que ele foi e continua sendo uma das minhas principais fontes de referência e inspiração. E claro, a mais pura admiração. Até hoje me lembro do primeiro filme do diretor sueco que assisti aos 14 anos com minha mãe: Sonata de Outono. Saí do cinema sem palavras, garganta apertada e uma sensação inenarrável...completamente assoberbada com as imagens que acabara de ver na tela (porque dos diálogos eu nem preciso falar). A mesma sensação se repetiu ao assistir vários de seus filmes mais tarde. Entre os meus favoritos de todos os tempos poderia citar: Morangos Silvestres, O Sétimo Selo, Cenas de Um Casamento, Persona, Gritos e Sussuros, Face a Face, Da Vida de Marionetes e Fanny e Alexander.
Fim de uma Era, como tão bem descreve este artigo publicado hoje em um blog de cinema:
Bergmanolatry is sometimes an excuse for grumpy denunciations of the decline of arthouse cinema, and the decline of a media that supports it. But right now I'm straining to think of a European film-maker who really does believe in the urgency of moral questions the way Bergman did. It really is the end of an era.
11:45 AM
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1 comentários:
shit, agora que vi - escrevi a mesma coisa, "fim de uma era". Zeitgeist!
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