quarta-feira, outubro 22, 2008

Count your blessings


Cheguei à conclusão que o mais importante mesmo é a gente ser feliz com o que tem. É aprender a contar suas benções em vez de ficar reclamando do destino. Count your blessings como acaba de postar minha amiga Bebete. Claro que tem dias que não dá pra segurar a onda e a gente tem mesmo é que chorar, berrar e bater os pés de tanta raiva. Em dias de desespero (escuridão da alma) a gente quer mesmo é se sentir vítima do destino (desde que não dure muito, tudo bem). Eu não acredito neste negócio de ser feliz o tempo todo...odeio gente que vive com um sorriso no rosto como se na vida tudo fosse festa! Se permitir ficar triste é fundamental pra gente ficar bem de novo. É um processo natural, como o luto depois de uma perda. Qualquer psicólogo está cansado de saber que reprimir emoções é roubada e só serve pra atrair todo tipo de doença psicossomática. Então pra não ficar doente (e dizem as más línguas que câncer é doença da alma) a gente tem mesmo é de chorar quando tem vontade de chorar e pronto! Porque deixar as lágrimas rolarem no rosto até secar faz um bem danado pra alma da gente. Mas não esquecer de rir vez ou outra, claro. Porque rir é o melhor remédio.

No final das contas, não existe felicidade e sim momentos felizes. Momentos de plenitude que fazem a vida valer a pena. Apesar das dificuldades e dos sonhos desfeitos. Apesar de tudo e de todos. Pode ser uma caminhada por entre as folhas caídas num belo dia de outono (como faz hoje aqui em Amsterdã). Uma conversa em que abrimos sem medo nosso coração praquela amiga especial. Ler um bom livro (ou assistir um bom filme) debaixo da coberta num dia de frio. Com ou sem chocolate quente pra acompanhar - mas de preferência com, hehehe...Melhor ainda: dormir enroscadinho com nosso cobertor de orelha. Ou simplesmente ficarem os dois deitados na cama calados, ouvindo música clássica e deixando o tempo passar. Plenitude são esses momentos da vida.

E se formos pensar bem, não é preciso muito para ser feliz. Na verdade, quanto mais temos mais queremos...e essa ânsia insaciável é provavelmente uma das principais razões porque as pessoas hoje em dia estão tão infelizes e insatisfeitas com suas vidas (seja a pessoal ou a profissional). É que as pessoas insistem em buscar sua felicidade em coisas e não em momentos do dia-a-dia. Em ter em vez de simplesmente ser. Mas se elas pararem para olhar à sua volta, talvez descubram a felicidade escondidinha onde menos esperam. Em momentos assim, a gente se dá conta que era feliz e não sabia.

E você, já contou suas benções hoje?!!

4 comentários:

Antonio Da Vida disse...

Eu sou de fases, tenho a fase estressado-reclamão e a fase tranquilo-abnegado. Acho que todo mundo é assim, né?
E aí, melhorou? Espero que sim!
beijo, A.

Anônimo disse...

Oi Beth, muito bom post! Tenho procurado estar feliz com pouco Mas outro dia vendo um filme aos pedaços, chorei porque a história me emocionou. Já fui muito de chorar... hj sou mais de gargalhar : )

espero q vc esteja bem!

bjs

Beth Blue disse...

Antônio, quanto ao seu comentário: como sempre, somos muito parecidos. não sei se é pra rir ou pra chorar mas eu ultimamente tenho preferido a primeira opção ;-)

PS. não sei se todo mundo é assim não mas que a minha vida é um eterno roller coaster de emoções, isso é!

Bebete Indarte disse...

Eu já, hoje...aliás ontem a noite tive uma dor de cabeça absurda. E hoje tive que cancelar dois programões bacanas em Amsterdã. O bazar de despedida da loja Patropi, e o Museum nacht...todos os dois com amigos e companhias bacanas.
Mas acabei ficando em casa e a cabeça pum pum pum...tentando melhorar, e me livrar dessa dor de cabeça, conheci melhor um cara bacana um francês, que mora há pouco em Amsterdã, diretor de arte de uma agência de propaganda.
Cara bem inteligente, legal...enfim, nem tudo está perdido e ficar em casa, tem suas vantagens.

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Count your blessings


Cheguei à conclusão que o mais importante mesmo é a gente ser feliz com o que tem. É aprender a contar suas benções em vez de ficar reclamando do destino. Count your blessings como acaba de postar minha amiga Bebete. Claro que tem dias que não dá pra segurar a onda e a gente tem mesmo é que chorar, berrar e bater os pés de tanta raiva. Em dias de desespero (escuridão da alma) a gente quer mesmo é se sentir vítima do destino (desde que não dure muito, tudo bem). Eu não acredito neste negócio de ser feliz o tempo todo...odeio gente que vive com um sorriso no rosto como se na vida tudo fosse festa! Se permitir ficar triste é fundamental pra gente ficar bem de novo. É um processo natural, como o luto depois de uma perda. Qualquer psicólogo está cansado de saber que reprimir emoções é roubada e só serve pra atrair todo tipo de doença psicossomática. Então pra não ficar doente (e dizem as más línguas que câncer é doença da alma) a gente tem mesmo é de chorar quando tem vontade de chorar e pronto! Porque deixar as lágrimas rolarem no rosto até secar faz um bem danado pra alma da gente. Mas não esquecer de rir vez ou outra, claro. Porque rir é o melhor remédio.

No final das contas, não existe felicidade e sim momentos felizes. Momentos de plenitude que fazem a vida valer a pena. Apesar das dificuldades e dos sonhos desfeitos. Apesar de tudo e de todos. Pode ser uma caminhada por entre as folhas caídas num belo dia de outono (como faz hoje aqui em Amsterdã). Uma conversa em que abrimos sem medo nosso coração praquela amiga especial. Ler um bom livro (ou assistir um bom filme) debaixo da coberta num dia de frio. Com ou sem chocolate quente pra acompanhar - mas de preferência com, hehehe...Melhor ainda: dormir enroscadinho com nosso cobertor de orelha. Ou simplesmente ficarem os dois deitados na cama calados, ouvindo música clássica e deixando o tempo passar. Plenitude são esses momentos da vida.

E se formos pensar bem, não é preciso muito para ser feliz. Na verdade, quanto mais temos mais queremos...e essa ânsia insaciável é provavelmente uma das principais razões porque as pessoas hoje em dia estão tão infelizes e insatisfeitas com suas vidas (seja a pessoal ou a profissional). É que as pessoas insistem em buscar sua felicidade em coisas e não em momentos do dia-a-dia. Em ter em vez de simplesmente ser. Mas se elas pararem para olhar à sua volta, talvez descubram a felicidade escondidinha onde menos esperam. Em momentos assim, a gente se dá conta que era feliz e não sabia.

E você, já contou suas benções hoje?!!

4 comentários:

Antonio Da Vida disse...

Eu sou de fases, tenho a fase estressado-reclamão e a fase tranquilo-abnegado. Acho que todo mundo é assim, né?
E aí, melhorou? Espero que sim!
beijo, A.

Anônimo disse...

Oi Beth, muito bom post! Tenho procurado estar feliz com pouco Mas outro dia vendo um filme aos pedaços, chorei porque a história me emocionou. Já fui muito de chorar... hj sou mais de gargalhar : )

espero q vc esteja bem!

bjs

Beth Blue disse...

Antônio, quanto ao seu comentário: como sempre, somos muito parecidos. não sei se é pra rir ou pra chorar mas eu ultimamente tenho preferido a primeira opção ;-)

PS. não sei se todo mundo é assim não mas que a minha vida é um eterno roller coaster de emoções, isso é!

Bebete Indarte disse...

Eu já, hoje...aliás ontem a noite tive uma dor de cabeça absurda. E hoje tive que cancelar dois programões bacanas em Amsterdã. O bazar de despedida da loja Patropi, e o Museum nacht...todos os dois com amigos e companhias bacanas.
Mas acabei ficando em casa e a cabeça pum pum pum...tentando melhorar, e me livrar dessa dor de cabeça, conheci melhor um cara bacana um francês, que mora há pouco em Amsterdã, diretor de arte de uma agência de propaganda.
Cara bem inteligente, legal...enfim, nem tudo está perdido e ficar em casa, tem suas vantagens.