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Mas voltando ao filme, Away We Go é uma estória interessante (e bem mais otimista se comparada com Revolutionary Road) com a qual me identifiquei bastante em alguns aspectos. Os protagonistas são um casal lá pelos seus 30 anos, ela grávida de 6 meses quando os pais dele anunciam que irão se mudar nada mais nada menos do que para a Antuérpia um mês antes do neto nascer! Após o choque da notícia inesperada, ela ainda mais chocada porque havia perdido os pais aos 22 anos (perdi minha mãe antes de engravidar então conheço bem esta sensação e não desejo a ninguém), eles decidem se mudar também. Afinal de contas, a principal razão que moravam ali era mesmo a proximidade dos (futuros) avós.
Quando eles decidem partir, começa então um roadmovie em que o casal vai em busca do lugar ideal para se estabelecer e criar seu bebê. Nessa busca, eles visitam amigos e parentes em diferentes partes dos EUA, desde Phoenix, Tucson, Wisconsin, com uma parada em Montreal, Canadá até Miami (onde o irmão dele está em plena crise familiar). Em cada encontro, eles são confrontados com vários estilos de vida e maneiras de criar filhos (algumas hilárias), o que os faz questionar o que realmente querem para suas vidas.
No final da estória, este jovem casal apaixonado (o que se percebe em todo o filme, ao contrário do casal em plena crise conjugal de Revolutionary Road) encontra o lar que estava procurando. Num lugar onde nunca antes imaginaram que encontrariam seu LAR. Home is where the heart is, after all.
1 comentários:
Que filminho gostosinho, hein?!! Olha, não acredito, você não assistiu Coco avant Chanel? Filme liiiiindo. Eu ando numa maratona de filmes. Vou ver se me inspiro a postar.
Beijos.
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