sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Como criar filhos em tempos modernos?


To game or not to game, that is the question. Este é um dos meus maiores dilemas nos últimos tempos. Juro que evitei ao máximo que meu filho ficasse viciado em games, tanto que ele nunca teve nenhum game aqui em casa até ganhar o Nintendo DS da avó no natal passado (e ainda por cima vermelho, pra combinar com a temporada natalina).

Como era de se esperar, desde então abriu-se um novo mundo e sua vida mudou para sempre! Não apenas o menino carrega o Nintendo pra cima e pra baixo como conseguiu a façanha de me convencer a comprar um Playstation 2 pra ele (pro Playstation 3 eu não tenho dinheiro então nem adianta chorar). Mas deixa eu explicar isso direitinho antes que vocês digam que eu pirei de vez.

Eu tive um grande motivo (ou uma ótima desculpa) pra dar o Playstation de presente. Pela primeira vez desde que ele entrou na escola especial (isso já faz três anos), ele teve ótimo progresso e obteve notas excelentes (é praticamente o melhor da turma). Considerando-se que no segundo ano da escola ele não aprendeu absolutamente nada (foi um ano horrível, como contei por aqui), fiquei aliviada ao ver que ainda vai dar pra tirar o atraso. E decidi dar de presente o Playstation como recompensa pelos esforços.

O problema é que desde que ele ganhou o treco, tá difícil tirar o menino da frente da tela de tv (o que, diga-se de passagem é mais um motivo pra ir às aulas de kungfu). Tenho certeza que muitas outras mães vivem este mesmo drama diariamente em casa. Mas eu tentei ao máximo evitar o problema. Até que inevitavelmente chega o dia em que seu filho começa a resmungar que é o único na escola (e no bairro) que ainda não tem game...considerando-se que Liam completa 11 anos em abril, eu até que consegui enrolar por muito tempo!

Quando vejo crianças de 5 ou 6 anos jogando games, eu fico assustada. Não por ser jurrásica (sou mesmo) mas porque esta geração game me preocupa. Crianças que lêem cada vez menos e passam cada vez mais horas diante da tela do computador ou da tv....Nunca existiram tantas crianças obesas como hoje em dia (nos EUA já é uma epidemia, aqui na Europa estamos chegando lá). E nem vou falar nas pesquisas feitas sobre a relação entre distúrtbios de déficit de atenção e os games.

Eu acho que muitos pais não se preocupam como deviam, porque é mais fácil deixar a criança quieta ali com o game e ir fazer suas tarefas. Mas eu me preocupo - e muito. Eu presto atenção nos games que ele joga (já ouviram falar de Grand Theft Auto? faz um sucesso estrondoso com os meninos de 8 a 12 anos mas aqui em casa não entra de jeito nenhum). Uma das soluções que encontrei é instalar o Playstation na sala, assim posso ter maior supervisão (muitos pais deixam no quarto da criança, aqui não rola). A outra solução é limitar o tempo de game. Esta semana estou deixando mais porque são férias escolares, semana que vem ele volta às aulas e as coisas voltam ao normal.

Pra quem acha que estou exagerando e que não é tão ruim assim, leia o artigo a seguir. Quem quiser compartilhar experiências e dicas, é só comentar!

_______________________________________________

Reports from around the world suggest that gaming addiction is real and on the rise. With nearly 8 in 10 youths (81%) playing video games, including 94% of all boys playing, this certainly raises concerns
about video game addiction.

Video game playing time differs by age as well as gender. The average 8- to 12 year-old now plays 13 hours of video games per week, whilethe average 13- to 18 year old plays 14 hours of video games per week.

Time matters because 8 to 18-year-olds who spend more time playing video games are more likely to:
- perrform more poorly in school,
- get into physical fights
- be physically heavier due to lack of physical excercise.

Fanatic gamers who were surveyed:
- were receiving lower grades in schools than their peers,
- were more likely to have video game systems in their bedrooms (65%),
- were spending much more time playing games each week (averaging 24.5 hours per week), - were also more likely to have been diagnosed with an attention deficit problem.

These are just some of the results of a new survey of 1,178 U.S. children and teenagers (ages 8 to 18) conducted online by Harris Interactive® between January 17 to 23, 2007. This study is the first
to document a national prevalence rate of pathological video game use among youth.

8 comentários:

Pat Ferret disse...

Amiga, como gamer convicta, posso garantir: desde que não seja em excesso, videogames só fazem bem. Eu que o diga: ganhei meu primeiro Atari aos 9 anos, jogo até hoje e nunca fiquei viciada nem menos inteligente ou atenta por causa disso (muito pelo contrário).

As pesquisas que falam mal dos videogames são um tanto controversas, não confie tanto. Basta lembrar que, qdo a gente era pequena, tinha muita gente falando coisa parecida sobre desenhos animados... Rsrsrs

O segredo está na escolha dos jogos. Alguns têm enredos bem mais elaborados e interessantes do que muitos filmes por aí(vc, acho, adoraria "Heavy Rain", um jogo de suspense para PS3 que é praticamente um filme interativo); outros são verdadeiras obras de arte, como "Okami", do PS2, e outros trazem maravilhosas reconstruções históricas, como "Assassin's Creed", onde se pode visitar a Roma da época de da Vinci. Sem contar a música, que é de primeiríssima linha: "Baba Yetu", tema de "Civilization", acaba de ganhar o Grammy! Veja aqui: http://www.youtube.com/watch?v=IJiHDmyhE1A

Fica tranquila. Videogame é só mais uma "midia", tanto qto foram o rádio, a TV e o computador. Desde que o pequeno não exagere, tá tudo bem! Rs

Beth Blue disse...

Oi Pat, entendo bem o que está dizendo. E também acho que como todo tipo de mídia, depende do uso.

E sim, tem games de todo tipo e pra todo gosto! Eu comprei pro PlayStation: Crônicas de Nárnia (filme que ele viu e gostou) e Dragon Quest, que é como assistir um filme japonês (eu adoro). No Nintendo ele joga Kungfu Panda, Mario Kart, Scribblenauts e Samantha Swift (este último eu também adoro e fui eu que comprei). Entre outros...

Enfim, o que me preocupa mesmo é que as crianças aqui só parecem jogar Grand Theft auto e outros jogos semelhantes. Criminalidade e violência não. Existe tanta coisa mais legal no mundo dos games (como você mesma bem sabe).

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Bem, acredito que tudo tem de ser moderado. Ele mereceu o brinquedo, agora é policiar para que ele seja diversão e não cotidiano. bjsssssssss e ótimo fds!

Pri S. disse...

Também voto pela moderação. É aquele velho clichê: o problema não está no objeto em si, mas no uso que dele e faz.

E acho que os pais devem sim controlar o tipo de jogo que entra em casa. A banalização da violência é preocupante e perigosa.

Mas tem o outro lado: a melhora da coordenação motora, da capacidade de abstração, lidar com a questão da competição e a frustração que perder gera, trabalha a capacidade de antecipação... Nem tudo são espinhos.

Não abro mão da supervisão. A G. tem videogame e joda desde os 5 anos. Mas nem por isso ela deixa de brincar, ler muitos livrinhos e gibis, pular por aí, ter amiguinhos, fazer as atividades da escola... Porque o limite quem dá somos nós, os pais.

Usar videogame pra ficar livre da criança acontece e é de um egoísmo ímpar se realizado com frequência. A orientação e os limites vem dos adultos - sempre!

E vc está no caminho certo.

Beijos!

Eu não sei, você sabe? disse...

Bethinha, em casa também tentei segurar...mauricio ganhou o primeiro aos 8 anos, e agora parece q não vou conseguir segurar muito o tal do DS que ele vem pedindo. A Rafaela, hj com 7 (ele tem 9)não é tão ligada nos games qto ele. Posso estar falando besteira, mas acho q os meninos e homens sÃO mais susceptiveis ao mau uso dos games. Eles se fixam mais e por mais tempo, e ficam mais agresivos apos uso por longo período. Acontece com o maurício, tento restringir, mas depois de dado é mais dificil. o ds vai chegar, mas as regras já estão sendo feitas antes dele chegar...

neusa A-Cortez disse...

Oi Beth, tudo bem? Sou solidária com você e sua preocupacao quanto aos joguinhos eletrônicos. No entanto penso que proibir é o pior caminho. Aqui em casa as criancas têm Nintendo e Wii e sob a minha supervisao jogam um pouco todos os dias, após cumprirem com as respectivas obrigacoes. Penso que o importante é realmente estarmos atentas ao tempo e ao que jogam. No entanto a melhor tática para desprendê-los da tela é oferecê-los oportunidades de vivenciarem outros programas/vivências/experiências interessantes e diversificados. Simplesmente criar um muro entre as criancas e o que é atual e popular, penso que nao é o correto. O grande desafio é apoiar os nossos filhos na manipulacao crítica destes trecos de forma e até o ponto que faca bem.
Nao sei se me expressei muito bem.
Grande abraco e tudo de bom!

Lia disse...

Oi, Beth
Minha filha ganhou o Wii o ano passado e o DS esse ano e eu realmente nao me preocupo, pq ela tem fases que lembra dos videogames e passa um tempo maior brincando e tem semanas que nem lembra que eles existem. Felizmente, ela adora ler e tem gastado a maior parte do tempo livre com leitura. Mas eu nao concordo com a proibicao nao...tem so que controlar o tempo e os jogos escolhidos. Ate eu ganhei o Wii Fit, so preciso usar..rs...bjs

Beth Blue disse...

Neusa e Lia, eu não proíbo não...mas tento supervisionar sim, fica na sala pra todo mundo ver! (sou contra tv e games no quarto da criança mas isso é opinião minha, né?)

E Lia, meu filho só lê livros sobre natureza (melhor que nada). Já (quase) desisti de comprar livros de estórias pra ele. Mas compro volta e meia...

A minha preocupação é o tempo que os games tomam, em detrimento de outras atividades (como ler). Por isso as aulas de kungfu são um alívio...

E pra finalizar, acho que meninos tendem a viciar mais do que meninas. Pelo menos é o que constatei à minha volta. Alguns mais do que outros, claro.

Tecnologia do Blogger.

Como criar filhos em tempos modernos?


To game or not to game, that is the question. Este é um dos meus maiores dilemas nos últimos tempos. Juro que evitei ao máximo que meu filho ficasse viciado em games, tanto que ele nunca teve nenhum game aqui em casa até ganhar o Nintendo DS da avó no natal passado (e ainda por cima vermelho, pra combinar com a temporada natalina).

Como era de se esperar, desde então abriu-se um novo mundo e sua vida mudou para sempre! Não apenas o menino carrega o Nintendo pra cima e pra baixo como conseguiu a façanha de me convencer a comprar um Playstation 2 pra ele (pro Playstation 3 eu não tenho dinheiro então nem adianta chorar). Mas deixa eu explicar isso direitinho antes que vocês digam que eu pirei de vez.

Eu tive um grande motivo (ou uma ótima desculpa) pra dar o Playstation de presente. Pela primeira vez desde que ele entrou na escola especial (isso já faz três anos), ele teve ótimo progresso e obteve notas excelentes (é praticamente o melhor da turma). Considerando-se que no segundo ano da escola ele não aprendeu absolutamente nada (foi um ano horrível, como contei por aqui), fiquei aliviada ao ver que ainda vai dar pra tirar o atraso. E decidi dar de presente o Playstation como recompensa pelos esforços.

O problema é que desde que ele ganhou o treco, tá difícil tirar o menino da frente da tela de tv (o que, diga-se de passagem é mais um motivo pra ir às aulas de kungfu). Tenho certeza que muitas outras mães vivem este mesmo drama diariamente em casa. Mas eu tentei ao máximo evitar o problema. Até que inevitavelmente chega o dia em que seu filho começa a resmungar que é o único na escola (e no bairro) que ainda não tem game...considerando-se que Liam completa 11 anos em abril, eu até que consegui enrolar por muito tempo!

Quando vejo crianças de 5 ou 6 anos jogando games, eu fico assustada. Não por ser jurrásica (sou mesmo) mas porque esta geração game me preocupa. Crianças que lêem cada vez menos e passam cada vez mais horas diante da tela do computador ou da tv....Nunca existiram tantas crianças obesas como hoje em dia (nos EUA já é uma epidemia, aqui na Europa estamos chegando lá). E nem vou falar nas pesquisas feitas sobre a relação entre distúrtbios de déficit de atenção e os games.

Eu acho que muitos pais não se preocupam como deviam, porque é mais fácil deixar a criança quieta ali com o game e ir fazer suas tarefas. Mas eu me preocupo - e muito. Eu presto atenção nos games que ele joga (já ouviram falar de Grand Theft Auto? faz um sucesso estrondoso com os meninos de 8 a 12 anos mas aqui em casa não entra de jeito nenhum). Uma das soluções que encontrei é instalar o Playstation na sala, assim posso ter maior supervisão (muitos pais deixam no quarto da criança, aqui não rola). A outra solução é limitar o tempo de game. Esta semana estou deixando mais porque são férias escolares, semana que vem ele volta às aulas e as coisas voltam ao normal.

Pra quem acha que estou exagerando e que não é tão ruim assim, leia o artigo a seguir. Quem quiser compartilhar experiências e dicas, é só comentar!

_______________________________________________

Reports from around the world suggest that gaming addiction is real and on the rise. With nearly 8 in 10 youths (81%) playing video games, including 94% of all boys playing, this certainly raises concerns
about video game addiction.

Video game playing time differs by age as well as gender. The average 8- to 12 year-old now plays 13 hours of video games per week, whilethe average 13- to 18 year old plays 14 hours of video games per week.

Time matters because 8 to 18-year-olds who spend more time playing video games are more likely to:
- perrform more poorly in school,
- get into physical fights
- be physically heavier due to lack of physical excercise.

Fanatic gamers who were surveyed:
- were receiving lower grades in schools than their peers,
- were more likely to have video game systems in their bedrooms (65%),
- were spending much more time playing games each week (averaging 24.5 hours per week), - were also more likely to have been diagnosed with an attention deficit problem.

These are just some of the results of a new survey of 1,178 U.S. children and teenagers (ages 8 to 18) conducted online by Harris Interactive® between January 17 to 23, 2007. This study is the first
to document a national prevalence rate of pathological video game use among youth.

8 comentários:

Pat Ferret disse...

Amiga, como gamer convicta, posso garantir: desde que não seja em excesso, videogames só fazem bem. Eu que o diga: ganhei meu primeiro Atari aos 9 anos, jogo até hoje e nunca fiquei viciada nem menos inteligente ou atenta por causa disso (muito pelo contrário).

As pesquisas que falam mal dos videogames são um tanto controversas, não confie tanto. Basta lembrar que, qdo a gente era pequena, tinha muita gente falando coisa parecida sobre desenhos animados... Rsrsrs

O segredo está na escolha dos jogos. Alguns têm enredos bem mais elaborados e interessantes do que muitos filmes por aí(vc, acho, adoraria "Heavy Rain", um jogo de suspense para PS3 que é praticamente um filme interativo); outros são verdadeiras obras de arte, como "Okami", do PS2, e outros trazem maravilhosas reconstruções históricas, como "Assassin's Creed", onde se pode visitar a Roma da época de da Vinci. Sem contar a música, que é de primeiríssima linha: "Baba Yetu", tema de "Civilization", acaba de ganhar o Grammy! Veja aqui: http://www.youtube.com/watch?v=IJiHDmyhE1A

Fica tranquila. Videogame é só mais uma "midia", tanto qto foram o rádio, a TV e o computador. Desde que o pequeno não exagere, tá tudo bem! Rs

Beth Blue disse...

Oi Pat, entendo bem o que está dizendo. E também acho que como todo tipo de mídia, depende do uso.

E sim, tem games de todo tipo e pra todo gosto! Eu comprei pro PlayStation: Crônicas de Nárnia (filme que ele viu e gostou) e Dragon Quest, que é como assistir um filme japonês (eu adoro). No Nintendo ele joga Kungfu Panda, Mario Kart, Scribblenauts e Samantha Swift (este último eu também adoro e fui eu que comprei). Entre outros...

Enfim, o que me preocupa mesmo é que as crianças aqui só parecem jogar Grand Theft auto e outros jogos semelhantes. Criminalidade e violência não. Existe tanta coisa mais legal no mundo dos games (como você mesma bem sabe).

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Bem, acredito que tudo tem de ser moderado. Ele mereceu o brinquedo, agora é policiar para que ele seja diversão e não cotidiano. bjsssssssss e ótimo fds!

Pri S. disse...

Também voto pela moderação. É aquele velho clichê: o problema não está no objeto em si, mas no uso que dele e faz.

E acho que os pais devem sim controlar o tipo de jogo que entra em casa. A banalização da violência é preocupante e perigosa.

Mas tem o outro lado: a melhora da coordenação motora, da capacidade de abstração, lidar com a questão da competição e a frustração que perder gera, trabalha a capacidade de antecipação... Nem tudo são espinhos.

Não abro mão da supervisão. A G. tem videogame e joda desde os 5 anos. Mas nem por isso ela deixa de brincar, ler muitos livrinhos e gibis, pular por aí, ter amiguinhos, fazer as atividades da escola... Porque o limite quem dá somos nós, os pais.

Usar videogame pra ficar livre da criança acontece e é de um egoísmo ímpar se realizado com frequência. A orientação e os limites vem dos adultos - sempre!

E vc está no caminho certo.

Beijos!

Eu não sei, você sabe? disse...

Bethinha, em casa também tentei segurar...mauricio ganhou o primeiro aos 8 anos, e agora parece q não vou conseguir segurar muito o tal do DS que ele vem pedindo. A Rafaela, hj com 7 (ele tem 9)não é tão ligada nos games qto ele. Posso estar falando besteira, mas acho q os meninos e homens sÃO mais susceptiveis ao mau uso dos games. Eles se fixam mais e por mais tempo, e ficam mais agresivos apos uso por longo período. Acontece com o maurício, tento restringir, mas depois de dado é mais dificil. o ds vai chegar, mas as regras já estão sendo feitas antes dele chegar...

neusa A-Cortez disse...

Oi Beth, tudo bem? Sou solidária com você e sua preocupacao quanto aos joguinhos eletrônicos. No entanto penso que proibir é o pior caminho. Aqui em casa as criancas têm Nintendo e Wii e sob a minha supervisao jogam um pouco todos os dias, após cumprirem com as respectivas obrigacoes. Penso que o importante é realmente estarmos atentas ao tempo e ao que jogam. No entanto a melhor tática para desprendê-los da tela é oferecê-los oportunidades de vivenciarem outros programas/vivências/experiências interessantes e diversificados. Simplesmente criar um muro entre as criancas e o que é atual e popular, penso que nao é o correto. O grande desafio é apoiar os nossos filhos na manipulacao crítica destes trecos de forma e até o ponto que faca bem.
Nao sei se me expressei muito bem.
Grande abraco e tudo de bom!

Lia disse...

Oi, Beth
Minha filha ganhou o Wii o ano passado e o DS esse ano e eu realmente nao me preocupo, pq ela tem fases que lembra dos videogames e passa um tempo maior brincando e tem semanas que nem lembra que eles existem. Felizmente, ela adora ler e tem gastado a maior parte do tempo livre com leitura. Mas eu nao concordo com a proibicao nao...tem so que controlar o tempo e os jogos escolhidos. Ate eu ganhei o Wii Fit, so preciso usar..rs...bjs

Beth Blue disse...

Neusa e Lia, eu não proíbo não...mas tento supervisionar sim, fica na sala pra todo mundo ver! (sou contra tv e games no quarto da criança mas isso é opinião minha, né?)

E Lia, meu filho só lê livros sobre natureza (melhor que nada). Já (quase) desisti de comprar livros de estórias pra ele. Mas compro volta e meia...

A minha preocupação é o tempo que os games tomam, em detrimento de outras atividades (como ler). Por isso as aulas de kungfu são um alívio...

E pra finalizar, acho que meninos tendem a viciar mais do que meninas. Pelo menos é o que constatei à minha volta. Alguns mais do que outros, claro.