terça-feira, outubro 16, 2012

Que fim levou o amor?



A coisa anda meio esquisita por aqui. Terminei um namoro de 5 anos em abril, fiz uns lances esquisitos dos quais não necessariamente me orgulho no verão passado e agora o outono chegou, os dias ficaram mais curtos e de repente me bateu uma solidão que eu não sentia há anos!

Vida de imigrante já é difícil. E morar na Holanda sem ter família, namorado, marido, o que for é mais difícil ainda. E eu estou sentindo isso na pele nas últimas semanas. É que dos meus 18 anos de Holanda, 10 anos estive casada com o pai do meu filho, 5 anos namorei o F. Enfim, passei a maioria dos invernos acompanhada.

E eu sei que só mesmo os brasileiros que moram por aqui vão entender isso mas é muito difícil encarar um longo e tenebroso inverno sem um companheiro dormindo ao seu lado (o famoso "cobertor de orelha", hehehe). Sério: no Brasil a gente vai pra rua, fala com as pessoas, o povo é falante e extrovertido (até demais). Os dias são longos, o sol brilha e a vida acontece nas ruas. Pois aqui não, aqui passa-se praticamente meio ano dentro de casa! Aqui você chega sozinha num café e sai sozinha. As pessoas praticamente só falam com seus amigos e parentes. Não se fala com estranhos, ninguém puxa conversa com ninguém em fila de cinema, correio, banco...Eu até hoje tenho dificuldades em me acostumar com este hábito holandês (e quando voltei do Brasil ano passado entrei em choque). Felizmente os idosos são uma exceção e adoram jogar conversa fora. Os estrangeiros também...e aqui no meu bairro o que mais tem é estrangeiro, sempre cruzo com um conhecido na rua!

Mas no outono-inverno a regra é ir pra dentro de casa, as pessoas buscam o aconchego do lar e a companhia da família. E a minha família aqui na Holanda...é o Liam. E tá bem, o pai dele também porque fazemos parte da vida um do outro, temos um objetivo em comum que é criar o nosso filho juntos (e tem funcionado).  E F. também acabou virando família, ele praticamente considera o Liam como filho e nos encontramos duas vezes por mês. Ele mesmo já deixou bem claro que não tem a menor intenção de sumir de nossas vidas. Mas fica faltando alguma coisa...





E eu nem posso reclamar porque quem terminou o namoro fui eu, né? E ando me perguntando por esses dias o que vem a ser o amor...e cheguei à conclusão que não sei definir este sentimento (e nem sei se soube um dia). Porque paixão todo mundo sabe o que é, a gente sente na pele, aquele frio na barriga, etc. Mas amor é outra estória, desconfio que seja, antes de mais nada, uma ESCOLHA. As pessoas escolhem ficar juntas. Apesar de tudo. Decidem que mesmo que o outro não seja perfeito (e ninguém é), sua presença é indispensável em nossas vidas.

Então estou vivendo um momento muito estranho na minha vida...sinto saudades dos primeiros anos do namoro, daquela paixão (quase) adolescente. Da certeza de que ter encontrado finalmente o amor da minha vida. Da convicção de que fomos feitos um para o outro. Diga-se de passagem, eu não tive nada disso com meu ex-marido, não mesmo. Sinto saudade de como a gente era antes da relação esfriar. E nessas horas acho que o problema talvez seja eu: eu não sei ficar em relacionamento morno só por ficar. Tudo bem que a paixão inevitavelmente acaba (e acaba mesmo, é uma questão puramente biológica). Mas relacionamento em que o casal mais parece irmã e irmão do que homem e mulher é muito chato. E não adianta querer botar a culpa no outro porque acho que a culpa é mesmo dos dois.

O amor é como uma planta que precisa ser regada diariamente. O maior erro é quando um dos dois (ou ambos) se acomodam. Um dos sintomas disso - e que a maioria dos casais passa em determinados períodos - é quando o sexo diminui ou pior, deixa de existir! E vocês podem até discordar de mim, mas quando o sexo acaba é sinal de que algo está (muito) errado. Outro problema é quando o sexo para um dos parceiros corresponderia a 50% da relação e para o outro 20 ou 30% já está bom! Isso é incompatibilidade básica e na prática traz muitos problemas (atire a primeira pedra quem nunca passou por isso). Sem falar que todo relacionamento tem seus altos e baixos, períodos em que as pessoas se afastam, em que elas precisam lidar com questões pessoais, com outras urgências.




Resumindo...a cabeça aqui anda a mil. Pensando bem, eu mesma fiquei impressionada como estava conseguindo levar o fim do namoro com tanta "leveza"...até porque, geralmente é assim quando a gente é que escolhe terminar, né? Mas adivinhem? Agora deu pane no sistema...To be continued.

7 comentários:

Anônimo disse...

Pois e.concordo contigo,sexo nao e tudo, mas que e uma parte importantíssima da relacao , lá isso e.
E tenho dito.

Eliana disse...

Oh...acho que toda forma de amor vale a pena, se é bom para os dois. Todo mundo, penso eu, tem sangue correndo nas veias...Nós também somos feitos de sonhos, ilusiões e imaginações, só acho que é preciso cuidado para não ser levado por tudo isso, mágico demais, entende? No entanto, o amor, aquele certo mesmo, a gente sabe dele quando o encontra...talvez você ainda não o tenha encontrado e vale tentar. Só cuidado pra não deixar ele passar, porque a sua cabecinha tá "imaginando demais". Seria uma insatisfação porque cai numa rotina? Claro, não é só rotina, mas tem gente que quer sempre algo inusitado, aí vai sempre começar e terminar, começar de novo e terminar de novo...rs Bjs

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Meu último namoro acabou há um tempão e ainda não consegui entrar noutro. Ohhh coisinha difícil viu?! kkk
muito bacana o texto!

Beth Blue disse...

Eliana, esta é justamente a questão: eu sabia, tinha certeza qeu havia encontrado a pessoa certa. Mas talvez o problema seja mesmo que não sei lidar com rotina, não gosto de relacionamentos mornos, e os holandeses estão muito acostumados a "empurrar com a barriga", se contentam com pouco!

Sem falar que quanto maior a paixão, talvez maior seja a dificuldade de lidar com a realidade depois...eu até hoje sinto saudades daquele período inicial, embora eu saiba que é muito difícil manter a chama acessa por anos e anos! Ainda mais quando só nos víamos no fim-de-semana, o que eu pensava que fosse uma vantagem tinha suas desvantagens também...

Enfim, a vida segue.

Pri S. disse...

Beth,

Eu sinceramente acho que o amor e os relacionamentos não tem regras - ou melhor, tem uma sim: as regras dentro de cada relacionamento serem consensuais.

Cada casal tem sua dinâmica. E como um casal é formado por pessoas diferentes com necessidades e expectativas diferentes, um ajuste deve acontecer para que possa existir uma relação gratificante.

Pra ser sincera, eu acho que o sexo é super valorizado hj em dia. As revistas vivem fazendo capas sobre como se tornar uma atleta sexual em 5 passos. Mas eu acho que depois de um certo tempo de relacionamento, é natural a coisa dar uma esfriada. Porque a rotina vem, os filhos exigem, o trabalho preocupa, enfim... Não dá pra fazer como no início do relacionamento e soltar faíscas 24h por dia... rs

Fora que "relação morna" é algo super relativo. O que é morno pra um pode não ser para o outro. E aí quando o casal está fora de sintonia é importante sim repensar a relação.

Não acho que as pessoas devam ser infelizes e "empurrar com a barriga". Mas tb acho que a idealização do amor e do sexo pode ser prejudicial. E essa idealização é algo cultural, da mídia, da TV, do cinema.

Existem outras razões para manter uma relação, além do sexo. Aliás, DEVEM existir outros motivos para as pessoas estarem juntas, senão não é amor - é apenas sexo. Vai do que cada um deseja pra si no momento, né?

Vale dizer que estou falando genericamente e não do seu caso específico, Beth. Pq entre 4 paredes cada um sabe o que vive, qual sua história e quais os limites para estar num relacionamento.

Só estou meio que levantando uma questão de idealização presente na nossa sociedade e que lota os consultórios de pessoas infelizes e insatisfeitas que desejam um ápice da felicidade vendido pelas comédias românticas ou pelas capas da Cosmopolitan.

Está no nosso inconsciente coletivo... As pessoas ficam ditando regras sobre como um relacionamento deve ser. Mas a verdade é que cada relação é única porque as pessoas envolvidas nela são únicas e com necessidades diferentes.

Mas vc vai ficar bem. O inverno ajuda a refletir e a colocar o coração em ordem. rs E qualquer coisa, grita! rs

Beth Blue disse...

Querida Pri, obrigada pelo comentário...na verdade, acho que seu comentário ficou melhor do que o meu post rsrsrsrs.

Você tocou numa questão muito importante sim, esta idealizaçào (glamourização) do amor e do sexo existe sim. Fora isso, cada um sabe o que considera essencial numa relação...e sim, quando as pessoas são casadas há anos e tem filhos pequenos pra criar, o sexo acaba ficando em segundo plano...passei por isso no meu casamento também!

O que me imcomoda mesmo è ser um casal e viver um relacionamento como se fosse irmão e irmà...ai eu prefiro mesmo ficar sozinha (e olha que sou filha única rsrsrsrs). O sexo pode ser supervalorizado na mídia mas por outro lado, relacionamento sem sexo pra mim não è relacionamento.

Sexo não segura relacionamento (é preciso muito mais do que isso) mas relacionamento sem sexo tambem nào sobrevive! Enfim, questão complicada e assunto polemico que muita gente evita comentar.

Simone Pedroso disse...

Fui procurar o nome do livro.... Quando você escreveu que " amor é uma opcção lembrei do livro! E claro que não achei né? Mas o carinha, paciente terminal, diz exatamente com essas palavras " amor é uma opção".

A Pri aí em cima mandou bem. Uma visão bem madura do mundinho " relação".

Fantasiamos demais, desejamos demais, romantisamos demais. E a vida é tão simples! Sexo é ótimo, desde que seja espontâneo. Se demorar 3 meses pra acontecer, who cares? Desde que quando anteça, os dois estejam presentes! E que os dois estejam em acordo com o " ritmo". As vezes é todo dia, as vezes demora. Cada casal tem seu ritmo.

"E vamo que vamo"

E cá entre nós: é tão gostoso viver uma relação madura, onde vc não precisa ficar pensando na relação a cada dia!

Let it be!

Tecnologia do Blogger.

Que fim levou o amor?



A coisa anda meio esquisita por aqui. Terminei um namoro de 5 anos em abril, fiz uns lances esquisitos dos quais não necessariamente me orgulho no verão passado e agora o outono chegou, os dias ficaram mais curtos e de repente me bateu uma solidão que eu não sentia há anos!

Vida de imigrante já é difícil. E morar na Holanda sem ter família, namorado, marido, o que for é mais difícil ainda. E eu estou sentindo isso na pele nas últimas semanas. É que dos meus 18 anos de Holanda, 10 anos estive casada com o pai do meu filho, 5 anos namorei o F. Enfim, passei a maioria dos invernos acompanhada.

E eu sei que só mesmo os brasileiros que moram por aqui vão entender isso mas é muito difícil encarar um longo e tenebroso inverno sem um companheiro dormindo ao seu lado (o famoso "cobertor de orelha", hehehe). Sério: no Brasil a gente vai pra rua, fala com as pessoas, o povo é falante e extrovertido (até demais). Os dias são longos, o sol brilha e a vida acontece nas ruas. Pois aqui não, aqui passa-se praticamente meio ano dentro de casa! Aqui você chega sozinha num café e sai sozinha. As pessoas praticamente só falam com seus amigos e parentes. Não se fala com estranhos, ninguém puxa conversa com ninguém em fila de cinema, correio, banco...Eu até hoje tenho dificuldades em me acostumar com este hábito holandês (e quando voltei do Brasil ano passado entrei em choque). Felizmente os idosos são uma exceção e adoram jogar conversa fora. Os estrangeiros também...e aqui no meu bairro o que mais tem é estrangeiro, sempre cruzo com um conhecido na rua!

Mas no outono-inverno a regra é ir pra dentro de casa, as pessoas buscam o aconchego do lar e a companhia da família. E a minha família aqui na Holanda...é o Liam. E tá bem, o pai dele também porque fazemos parte da vida um do outro, temos um objetivo em comum que é criar o nosso filho juntos (e tem funcionado).  E F. também acabou virando família, ele praticamente considera o Liam como filho e nos encontramos duas vezes por mês. Ele mesmo já deixou bem claro que não tem a menor intenção de sumir de nossas vidas. Mas fica faltando alguma coisa...





E eu nem posso reclamar porque quem terminou o namoro fui eu, né? E ando me perguntando por esses dias o que vem a ser o amor...e cheguei à conclusão que não sei definir este sentimento (e nem sei se soube um dia). Porque paixão todo mundo sabe o que é, a gente sente na pele, aquele frio na barriga, etc. Mas amor é outra estória, desconfio que seja, antes de mais nada, uma ESCOLHA. As pessoas escolhem ficar juntas. Apesar de tudo. Decidem que mesmo que o outro não seja perfeito (e ninguém é), sua presença é indispensável em nossas vidas.

Então estou vivendo um momento muito estranho na minha vida...sinto saudades dos primeiros anos do namoro, daquela paixão (quase) adolescente. Da certeza de que ter encontrado finalmente o amor da minha vida. Da convicção de que fomos feitos um para o outro. Diga-se de passagem, eu não tive nada disso com meu ex-marido, não mesmo. Sinto saudade de como a gente era antes da relação esfriar. E nessas horas acho que o problema talvez seja eu: eu não sei ficar em relacionamento morno só por ficar. Tudo bem que a paixão inevitavelmente acaba (e acaba mesmo, é uma questão puramente biológica). Mas relacionamento em que o casal mais parece irmã e irmão do que homem e mulher é muito chato. E não adianta querer botar a culpa no outro porque acho que a culpa é mesmo dos dois.

O amor é como uma planta que precisa ser regada diariamente. O maior erro é quando um dos dois (ou ambos) se acomodam. Um dos sintomas disso - e que a maioria dos casais passa em determinados períodos - é quando o sexo diminui ou pior, deixa de existir! E vocês podem até discordar de mim, mas quando o sexo acaba é sinal de que algo está (muito) errado. Outro problema é quando o sexo para um dos parceiros corresponderia a 50% da relação e para o outro 20 ou 30% já está bom! Isso é incompatibilidade básica e na prática traz muitos problemas (atire a primeira pedra quem nunca passou por isso). Sem falar que todo relacionamento tem seus altos e baixos, períodos em que as pessoas se afastam, em que elas precisam lidar com questões pessoais, com outras urgências.




Resumindo...a cabeça aqui anda a mil. Pensando bem, eu mesma fiquei impressionada como estava conseguindo levar o fim do namoro com tanta "leveza"...até porque, geralmente é assim quando a gente é que escolhe terminar, né? Mas adivinhem? Agora deu pane no sistema...To be continued.

7 comentários:

Anônimo disse...

Pois e.concordo contigo,sexo nao e tudo, mas que e uma parte importantíssima da relacao , lá isso e.
E tenho dito.

Eliana disse...

Oh...acho que toda forma de amor vale a pena, se é bom para os dois. Todo mundo, penso eu, tem sangue correndo nas veias...Nós também somos feitos de sonhos, ilusiões e imaginações, só acho que é preciso cuidado para não ser levado por tudo isso, mágico demais, entende? No entanto, o amor, aquele certo mesmo, a gente sabe dele quando o encontra...talvez você ainda não o tenha encontrado e vale tentar. Só cuidado pra não deixar ele passar, porque a sua cabecinha tá "imaginando demais". Seria uma insatisfação porque cai numa rotina? Claro, não é só rotina, mas tem gente que quer sempre algo inusitado, aí vai sempre começar e terminar, começar de novo e terminar de novo...rs Bjs

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Meu último namoro acabou há um tempão e ainda não consegui entrar noutro. Ohhh coisinha difícil viu?! kkk
muito bacana o texto!

Beth Blue disse...

Eliana, esta é justamente a questão: eu sabia, tinha certeza qeu havia encontrado a pessoa certa. Mas talvez o problema seja mesmo que não sei lidar com rotina, não gosto de relacionamentos mornos, e os holandeses estão muito acostumados a "empurrar com a barriga", se contentam com pouco!

Sem falar que quanto maior a paixão, talvez maior seja a dificuldade de lidar com a realidade depois...eu até hoje sinto saudades daquele período inicial, embora eu saiba que é muito difícil manter a chama acessa por anos e anos! Ainda mais quando só nos víamos no fim-de-semana, o que eu pensava que fosse uma vantagem tinha suas desvantagens também...

Enfim, a vida segue.

Pri S. disse...

Beth,

Eu sinceramente acho que o amor e os relacionamentos não tem regras - ou melhor, tem uma sim: as regras dentro de cada relacionamento serem consensuais.

Cada casal tem sua dinâmica. E como um casal é formado por pessoas diferentes com necessidades e expectativas diferentes, um ajuste deve acontecer para que possa existir uma relação gratificante.

Pra ser sincera, eu acho que o sexo é super valorizado hj em dia. As revistas vivem fazendo capas sobre como se tornar uma atleta sexual em 5 passos. Mas eu acho que depois de um certo tempo de relacionamento, é natural a coisa dar uma esfriada. Porque a rotina vem, os filhos exigem, o trabalho preocupa, enfim... Não dá pra fazer como no início do relacionamento e soltar faíscas 24h por dia... rs

Fora que "relação morna" é algo super relativo. O que é morno pra um pode não ser para o outro. E aí quando o casal está fora de sintonia é importante sim repensar a relação.

Não acho que as pessoas devam ser infelizes e "empurrar com a barriga". Mas tb acho que a idealização do amor e do sexo pode ser prejudicial. E essa idealização é algo cultural, da mídia, da TV, do cinema.

Existem outras razões para manter uma relação, além do sexo. Aliás, DEVEM existir outros motivos para as pessoas estarem juntas, senão não é amor - é apenas sexo. Vai do que cada um deseja pra si no momento, né?

Vale dizer que estou falando genericamente e não do seu caso específico, Beth. Pq entre 4 paredes cada um sabe o que vive, qual sua história e quais os limites para estar num relacionamento.

Só estou meio que levantando uma questão de idealização presente na nossa sociedade e que lota os consultórios de pessoas infelizes e insatisfeitas que desejam um ápice da felicidade vendido pelas comédias românticas ou pelas capas da Cosmopolitan.

Está no nosso inconsciente coletivo... As pessoas ficam ditando regras sobre como um relacionamento deve ser. Mas a verdade é que cada relação é única porque as pessoas envolvidas nela são únicas e com necessidades diferentes.

Mas vc vai ficar bem. O inverno ajuda a refletir e a colocar o coração em ordem. rs E qualquer coisa, grita! rs

Beth Blue disse...

Querida Pri, obrigada pelo comentário...na verdade, acho que seu comentário ficou melhor do que o meu post rsrsrsrs.

Você tocou numa questão muito importante sim, esta idealizaçào (glamourização) do amor e do sexo existe sim. Fora isso, cada um sabe o que considera essencial numa relação...e sim, quando as pessoas são casadas há anos e tem filhos pequenos pra criar, o sexo acaba ficando em segundo plano...passei por isso no meu casamento também!

O que me imcomoda mesmo è ser um casal e viver um relacionamento como se fosse irmão e irmà...ai eu prefiro mesmo ficar sozinha (e olha que sou filha única rsrsrsrs). O sexo pode ser supervalorizado na mídia mas por outro lado, relacionamento sem sexo pra mim não è relacionamento.

Sexo não segura relacionamento (é preciso muito mais do que isso) mas relacionamento sem sexo tambem nào sobrevive! Enfim, questão complicada e assunto polemico que muita gente evita comentar.

Simone Pedroso disse...

Fui procurar o nome do livro.... Quando você escreveu que " amor é uma opcção lembrei do livro! E claro que não achei né? Mas o carinha, paciente terminal, diz exatamente com essas palavras " amor é uma opção".

A Pri aí em cima mandou bem. Uma visão bem madura do mundinho " relação".

Fantasiamos demais, desejamos demais, romantisamos demais. E a vida é tão simples! Sexo é ótimo, desde que seja espontâneo. Se demorar 3 meses pra acontecer, who cares? Desde que quando anteça, os dois estejam presentes! E que os dois estejam em acordo com o " ritmo". As vezes é todo dia, as vezes demora. Cada casal tem seu ritmo.

"E vamo que vamo"

E cá entre nós: é tão gostoso viver uma relação madura, onde vc não precisa ficar pensando na relação a cada dia!

Let it be!