quarta-feira, agosto 09, 2006

Divagações...

Engraçado como em tempos de comunicação virtual as pessoas parecem estar cada vez mais sozinhas, dividindo menos e se escondendo cada vez mais atrás de perfis, nomes de usuário, blogs, etc. Todo mundo falando muito e (quase) ninguém dizendo nada. Um mundo de oportunidades virtuais esperando serem concretizadas (ou não). Amizades virtuais que cultivamos com o sonho de um dia se tornarem reais, ao mesmo tempo em que amizades antes tão reais se tornam cada dia mais distantes. A vida tem dessas coisas.

Vivemos no mundo da tecnologia, num mundo de fastfood, blockbusters, emoções fortes e relações descartáveis. Correndo de um lado para o outro, sem chegar à lugar algum. Andando em círculos na ilusão de termos chegado. Na correria das grandes cidades, olhamos mas não vemos...e quando vemos, não sabemos apreciar o que estamos vendo.

Nos instalamos confortavelmente em apartamentos equipados com a mais moderna tecnologia, criamos nossas próprias ilhas. No meio de toda essa parafernália tecnológica, um homem sentado atrás de um monitor. Noite escura, escuridão da alma. Lá fora as luzes da cidade, outdoors, casais se beijando, casais brigando, solidão a dois. Tráfego intenso, emoções intensas. Vida que passa.

1 comentários:

Eu não sei, você sabe? disse...

Tudo é bom desde que não se deixe viver a vida no automático. Percepção parece que me é a palavra.

Isso aí bethinha, manda pau!
Beijinhos
tróia, que é tita!

Tecnologia do Blogger.

Divagações...

Engraçado como em tempos de comunicação virtual as pessoas parecem estar cada vez mais sozinhas, dividindo menos e se escondendo cada vez mais atrás de perfis, nomes de usuário, blogs, etc. Todo mundo falando muito e (quase) ninguém dizendo nada. Um mundo de oportunidades virtuais esperando serem concretizadas (ou não). Amizades virtuais que cultivamos com o sonho de um dia se tornarem reais, ao mesmo tempo em que amizades antes tão reais se tornam cada dia mais distantes. A vida tem dessas coisas.

Vivemos no mundo da tecnologia, num mundo de fastfood, blockbusters, emoções fortes e relações descartáveis. Correndo de um lado para o outro, sem chegar à lugar algum. Andando em círculos na ilusão de termos chegado. Na correria das grandes cidades, olhamos mas não vemos...e quando vemos, não sabemos apreciar o que estamos vendo.

Nos instalamos confortavelmente em apartamentos equipados com a mais moderna tecnologia, criamos nossas próprias ilhas. No meio de toda essa parafernália tecnológica, um homem sentado atrás de um monitor. Noite escura, escuridão da alma. Lá fora as luzes da cidade, outdoors, casais se beijando, casais brigando, solidão a dois. Tráfego intenso, emoções intensas. Vida que passa.

1 comentários:

Eu não sei, você sabe? disse...

Tudo é bom desde que não se deixe viver a vida no automático. Percepção parece que me é a palavra.

Isso aí bethinha, manda pau!
Beijinhos
tróia, que é tita!