quinta-feira, novembro 16, 2006
Engraçado...
Só sei que prometi a mim mesma nunca colocar a culpa no meu filho. E nem poderia, pois a culpa não foi dele e sim de um conjunto de fatores (a começar por um casamento fadado ao fracasso). Mas não vou mentir: quase sete anos depois, continuo tentando me adaptar à nova vida. Continuo tentando retomar o fio da meada. E a boa notícia é que, desde o divórcio, sinto que estou mais próxima de me reconciliar comigo mesma, sinto que estou conseguindo recriar a minha vida. Sem falar que a guarda alternada tem provado ser a solução ideal.
Não me entendam mal: não é o fim da linha, muito menos o fim do mundo. E eu desconfio que o segredo seja aceitar o que não podemos mudar e tentar mudar o que pode ser mudado. Com o passar dos anos, aprendi a definir minhas prioridades. Pouco a pouco, comecei a perceber onde foi que as coisas começaram a dar errado. E um belo dia, compreendi que não é uma questão de colocar a culpa em alguém (ou em si mesmo) pelos erros que cometemos, até porque todos cometemos erros.
Confesso que em algum momento da estrada, cometi um erro de cálculo pelo qual ainda tenho dificuldades de me perdoar - mas sei que perdoar a si mesmo é o primeiro passo para uma nova vida. E a vida muda o tempo todo, ainda bem!
Engraçado...
Engraçado como a vida da gente muda. A vida que eu tinha antes de ter meu filho por exemplo, praticamente deixou de existir. Mais do que a mudança de continente (que fiz há 13 anos), a maternidade foi um divisor de águas. Antes de ser mãe, minha vida não era muito diferente daquela de uma amiga blogueira: viagens curtas, restaurantes, shows de rock e acima de tudo, muito cinema. Foi a fase de namorar, morar junto, muitas orgias gastronômicas e otras cositas más que não me atrevo a mencionar em um blog público, hehehe. Essa fase durou uns 5 anos...os 5 anos seguintes foram bem outra coisa, com um bebê pra cuidar sozinha e sem tempo pra cuidar de mim mesma (nem do meu casamento, nem da minha carreira). Se ser mãe por si só já é difícil, ser mãe no exterior - longe da família e em uma cultura totalmente diferente - é muito mais complicado do que as pessoas costumam imaginar.
Só sei que prometi a mim mesma nunca colocar a culpa no meu filho. E nem poderia, pois a culpa não foi dele e sim de um conjunto de fatores (a começar por um casamento fadado ao fracasso). Mas não vou mentir: quase sete anos depois, continuo tentando me adaptar à nova vida. Continuo tentando retomar o fio da meada. E a boa notícia é que, desde o divórcio, sinto que estou mais próxima de me reconciliar comigo mesma, sinto que estou conseguindo recriar a minha vida. Sem falar que a guarda alternada tem provado ser a solução ideal.
Não me entendam mal: não é o fim da linha, muito menos o fim do mundo. E eu desconfio que o segredo seja aceitar o que não podemos mudar e tentar mudar o que pode ser mudado. Com o passar dos anos, aprendi a definir minhas prioridades. Pouco a pouco, comecei a perceber onde foi que as coisas começaram a dar errado. E um belo dia, compreendi que não é uma questão de colocar a culpa em alguém (ou em si mesmo) pelos erros que cometemos, até porque todos cometemos erros.
Confesso que em algum momento da estrada, cometi um erro de cálculo pelo qual ainda tenho dificuldades de me perdoar - mas sei que perdoar a si mesmo é o primeiro passo para uma nova vida. E a vida muda o tempo todo, ainda bem!
6:30 PM
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1 comentários:
- Eu não sei, você sabe? disse...
-
eu também adoro uma mudança...embora eu não seja tão desprendida assim.
O fato é que lá vou eu para uma nova mudança!
bethinha, dá uma olhada:
http://www.mundopequeno.com/
Beijos! - 11:49 PM
1 comentários:
eu também adoro uma mudança...embora eu não seja tão desprendida assim.
O fato é que lá vou eu para uma nova mudança!
bethinha, dá uma olhada:
http://www.mundopequeno.com/
Beijos!
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