terça-feira, janeiro 15, 2008

A chuva e as borboletas



Hoje choveu horrores...aliás, continua chovendo. Além da chuva, o vento incansável esvoaçando os cabelos e arrastando consigo guarda-chuvas. Um dia cinzento em pleno inverno que mais parece dia de outono. Coisas de Holanda e nem adianta reclamar. Das duas uma, ou as estações do ano enlouqueceram de vez ou Al Gore está mais do que certo. Pelo amor de Deus.

Mas felizmente não vim aqui pra falar de meteorologia. Ainda não cheguei a este ponto da falta de assunto - pelo contrário, assunto nunca faltou só que tem épocas em que estou tão imersa em meus pensamentos que prefiro ficar sozinha analisando, analisando e tirando conclusões (algumas apressadas, outras nem tanto assim). Ou na melhor das hipóteses, tem épocas que estou tão ocupada vivendo a vida que as palavras se tornam supérfluas. Em lugar das palavras, emoções. E emoção a gente sente, não tem palavras pra descrever o indescritível. A gente pode até tentar mas fica sempre faltando alguma coisa na transcrição para o papel (ou neste caso, a tela do computador).

Só sei que a vida é assim: uma sequência interminável de dias de sol intercalados com dias de chuva (não necessariamente nesta ordem), alegrias e tristezas, dias bons, dias ruins e dias em que tudo fica em suspenso e esperamos algo acontecer (seja bom ou ruim). E eu ando mais feliz do que triste, mais adolescente do que qualquer outra coisa. E curtindo muito as borboletas que decidiram habitar meu estômago por tempo indeterminado - e que assim o seja porque, em se tratando de borboletas, todo o cuidado é pouco.

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A chuva e as borboletas



Hoje choveu horrores...aliás, continua chovendo. Além da chuva, o vento incansável esvoaçando os cabelos e arrastando consigo guarda-chuvas. Um dia cinzento em pleno inverno que mais parece dia de outono. Coisas de Holanda e nem adianta reclamar. Das duas uma, ou as estações do ano enlouqueceram de vez ou Al Gore está mais do que certo. Pelo amor de Deus.

Mas felizmente não vim aqui pra falar de meteorologia. Ainda não cheguei a este ponto da falta de assunto - pelo contrário, assunto nunca faltou só que tem épocas em que estou tão imersa em meus pensamentos que prefiro ficar sozinha analisando, analisando e tirando conclusões (algumas apressadas, outras nem tanto assim). Ou na melhor das hipóteses, tem épocas que estou tão ocupada vivendo a vida que as palavras se tornam supérfluas. Em lugar das palavras, emoções. E emoção a gente sente, não tem palavras pra descrever o indescritível. A gente pode até tentar mas fica sempre faltando alguma coisa na transcrição para o papel (ou neste caso, a tela do computador).

Só sei que a vida é assim: uma sequência interminável de dias de sol intercalados com dias de chuva (não necessariamente nesta ordem), alegrias e tristezas, dias bons, dias ruins e dias em que tudo fica em suspenso e esperamos algo acontecer (seja bom ou ruim). E eu ando mais feliz do que triste, mais adolescente do que qualquer outra coisa. E curtindo muito as borboletas que decidiram habitar meu estômago por tempo indeterminado - e que assim o seja porque, em se tratando de borboletas, todo o cuidado é pouco.

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