sexta-feira, janeiro 25, 2008

Coração batendo forte

Mais uma sexta-feira. Daqui a pouco meu amor vai tocar a campainha e eu vou ficar feliz da vida. Porque esta semana foi do caralho (desculpem o meu francês) e se tem uma semana em que precisei do F. foi esta, juro por Deus! Nem vou comentar o tipo de semana que foi porque o que passou, passou (amém). Só sei que foi uma semana chata daquelas cheias de obrigações, consultas médicas, contas e mais contas a pagar, reunião na escola do meu filho, terapia e por aí vai...E eu quase surtei. Uma daquelas semanas chatas em que nada de bom acontece e a gente fica torcendo pro fim-de-semana chegar logo porque senão sei lá...Sorte minha que agora é fim-de-semana e tenho meu amor pra dormirmos agarradinhos. Porque vamos combinar o seguinte: o amor é lindo! (quem diria...)

E eu tô precisando relaxar, curtir a companhia de quem gosta da minha companhia, curtir o carinho de quem gosta do meu carinho, fazer cafuné e namorar muito debaixo das cobertas quentinhas. Falar com quem gosta de me ouvir...e que paciência ele tem, meu Deus (ainda mais quando eu resolvo surtar, como esta semana). E olhar bem dentro daqueles olhos que me acalmam mais do que qualquer outra coisa neste mundo. Engraçado, outro dia me dei conta de que eu sou o estimulante do F. (ele só não surta junto porque não está mesmo na natureza dele) e ele é o meu calmante...bem aquela coisa de opostos e complementares mesmo! E o melhor de tudo é que ele nunca grita, nunca mesmo. E é triste falar assim mas eu não estava mais acostumada a relacionamento em que ninguém grita aos berros na minha cara. E bate porta e bate-boca mais uma vez.

A verdade é que depois de um casamento punk e de um retiro voluntário após o divórcio, tinha quase me esquecido de algo fundamental: que nem todos os relacionamentos são necessariamente ruins. Que nem todo relacionamento precisa ser sinônimo de chuvas e trovoadas, brigas, desaforos, lágrimas e desilusões. Que nem todo relacionamento precisa ser sinônimo de dor e sofrimento. Sim, quando a gente ama de verdade a gente sofre...mas se a dor é maior do que o prazer, há algo muito errado, meus amigos. Porque eu acho que quando duas pessoas se amam elas crescem juntas, elas se ajudam e se fortalecem. Um bom parceiro é aquele que nos estimula a dar o melhor de nós mesmos, que compartilha nossa felicidade e nossos sucessos, que sofre junto com nossas perdas e desilusões. Num bom relacionamento as pessoas não afundam juntas - elas crescem juntas. Há espaço para crescimento e acima de tudo, há respeito pelo parceiro. E admiração pela pessoa que ele(a) é.

E eu não quero mais saber de amor sofrido em que a gente vai perdendo as forças e definhando aos poucos, afundando a cada ano mais naquela espiral negativa (e quando um relacionamento vai pro buraco, as coisas deterioram com uma rapidez assustadora). Porque uma coisa eu aprendi na marra: tudo na vida tem limites, até mesmo no amor. E tem mais: errar é humano, mas repetir o mesmo erro é burrice...eu tô fora, tô fora mesmo!

3 comentários:

Anônimo disse...

Ah, Beth, não poderia concordar mais com vc! Tb já passei por cada uma!

Amor, só o que completa!

bjs

Anônimo disse...

X!
F.

Antonio Da Vida disse...

Seu post foi como um tapa na minha cara... pra ver se eu acordo...
XXX/A

Tecnologia do Blogger.

Coração batendo forte

Mais uma sexta-feira. Daqui a pouco meu amor vai tocar a campainha e eu vou ficar feliz da vida. Porque esta semana foi do caralho (desculpem o meu francês) e se tem uma semana em que precisei do F. foi esta, juro por Deus! Nem vou comentar o tipo de semana que foi porque o que passou, passou (amém). Só sei que foi uma semana chata daquelas cheias de obrigações, consultas médicas, contas e mais contas a pagar, reunião na escola do meu filho, terapia e por aí vai...E eu quase surtei. Uma daquelas semanas chatas em que nada de bom acontece e a gente fica torcendo pro fim-de-semana chegar logo porque senão sei lá...Sorte minha que agora é fim-de-semana e tenho meu amor pra dormirmos agarradinhos. Porque vamos combinar o seguinte: o amor é lindo! (quem diria...)

E eu tô precisando relaxar, curtir a companhia de quem gosta da minha companhia, curtir o carinho de quem gosta do meu carinho, fazer cafuné e namorar muito debaixo das cobertas quentinhas. Falar com quem gosta de me ouvir...e que paciência ele tem, meu Deus (ainda mais quando eu resolvo surtar, como esta semana). E olhar bem dentro daqueles olhos que me acalmam mais do que qualquer outra coisa neste mundo. Engraçado, outro dia me dei conta de que eu sou o estimulante do F. (ele só não surta junto porque não está mesmo na natureza dele) e ele é o meu calmante...bem aquela coisa de opostos e complementares mesmo! E o melhor de tudo é que ele nunca grita, nunca mesmo. E é triste falar assim mas eu não estava mais acostumada a relacionamento em que ninguém grita aos berros na minha cara. E bate porta e bate-boca mais uma vez.

A verdade é que depois de um casamento punk e de um retiro voluntário após o divórcio, tinha quase me esquecido de algo fundamental: que nem todos os relacionamentos são necessariamente ruins. Que nem todo relacionamento precisa ser sinônimo de chuvas e trovoadas, brigas, desaforos, lágrimas e desilusões. Que nem todo relacionamento precisa ser sinônimo de dor e sofrimento. Sim, quando a gente ama de verdade a gente sofre...mas se a dor é maior do que o prazer, há algo muito errado, meus amigos. Porque eu acho que quando duas pessoas se amam elas crescem juntas, elas se ajudam e se fortalecem. Um bom parceiro é aquele que nos estimula a dar o melhor de nós mesmos, que compartilha nossa felicidade e nossos sucessos, que sofre junto com nossas perdas e desilusões. Num bom relacionamento as pessoas não afundam juntas - elas crescem juntas. Há espaço para crescimento e acima de tudo, há respeito pelo parceiro. E admiração pela pessoa que ele(a) é.

E eu não quero mais saber de amor sofrido em que a gente vai perdendo as forças e definhando aos poucos, afundando a cada ano mais naquela espiral negativa (e quando um relacionamento vai pro buraco, as coisas deterioram com uma rapidez assustadora). Porque uma coisa eu aprendi na marra: tudo na vida tem limites, até mesmo no amor. E tem mais: errar é humano, mas repetir o mesmo erro é burrice...eu tô fora, tô fora mesmo!

3 comentários:

Anônimo disse...

Ah, Beth, não poderia concordar mais com vc! Tb já passei por cada uma!

Amor, só o que completa!

bjs

Anônimo disse...

X!
F.

Antonio Da Vida disse...

Seu post foi como um tapa na minha cara... pra ver se eu acordo...
XXX/A