terça-feira, maio 05, 2009

Benjamin etc.

Como tenho ficado muito em casa, estou conseguindo aos poucos colocar em dia os filmes. Ou melhor, tentando porque ver tudo é uma missão impossível (que eu deixo pra Anna, rsrsrsrs). Revi alguns filmes e assisti outros que estava querendo ver há tempos. Revi Eric Rohmer (fica pra outro post), e com F. assisti um Woody Alleen dos antigos (e muito bom) que eu não me lembro de ter visto antes: Love and Death. 70% Woody Allen e 30% Monty Phyton, confiram vocês mesmos! E revimos ainda outro filme do diretor, Melinda and Melinda. O filme é dividido em duas versões da mesma estória: tragédia e comédia. Muito bem bolado! Dos filmes que ainda não tinha visto, assisti finalmente o excelente Entre les Murs (francês), Anche Libero Va Bene (italiano) e o curioso Darjeeling Limited. Assisti ainda The Curious Case of Benjamin Button, grande perdedor do Oscar, como a mídia fez questão de anunciar por aqui (jornalista é bicho implicante, né?). É que o filme Slumdog Millionaire, considerado o underdog da Cerimônia do Oscar, acabou faturando quase tudo!


Só digo que pra grande perdedor da noite, o filme (baseado num conto de Scott Fitzgerald) não é nada ruim. Pra quem já assistiu, ele lida com a questão do tempo e principalmente do que fazemos (ou não) com ele. O que fazemos com nossos sonhos, oportunidades perdidas, o tempo que não volta mais e por ai vai. Como todo mundo a essas alturas já leu aqui e ali sobre o filme, só vou dizer que no final da estória a gente quer acreditar que a vida vale a pena (e vale mesmo). A gente quer (leia-se precisa) acreditar que podemos decidir o rumo de nossas vidas. A cada dia, a cada escolha que fazemos ou (justamente) deixamos de fazer. E a gente se dá conta que a vida nos oferece inúmeras oportunidades pra ser feliz...pena que nós nem sempre percebemos. E que cabe a nós decidir o que queremos fazer da nossa vida.


Benjamin tem a grande vantagem de já ter nascido com a sabedoria dos velhos. Sabedoria que nós levamos uma vida inteira pra adquirir, e muitos de nós nem assim! É aquela velha estória, se a gente soubesse quando era jovem tudo que sabe hoje teria tomado outras decisões, teria feito tudo diferente. O que não é tão simples como parece. Afinal, nós somos as escolhas que fizemos. Somos os caminhos que percorremos. Se é que vocês entendem onde estou querendo chegar. O paradoxo é que se não tivéssemos feito essas escolhas (mesmo aquelas que nos trazem remorsos e pesam no coração), não teríamos a sabedoria que hoje temos. Em suma, não seríamos quem somos.


De resto, hoje acordei com vontade de divagar. Ou isso, ou ando com saudades de mim mesma...Se é que alguém entende o que quero dizer.



0 comentários:

Tecnologia do Blogger.

Benjamin etc.

Como tenho ficado muito em casa, estou conseguindo aos poucos colocar em dia os filmes. Ou melhor, tentando porque ver tudo é uma missão impossível (que eu deixo pra Anna, rsrsrsrs). Revi alguns filmes e assisti outros que estava querendo ver há tempos. Revi Eric Rohmer (fica pra outro post), e com F. assisti um Woody Alleen dos antigos (e muito bom) que eu não me lembro de ter visto antes: Love and Death. 70% Woody Allen e 30% Monty Phyton, confiram vocês mesmos! E revimos ainda outro filme do diretor, Melinda and Melinda. O filme é dividido em duas versões da mesma estória: tragédia e comédia. Muito bem bolado! Dos filmes que ainda não tinha visto, assisti finalmente o excelente Entre les Murs (francês), Anche Libero Va Bene (italiano) e o curioso Darjeeling Limited. Assisti ainda The Curious Case of Benjamin Button, grande perdedor do Oscar, como a mídia fez questão de anunciar por aqui (jornalista é bicho implicante, né?). É que o filme Slumdog Millionaire, considerado o underdog da Cerimônia do Oscar, acabou faturando quase tudo!


Só digo que pra grande perdedor da noite, o filme (baseado num conto de Scott Fitzgerald) não é nada ruim. Pra quem já assistiu, ele lida com a questão do tempo e principalmente do que fazemos (ou não) com ele. O que fazemos com nossos sonhos, oportunidades perdidas, o tempo que não volta mais e por ai vai. Como todo mundo a essas alturas já leu aqui e ali sobre o filme, só vou dizer que no final da estória a gente quer acreditar que a vida vale a pena (e vale mesmo). A gente quer (leia-se precisa) acreditar que podemos decidir o rumo de nossas vidas. A cada dia, a cada escolha que fazemos ou (justamente) deixamos de fazer. E a gente se dá conta que a vida nos oferece inúmeras oportunidades pra ser feliz...pena que nós nem sempre percebemos. E que cabe a nós decidir o que queremos fazer da nossa vida.


Benjamin tem a grande vantagem de já ter nascido com a sabedoria dos velhos. Sabedoria que nós levamos uma vida inteira pra adquirir, e muitos de nós nem assim! É aquela velha estória, se a gente soubesse quando era jovem tudo que sabe hoje teria tomado outras decisões, teria feito tudo diferente. O que não é tão simples como parece. Afinal, nós somos as escolhas que fizemos. Somos os caminhos que percorremos. Se é que vocês entendem onde estou querendo chegar. O paradoxo é que se não tivéssemos feito essas escolhas (mesmo aquelas que nos trazem remorsos e pesam no coração), não teríamos a sabedoria que hoje temos. Em suma, não seríamos quem somos.


De resto, hoje acordei com vontade de divagar. Ou isso, ou ando com saudades de mim mesma...Se é que alguém entende o que quero dizer.



0 comentários: