terça-feira, novembro 24, 2009

O bom e velho Woody Allen




Fim-de-semana passado consegui assistir ao novo filme do Woody Allen. O filme pode não ser um daqueles clássicos indispensáveis - e não é mesmo - mas é muito bom e eu dei muitas risadas (Cinema é a Maior Diversão). O roteiro contém tudo (ou quase tudo) que caracteriza uma obra de Woody Allen. Ou seja: tudo aquilo que seus fãs apreciam e continuam apreciando ao longo de décadas.

Mas é claro, vai ter sempre aquele crítico de cinema (um frustrado que não conseguiu se tornar cineasta e teve de se conformar em escrever sobre os filmes dos outros) que vai dizer que o filme é fraco, que o roteiro não chega a lugar nenhum, que o filme está mais pra sitcom do que pra cinema propriamente dito. Li ontem mesmo uma crítica assim. Felizmente nunca dei muita bola pra críticos de cinema...

Whatever Works é um filme típico do diretor, então não digam que não avisei. O protagonista é uma caricatura de intelectual misantropo, neurótico e claro, hipocondríaco. Em suma, um daqueles personagens que Woody Allen sabe criar como ninguém. E também o alterego do diretor, como fica óbvio logo nos primeiros diálogos.

Acima de tudo, um personagem que sofre mas que também sabe rir da sua própria dor. Um personagem que intercala tiradas típicas de um intelectual pessimista (e judeu, rsrsrsrs) com tiradas hilárias ao estilo sitcom (como o crítico frustrado fez questão de apontar).

Ah sim...e a mensagem no final do filme é muito, mas muito, verdadeira. Whatever works. Confiram vocês mesmos.

4 comentários:

Heidi disse...

Engraçado com as pessoas se paracem umas com as outras.lend o post la embaixo sobre alguem que escreve mais nas entrelinhas do que nas ditas linhas, assim como vc, percebo que sou igual.desconfio que queremos dividir um pouco do que nos acontece...mas preservar o xis da questão.Só não sei qual seria a diferença de ao inves de escrevermos tudo, escrevermos só pela metade...rssss...bom ler vc aqui.

Lilly disse...

Já estou ansiosa pra ver!

Anônimo disse...

Assisti no sabado e adorei.
Os últimos filmes dele me deixaram meio decepcionada, sentia falta dos dialogos, mas em Whatever works ele chegou bem perto do seu estilo original.

L.

:U disse...

O roteiro é fraco, sim, mas os diálogos são geniais.

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O bom e velho Woody Allen




Fim-de-semana passado consegui assistir ao novo filme do Woody Allen. O filme pode não ser um daqueles clássicos indispensáveis - e não é mesmo - mas é muito bom e eu dei muitas risadas (Cinema é a Maior Diversão). O roteiro contém tudo (ou quase tudo) que caracteriza uma obra de Woody Allen. Ou seja: tudo aquilo que seus fãs apreciam e continuam apreciando ao longo de décadas.

Mas é claro, vai ter sempre aquele crítico de cinema (um frustrado que não conseguiu se tornar cineasta e teve de se conformar em escrever sobre os filmes dos outros) que vai dizer que o filme é fraco, que o roteiro não chega a lugar nenhum, que o filme está mais pra sitcom do que pra cinema propriamente dito. Li ontem mesmo uma crítica assim. Felizmente nunca dei muita bola pra críticos de cinema...

Whatever Works é um filme típico do diretor, então não digam que não avisei. O protagonista é uma caricatura de intelectual misantropo, neurótico e claro, hipocondríaco. Em suma, um daqueles personagens que Woody Allen sabe criar como ninguém. E também o alterego do diretor, como fica óbvio logo nos primeiros diálogos.

Acima de tudo, um personagem que sofre mas que também sabe rir da sua própria dor. Um personagem que intercala tiradas típicas de um intelectual pessimista (e judeu, rsrsrsrs) com tiradas hilárias ao estilo sitcom (como o crítico frustrado fez questão de apontar).

Ah sim...e a mensagem no final do filme é muito, mas muito, verdadeira. Whatever works. Confiram vocês mesmos.

4 comentários:

Heidi disse...

Engraçado com as pessoas se paracem umas com as outras.lend o post la embaixo sobre alguem que escreve mais nas entrelinhas do que nas ditas linhas, assim como vc, percebo que sou igual.desconfio que queremos dividir um pouco do que nos acontece...mas preservar o xis da questão.Só não sei qual seria a diferença de ao inves de escrevermos tudo, escrevermos só pela metade...rssss...bom ler vc aqui.

Lilly disse...

Já estou ansiosa pra ver!

Anônimo disse...

Assisti no sabado e adorei.
Os últimos filmes dele me deixaram meio decepcionada, sentia falta dos dialogos, mas em Whatever works ele chegou bem perto do seu estilo original.

L.

:U disse...

O roteiro é fraco, sim, mas os diálogos são geniais.