quinta-feira, agosto 23, 2012

Palavras, palavras e mais palavras

Das palavras
Sou amante das palavras desde que aprendi a ler. Pensando bem, muito antes disso: desde que aprendi a falar. Eu gosto de falar e falo muito mas também sei ouvir (sério). Eu gosto de ler e de escrever. E para mim não há sensação melhor do que encontrar as palavras certas para descrever algo: seja um sentimento, um pensamento solto ou o que for. Quando não consigo escrever, como nas últimas semanas, podem crer que algo anda acontecendo dentro desta cabeça.

É que eu sou uma daquelas pessoas que precisa escrever para entender as coisas ao meu redor. E principalmente, as coisas dentro da minha cabeça. E sim, eu escrevo posts mentais diariamente (quem é blogueiro como eu talvez entenda este hábito). A grande maioria desses posts mentais se perde, muitos são censurados mesmo e nunca chegam a ser publicados no blog (felizmente)…Por outro lado, acho que devia andar por aí com um caderninho de notas, just in case. Mas convenhamos, essa estória de fazer notas é coisa de escritor ou diretor de cinema. E eu não sou nenhuma coisa nem outra, né? Sou apenas eu, uma pessoa que precisa das palavras (quase) como precisa de ar.

*****************************************************

Information overload
Hoje em dia temos acesso a um número infinito de informações. Somos bombardeados a cada minuto por informações vindas de todos os lados. Carregamos nossos smartphones na bolsa para lermos as manchetes de jornais. Checamos nossos e-mails várias vezes ao dia. Damos uma “rápida”olhada no Facebook. Enviamos alguns twitters. E assim passamos o dia cercados de tecnologia e informação por todo lado! Então quem ainda não aprendeu a selecionar (filtrar) acaba tendo uma crise de nervos ou coisa parecida. Porque é demais pra qualquer ser humano, né? Eu mesma aprendi a desligar o celular, a checar o Facebook no máximo três vezes por dia (minha meta são duas vezes por dia, eu ainda chego lá). E nunca mais entrei no Twitter simplesmente porque nunca me dei bem com aquela maldita restrição de caracteres! Quem me conhece, sabe que sou prolixa.

O mais irônico de tudo isso é que parece que quanto mais informação, menos as pessoas leem. Isso é um fenômeno que tem me deixado intrigada nestes tempos modernos de smartphones e e-readers. Ninguém quer ler mais nada que tenha mais de um ou dois parágrafos. É a era dos twitters, feeds e informações imediatas. E acredito que para muitos “leitores” isso basta (pra mim não). Sabe aquela estória do pior analfabeto é aquele que sabe ler e não lê? Pois é. Eu percebo isso até aqui no blog, como comentei neste post aqui. Preguiça de ler texto longo. Quanto mais longo o texto, menor o número de comentários.
 
Pra finalizar com um exemplo, sei que muita gente nem vai chegar a ler este último parágrafo…então pra você que chegou até aqui, meus parabéns! Bom saber que não estou sozinha.

6 comentários:

Mateus Medina disse...

Eu cheguei até o último parágrafo \o

Vou escrever pouco, senão ninguém vai me ler...

Já falei sobre isso em mesa de bar, no próprio facebook, em "chats" e em "chatas" conversas... a internet tem muita coisa boa, mas emburre e "empregruiça" as pessoas também, infelizmente...

bjos

NBA disse...

As pessoas "não tem tempo" para ler um jornal, uma revista, uma publicação científica, mas quando é pra ler as redes sociais a situação muda completamente!

João disse...

Não, você não está sozinha, li até ao último parágrafo. É a primeira vez que comento no seu blogue, mas já há umas semanas que descobri e me maravilhei com as suas publicações. Continue por aqui.

Beth Blue disse...

NBA e João, bem-vindos ao meu blog! Adoro ler comentários de gente nova por aqui...muitos lêem, poucos comentam! Quem sabe mais gente se anima?

E Mateus, você é sempre bem-vindo por aqui, mas isso você já sabia né?

Eliana disse...

Oh tô lendo até os post's passados! hahaha Bjs

Anônimo disse...

Uau! Obrigado! Eu sempre quis escrever no meu site algo como isso. Posso tomar parte do seu post no meu blog?

Tecnologia do Blogger.

Palavras, palavras e mais palavras

Das palavras
Sou amante das palavras desde que aprendi a ler. Pensando bem, muito antes disso: desde que aprendi a falar. Eu gosto de falar e falo muito mas também sei ouvir (sério). Eu gosto de ler e de escrever. E para mim não há sensação melhor do que encontrar as palavras certas para descrever algo: seja um sentimento, um pensamento solto ou o que for. Quando não consigo escrever, como nas últimas semanas, podem crer que algo anda acontecendo dentro desta cabeça.

É que eu sou uma daquelas pessoas que precisa escrever para entender as coisas ao meu redor. E principalmente, as coisas dentro da minha cabeça. E sim, eu escrevo posts mentais diariamente (quem é blogueiro como eu talvez entenda este hábito). A grande maioria desses posts mentais se perde, muitos são censurados mesmo e nunca chegam a ser publicados no blog (felizmente)…Por outro lado, acho que devia andar por aí com um caderninho de notas, just in case. Mas convenhamos, essa estória de fazer notas é coisa de escritor ou diretor de cinema. E eu não sou nenhuma coisa nem outra, né? Sou apenas eu, uma pessoa que precisa das palavras (quase) como precisa de ar.

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Information overload
Hoje em dia temos acesso a um número infinito de informações. Somos bombardeados a cada minuto por informações vindas de todos os lados. Carregamos nossos smartphones na bolsa para lermos as manchetes de jornais. Checamos nossos e-mails várias vezes ao dia. Damos uma “rápida”olhada no Facebook. Enviamos alguns twitters. E assim passamos o dia cercados de tecnologia e informação por todo lado! Então quem ainda não aprendeu a selecionar (filtrar) acaba tendo uma crise de nervos ou coisa parecida. Porque é demais pra qualquer ser humano, né? Eu mesma aprendi a desligar o celular, a checar o Facebook no máximo três vezes por dia (minha meta são duas vezes por dia, eu ainda chego lá). E nunca mais entrei no Twitter simplesmente porque nunca me dei bem com aquela maldita restrição de caracteres! Quem me conhece, sabe que sou prolixa.

O mais irônico de tudo isso é que parece que quanto mais informação, menos as pessoas leem. Isso é um fenômeno que tem me deixado intrigada nestes tempos modernos de smartphones e e-readers. Ninguém quer ler mais nada que tenha mais de um ou dois parágrafos. É a era dos twitters, feeds e informações imediatas. E acredito que para muitos “leitores” isso basta (pra mim não). Sabe aquela estória do pior analfabeto é aquele que sabe ler e não lê? Pois é. Eu percebo isso até aqui no blog, como comentei neste post aqui. Preguiça de ler texto longo. Quanto mais longo o texto, menor o número de comentários.
 
Pra finalizar com um exemplo, sei que muita gente nem vai chegar a ler este último parágrafo…então pra você que chegou até aqui, meus parabéns! Bom saber que não estou sozinha.

6 comentários:

Mateus Medina disse...

Eu cheguei até o último parágrafo \o

Vou escrever pouco, senão ninguém vai me ler...

Já falei sobre isso em mesa de bar, no próprio facebook, em "chats" e em "chatas" conversas... a internet tem muita coisa boa, mas emburre e "empregruiça" as pessoas também, infelizmente...

bjos

NBA disse...

As pessoas "não tem tempo" para ler um jornal, uma revista, uma publicação científica, mas quando é pra ler as redes sociais a situação muda completamente!

João disse...

Não, você não está sozinha, li até ao último parágrafo. É a primeira vez que comento no seu blogue, mas já há umas semanas que descobri e me maravilhei com as suas publicações. Continue por aqui.

Beth Blue disse...

NBA e João, bem-vindos ao meu blog! Adoro ler comentários de gente nova por aqui...muitos lêem, poucos comentam! Quem sabe mais gente se anima?

E Mateus, você é sempre bem-vindo por aqui, mas isso você já sabia né?

Eliana disse...

Oh tô lendo até os post's passados! hahaha Bjs

Anônimo disse...

Uau! Obrigado! Eu sempre quis escrever no meu site algo como isso. Posso tomar parte do seu post no meu blog?