quarta-feira, janeiro 10, 2007
Depois do rosa, o preto (mudando de assunto)
Hoje soube do falecimento de Sarah, a bebê da minha vizinha. Ela tinha 7 meses, dos quais 4 meses havia passado em hospitais. A bebê finalmente levou alta do hospital sexta passada e voltou para casa, no dia seguinte fui visitá-la. Ontem, 5 dias depois, ela faleceu (ela estava com vários equipamentos em casa, inclusive oxigênio). E eu fui visitar a mãe inconsolável - sem palavras, porque não existem palavras para consolar essa dor.
Quanto a mim, meu contato mais íntimo com esta senhora vestida de preto e olhar impassível foi a morte da minha mãe, há quase 8 anos (20-02-1999). Como moro no exterior, cheguei no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e segui para o enterro, onde já era aguardada. Foi a experiência mais surreal da minha vida - no sentido literal da palavra. Me senti como uma personagem de um filme, como alguém que assiste uma trama que se passa em um lugar muito, muito distante. Para terem uma idéia, no dia seguinte fui ao Shopping Rio-Sul comprar sapatos na liquidação, como se nada tivesse acontecido.
Porque a morte nos deixa assim, impotentes e desajeitados. Ela nos prega peças, interrompe vidas quando menos esperamos e, sempre, sempre nos pega desprevenidos - mesmo quando acreditamos estarmos preparados. E neste momento, não consigo imaginar dor maior do que a perda de um filho.
Pequena Sarah, descanse em paz.
Depois do rosa, o preto (mudando de assunto)
Hoje vou falar daquilo que ninguém gosta de falar: a Morte (com inicial maiúscula porque é preciso respeitar essa senhora). Por mais que nos esforcemos em compreendê-la, ela continua sendo incompreensível para a mente humana. Suas visitas, muitas vezes inesperadas, ultrapassam nossa capacidade de raciocínio e nos deixam perplexos e impotentes.
Hoje soube do falecimento de Sarah, a bebê da minha vizinha. Ela tinha 7 meses, dos quais 4 meses havia passado em hospitais. A bebê finalmente levou alta do hospital sexta passada e voltou para casa, no dia seguinte fui visitá-la. Ontem, 5 dias depois, ela faleceu (ela estava com vários equipamentos em casa, inclusive oxigênio). E eu fui visitar a mãe inconsolável - sem palavras, porque não existem palavras para consolar essa dor.
Quanto a mim, meu contato mais íntimo com esta senhora vestida de preto e olhar impassível foi a morte da minha mãe, há quase 8 anos (20-02-1999). Como moro no exterior, cheguei no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e segui para o enterro, onde já era aguardada. Foi a experiência mais surreal da minha vida - no sentido literal da palavra. Me senti como uma personagem de um filme, como alguém que assiste uma trama que se passa em um lugar muito, muito distante. Para terem uma idéia, no dia seguinte fui ao Shopping Rio-Sul comprar sapatos na liquidação, como se nada tivesse acontecido.
Porque a morte nos deixa assim, impotentes e desajeitados. Ela nos prega peças, interrompe vidas quando menos esperamos e, sempre, sempre nos pega desprevenidos - mesmo quando acreditamos estarmos preparados. E neste momento, não consigo imaginar dor maior do que a perda de um filho.
Pequena Sarah, descanse em paz.
10:56 PM
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1 comentários:
- Anônimo disse...
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Horrível mesmo Beth, nem me fale...infelizmente já encontrei essa senhora mais vezes do que seria razoável na minha idade, tendo já perdido avós, pai e ex-marido. Mas é a única certeza de nossas vidas, pode crer. Marcia
- 4:34 PM
1 comentários:
Horrível mesmo Beth, nem me fale...infelizmente já encontrei essa senhora mais vezes do que seria razoável na minha idade, tendo já perdido avós, pai e ex-marido. Mas é a única certeza de nossas vidas, pode crer. Marcia
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