terça-feira, junho 29, 2010

Arrependimento, remorso.

Palavras que ninguém gosta. Porque são palavras que nos obrigam a parar e confrontar nossos próprios erros e dificuldades. E eu tenho arrependimentos sim - não muitos mas tenho. E se for pra ser sincera, tenho UM grande arrependimento na vida...mas um dia vou me conformar e me perdoar...e vou ser feliz apesar de tudo e de todos.

Não me arrependo de ter largado o Brasil pra morar na Holanda - embora a vida aqui não seja fácil e eu não recomende que venham pra cá, a menos que você seja jovem e não tenha nada a perder! Já pra quem tem emprego e vida boa no Brasil, eu tenho minhas dúvidas... porque aqui você sempre será estrangeiro (mesmo falando a língua local, não se iludam). Por outro lado, moro aqui o tempo suficiente pra saber que nenhum lugar no mundo é p-e-r-f-e-i-t-o! Todos os lugares tem seus pontos positivos e negativos (inclusive o Brasil, caros amigos). E se a Holanda fosse tão ruim assim, não haveria tanto brasileiro morando aqui!

Também não me arrependo de ter tido meu filho. Nem poderia, ele é a minha família aqui...um menino autista com aparência de criança normal...ninguém acredita até ele abrir a boca e muitas vezes nem assim!!! Uma criança especial em mais de um sentido. Já li muito sobre o assunto e à medida em que meu filho cresce, cada vez o reconheço melhor nas descrições. Meu filho é uma criança inteligente e curiosa, ele tem Síndrome de Asperger. O que, entre outras coisas, significa que ele é uma enciclopédia ambulante (de animais e dinossauros em particular). E também desenha muito bem. Ou seja, talento não falta - sim, porque me dou o direito de ser mãe coruja vez ou outra!

Meu único arrependimento foi ter casado com quem casei. Pior ainda, de não ter tido condições - nem emocional nem financeira - de me separar antes (tive uma depressão que me obrigou a atrasar 3 anos a decisão final). Sei que muitas mulheres passaram (e algumas ainda passam) por isso mas tem dias que acho que estou pagando as consequências até hoje. Sem exagero algum, meu ex-marido mais me atrapalhou do que ajudou na minha vida aqui na Holanda. E com F., meu namorado, isso ficou mais óbvio ainda. Não que ele fosse uma pessoa ruim...o buraco é mais embaixo. To cut a long story short, ele tem um nível de instrução muito mais baixo do que o meu...e se eu soubesse o que sei hoje sobre a Holanda quando nos conhecemos há 15 anos, teria ficado apreensiva. Quando cheguei aqui eu era uma pessoa extremamente ingênua - a gente sempre é nos primeiros anos no estrangeiro. Eu tinha uma visão ideal de um país que simplesmente não existe (assunto para outro post, aguardem). Falando assim pareço uma pessoa amarga e desiludida...em partes estou desiludida sim mas acredito que o fato de estar onde estou hoje também se deva a dois fatores: falta de sorte (em alguns aspectos porque a minha já teve muita reviravolta) e acima de tudo, escolhas erradas.

Bom, mas reclamar não adianta. O negócio é tocar pra frente e não desistir. E se eu for comparar a minha vida aqui com a de muitos brasileiros ilegais que sobrevivem fazendo faxina nesta terra há anos, acho que nem tenho o direito de reclamar...Enfim, tudo é relativo.

Dias melhores virão.


9 comentários:

Eve disse...

Oi Beth,
que legal seu post.
É estranho para os outros qdo a gente diz que não se arrepende de ter saído do Brasil (ok, pra mim é tudo muito novo ainda), eles olham pra gente com uma cara feia, como se tivéssemos "traído" a pátria.

Sobre seu filho, assisti a um filme muito lindo sobre essa síndrome, é Mary e Max (ou o contrário). É uma animação feito de massinha, sobre a amizade de uma menina australiana que sofre bullyng com um quarentão de NY que tem essa síndrome, eles trocavam cartas. É de uma delicadeza sem tamanho.

bjs!

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Oi Beth!

Tenho muitos arrependimentos, um deles de ter deixado a primeira faculdade para fazer outras coisas. Me arrependo amargamente, porque entrei com 17 anos, já teria feito tudo hoje, mas, tive que começar de novo com 28 anos. E o pior é minha sensação de estar vivendo num tempo que não é meu, meus amigos passaram e eu fiquei, hoje estudo com uma turma que adoro, mas, na casa dos 21, 22 anos e eu 30.
E meu outro arrenpendimento que dói é meu último relacionamento, acabou fazem 03 anos e eu ainda não sai disso, ainda sinto, ainda sofro... remorso? tenho tantos que nem conto.
Bem, entendo inteiramente você, porque vivo desse mesmo jeito.

bjs

Anônimo disse...

Bethinha,
me identifiquei muito com seu post , tenho várias coisas em comum com vc. Acho que arrependimento verdadeiro, não tenho nenhum, pq como eu já escrevi no meu blog, se eu soubesse que daria errado, nõ teria feito, né? :P Mas se eu tivese o domd e mudar algo em minha vida, tbem seria uma relação afetiva que me fez mais mal do que bem( como vc diz, mais atrapalhou do que ajudou, e no meu caso er aum pessoa RUIM sim, e em comum com sua história era alguem que tbem tinha grau de instrução bem inferior ao meu)...
Tbem sofro consequencias dessa relação até hoje, vc soube bem, ´q já falei disso contigo. não pq o amasse, mas pelo desfecho da historia, o qual vc soube bem qual foi .Tem coisas que ainda não deixei de ter NOJO ao pensar( queria me ver livre disso...) E fiquei muito tempo ressabiada, e analisando tudo o que outros homens me diziam, procurando em cada frase sinais de que o cara era um psicopata, rs, felizmente esse meu ( péssimo ) hábito já abandonei. E tbem já fui muito ingenua, mto crédula como vc e já paguei caro por isso.
Mas... vivendo e aprendendo, ne´?
Não acho que a gente deva ter arrependimento, pq tudo na vida á aprendizado, e se errei em algo, apenas procuro não me lamentar e não errar mais.
=P beijos e fica numa boa aí!!
esquece esse negócio de arrependimento pq não leva a a nada, negócio é tocar pra frente.
beijão e ano que vem tÕ ai na Europa, falta menos de 1 ano!!

Line disse...

Oi Beth!

Acho que seu post traduz o que muitas de nós (expatriadas)sentimos. Sempre bate uma dúvida (ou várias), sempre nos perguntamos se fizemos a coisa certa ao sair do Brasil, se fizemos a coisa certa ao escolhermos a(s) pessoa(s) que escolhemos para estar ao nosso lado, etc.

Eu sinceramente estou tentando me libertar de todos os arrependimentos, mágoas e perdas que a minha mudança para a Holanda trouxe.

Pode parecer meio clichê, mas meu momento de epifania aconteceu depois da morte do meu pai. Eu finalmente cheguei à conclusão de que não vale a pena se martirizar e se culpar tanto, afinal de contas errar (ainda) é permitido. Muitas vezes os nossos erros trazem, a curto/longo prazo, mais benefícios do que malefícios.

O término de um relacionamento é sempre traumático, disso não tem como escapar e nem sair ileso.

Mas enfim, essa é a vida que nós temos, e não temos como fazer um "rascunho", um "esboço" da vida que nos desse a certeza de que não erraríamos nunca.

Melhor é aproveitar o que temos hoje e cuidar para não perdermos a nossa essência, porque eu acho que o pior momento é quando nos olhamos no espelho e não nos reconhecemos mais.

Abraços!
(vou seguir seu blog!)

Lilly disse...

Ah Beth. Todas nós que nos separamos ficamos de tempos em tempos pensando sobre isso. A gente fica remoendo cenas em que a gente teve oportunidade de terminar, antes de se casar, eu sei bem como é. Eu gastei muitos anos idealizando um casamento que não existia de verdade. Esperando uma pessoa que tinha muitos pontos positivos mas que não era companheira. No meu caso, apesar das coisas ruins, eu ganhei muita coisa. Dois filhos lindos e amadureci, ganhei força. Apesar de em muitos momentos ainda duvidar de mim mesma. É, a vida é assim mesmo...
Beijos!

Silvana disse...

Hi Beth,
Amiga!
Quem não tem nessa vida arrependimento algum, com certeza não é desse planeta!
Mas o importante... O importante mesmo, é não focar nisso e seguir em frente, porque não dá pra voltar atrás, então porque ficar disperdiçando tempo?!
Viva a vida, com todas as turbulências e oportunidades que ela nos traz. Seja feliz com o que vc tem, é isso que importa!
Ela 'a vida' se apresentar pra vc desta forma, é o que faz vc ser quem é... Aproveite!
Eu gostei de vc, acho que vc também deveria gostar!
A propósito, adorei suas gentis palavras, me trouxeram muita alegria. De coração, obrigado!
Volte sempre e fique à vontade, pode mandar emails também se quiser. Agora tbm te sigo, como diz o Mestre Osho: Somos seguidores de nós mesmos!
BJO

Labelle® Paz disse...

Eu tenho alguns arrependimentos, e já sofri muito pelas escolhas erradas que fiz, mas acho que depois de um bom tempo sem perceber o quanto me fiz mal, acordei, e estou tentando recuperar o tempo que perdi. Meu corpo gritou o que minha cabeça não permitia que eu esquecesse.

Você é muito especial, Bethinha !! Beijo do lado de cá.

Pri S. disse...

Que post mais lindo!!! Quanto sentimento e quanta sinceridade! :-)

Vc me deixou aqui refletindo... Não saí do Brasil, mas saí do Estado e da cidade na qual morei a vida toda - isso vive me fazendo pensar...

Em relação ao meu primeiro casamento tb tenho meus arrependimentos. Mas lendo os comentários por aqui, é nítido que isso passa pela cabeça de todas nós que passamos por separações...

Remorsos eu não tenho. Mas acho que arrependimentos tenhos vários. Fiz várias escolhas equivocadas. Apesar de eu ter a clareza de que essas escolhas me instrumentalizaram para eu ser a pessoa que sou hoje, gostaria de ter sofrido "um tiquinho" menos e não estar sofrendo as consequências de escolhas que fiz quando ainda era uma menina...

Vc me deixou pensando, viu! rsrsrsrs

Mas vc tem toda a razão: vamos cometer erros melhores, porque somos humanos, dos erros e dos enganos não temos como fugir. Faz parte do nosso aprendizado.

Lindo texto! :-)

Bjos!

Anita disse...

Beth, nao se critique tanto. A vida ta ai pra gente ganhar experiencia e tirar as proprias conclusoes. Aqui nesse planeta a gente aprende sobre a dualidade. Seja gentil com voce, perdoe-se e coloque metas positivas. Um beijo.

Tecnologia do Blogger.

Arrependimento, remorso.

Palavras que ninguém gosta. Porque são palavras que nos obrigam a parar e confrontar nossos próprios erros e dificuldades. E eu tenho arrependimentos sim - não muitos mas tenho. E se for pra ser sincera, tenho UM grande arrependimento na vida...mas um dia vou me conformar e me perdoar...e vou ser feliz apesar de tudo e de todos.

Não me arrependo de ter largado o Brasil pra morar na Holanda - embora a vida aqui não seja fácil e eu não recomende que venham pra cá, a menos que você seja jovem e não tenha nada a perder! Já pra quem tem emprego e vida boa no Brasil, eu tenho minhas dúvidas... porque aqui você sempre será estrangeiro (mesmo falando a língua local, não se iludam). Por outro lado, moro aqui o tempo suficiente pra saber que nenhum lugar no mundo é p-e-r-f-e-i-t-o! Todos os lugares tem seus pontos positivos e negativos (inclusive o Brasil, caros amigos). E se a Holanda fosse tão ruim assim, não haveria tanto brasileiro morando aqui!

Também não me arrependo de ter tido meu filho. Nem poderia, ele é a minha família aqui...um menino autista com aparência de criança normal...ninguém acredita até ele abrir a boca e muitas vezes nem assim!!! Uma criança especial em mais de um sentido. Já li muito sobre o assunto e à medida em que meu filho cresce, cada vez o reconheço melhor nas descrições. Meu filho é uma criança inteligente e curiosa, ele tem Síndrome de Asperger. O que, entre outras coisas, significa que ele é uma enciclopédia ambulante (de animais e dinossauros em particular). E também desenha muito bem. Ou seja, talento não falta - sim, porque me dou o direito de ser mãe coruja vez ou outra!

Meu único arrependimento foi ter casado com quem casei. Pior ainda, de não ter tido condições - nem emocional nem financeira - de me separar antes (tive uma depressão que me obrigou a atrasar 3 anos a decisão final). Sei que muitas mulheres passaram (e algumas ainda passam) por isso mas tem dias que acho que estou pagando as consequências até hoje. Sem exagero algum, meu ex-marido mais me atrapalhou do que ajudou na minha vida aqui na Holanda. E com F., meu namorado, isso ficou mais óbvio ainda. Não que ele fosse uma pessoa ruim...o buraco é mais embaixo. To cut a long story short, ele tem um nível de instrução muito mais baixo do que o meu...e se eu soubesse o que sei hoje sobre a Holanda quando nos conhecemos há 15 anos, teria ficado apreensiva. Quando cheguei aqui eu era uma pessoa extremamente ingênua - a gente sempre é nos primeiros anos no estrangeiro. Eu tinha uma visão ideal de um país que simplesmente não existe (assunto para outro post, aguardem). Falando assim pareço uma pessoa amarga e desiludida...em partes estou desiludida sim mas acredito que o fato de estar onde estou hoje também se deva a dois fatores: falta de sorte (em alguns aspectos porque a minha já teve muita reviravolta) e acima de tudo, escolhas erradas.

Bom, mas reclamar não adianta. O negócio é tocar pra frente e não desistir. E se eu for comparar a minha vida aqui com a de muitos brasileiros ilegais que sobrevivem fazendo faxina nesta terra há anos, acho que nem tenho o direito de reclamar...Enfim, tudo é relativo.

Dias melhores virão.


9 comentários:

Eve disse...

Oi Beth,
que legal seu post.
É estranho para os outros qdo a gente diz que não se arrepende de ter saído do Brasil (ok, pra mim é tudo muito novo ainda), eles olham pra gente com uma cara feia, como se tivéssemos "traído" a pátria.

Sobre seu filho, assisti a um filme muito lindo sobre essa síndrome, é Mary e Max (ou o contrário). É uma animação feito de massinha, sobre a amizade de uma menina australiana que sofre bullyng com um quarentão de NY que tem essa síndrome, eles trocavam cartas. É de uma delicadeza sem tamanho.

bjs!

Márcia de Albuquerque Alves disse...

Oi Beth!

Tenho muitos arrependimentos, um deles de ter deixado a primeira faculdade para fazer outras coisas. Me arrependo amargamente, porque entrei com 17 anos, já teria feito tudo hoje, mas, tive que começar de novo com 28 anos. E o pior é minha sensação de estar vivendo num tempo que não é meu, meus amigos passaram e eu fiquei, hoje estudo com uma turma que adoro, mas, na casa dos 21, 22 anos e eu 30.
E meu outro arrenpendimento que dói é meu último relacionamento, acabou fazem 03 anos e eu ainda não sai disso, ainda sinto, ainda sofro... remorso? tenho tantos que nem conto.
Bem, entendo inteiramente você, porque vivo desse mesmo jeito.

bjs

Anônimo disse...

Bethinha,
me identifiquei muito com seu post , tenho várias coisas em comum com vc. Acho que arrependimento verdadeiro, não tenho nenhum, pq como eu já escrevi no meu blog, se eu soubesse que daria errado, nõ teria feito, né? :P Mas se eu tivese o domd e mudar algo em minha vida, tbem seria uma relação afetiva que me fez mais mal do que bem( como vc diz, mais atrapalhou do que ajudou, e no meu caso er aum pessoa RUIM sim, e em comum com sua história era alguem que tbem tinha grau de instrução bem inferior ao meu)...
Tbem sofro consequencias dessa relação até hoje, vc soube bem, ´q já falei disso contigo. não pq o amasse, mas pelo desfecho da historia, o qual vc soube bem qual foi .Tem coisas que ainda não deixei de ter NOJO ao pensar( queria me ver livre disso...) E fiquei muito tempo ressabiada, e analisando tudo o que outros homens me diziam, procurando em cada frase sinais de que o cara era um psicopata, rs, felizmente esse meu ( péssimo ) hábito já abandonei. E tbem já fui muito ingenua, mto crédula como vc e já paguei caro por isso.
Mas... vivendo e aprendendo, ne´?
Não acho que a gente deva ter arrependimento, pq tudo na vida á aprendizado, e se errei em algo, apenas procuro não me lamentar e não errar mais.
=P beijos e fica numa boa aí!!
esquece esse negócio de arrependimento pq não leva a a nada, negócio é tocar pra frente.
beijão e ano que vem tÕ ai na Europa, falta menos de 1 ano!!

Line disse...

Oi Beth!

Acho que seu post traduz o que muitas de nós (expatriadas)sentimos. Sempre bate uma dúvida (ou várias), sempre nos perguntamos se fizemos a coisa certa ao sair do Brasil, se fizemos a coisa certa ao escolhermos a(s) pessoa(s) que escolhemos para estar ao nosso lado, etc.

Eu sinceramente estou tentando me libertar de todos os arrependimentos, mágoas e perdas que a minha mudança para a Holanda trouxe.

Pode parecer meio clichê, mas meu momento de epifania aconteceu depois da morte do meu pai. Eu finalmente cheguei à conclusão de que não vale a pena se martirizar e se culpar tanto, afinal de contas errar (ainda) é permitido. Muitas vezes os nossos erros trazem, a curto/longo prazo, mais benefícios do que malefícios.

O término de um relacionamento é sempre traumático, disso não tem como escapar e nem sair ileso.

Mas enfim, essa é a vida que nós temos, e não temos como fazer um "rascunho", um "esboço" da vida que nos desse a certeza de que não erraríamos nunca.

Melhor é aproveitar o que temos hoje e cuidar para não perdermos a nossa essência, porque eu acho que o pior momento é quando nos olhamos no espelho e não nos reconhecemos mais.

Abraços!
(vou seguir seu blog!)

Lilly disse...

Ah Beth. Todas nós que nos separamos ficamos de tempos em tempos pensando sobre isso. A gente fica remoendo cenas em que a gente teve oportunidade de terminar, antes de se casar, eu sei bem como é. Eu gastei muitos anos idealizando um casamento que não existia de verdade. Esperando uma pessoa que tinha muitos pontos positivos mas que não era companheira. No meu caso, apesar das coisas ruins, eu ganhei muita coisa. Dois filhos lindos e amadureci, ganhei força. Apesar de em muitos momentos ainda duvidar de mim mesma. É, a vida é assim mesmo...
Beijos!

Silvana disse...

Hi Beth,
Amiga!
Quem não tem nessa vida arrependimento algum, com certeza não é desse planeta!
Mas o importante... O importante mesmo, é não focar nisso e seguir em frente, porque não dá pra voltar atrás, então porque ficar disperdiçando tempo?!
Viva a vida, com todas as turbulências e oportunidades que ela nos traz. Seja feliz com o que vc tem, é isso que importa!
Ela 'a vida' se apresentar pra vc desta forma, é o que faz vc ser quem é... Aproveite!
Eu gostei de vc, acho que vc também deveria gostar!
A propósito, adorei suas gentis palavras, me trouxeram muita alegria. De coração, obrigado!
Volte sempre e fique à vontade, pode mandar emails também se quiser. Agora tbm te sigo, como diz o Mestre Osho: Somos seguidores de nós mesmos!
BJO

Labelle® Paz disse...

Eu tenho alguns arrependimentos, e já sofri muito pelas escolhas erradas que fiz, mas acho que depois de um bom tempo sem perceber o quanto me fiz mal, acordei, e estou tentando recuperar o tempo que perdi. Meu corpo gritou o que minha cabeça não permitia que eu esquecesse.

Você é muito especial, Bethinha !! Beijo do lado de cá.

Pri S. disse...

Que post mais lindo!!! Quanto sentimento e quanta sinceridade! :-)

Vc me deixou aqui refletindo... Não saí do Brasil, mas saí do Estado e da cidade na qual morei a vida toda - isso vive me fazendo pensar...

Em relação ao meu primeiro casamento tb tenho meus arrependimentos. Mas lendo os comentários por aqui, é nítido que isso passa pela cabeça de todas nós que passamos por separações...

Remorsos eu não tenho. Mas acho que arrependimentos tenhos vários. Fiz várias escolhas equivocadas. Apesar de eu ter a clareza de que essas escolhas me instrumentalizaram para eu ser a pessoa que sou hoje, gostaria de ter sofrido "um tiquinho" menos e não estar sofrendo as consequências de escolhas que fiz quando ainda era uma menina...

Vc me deixou pensando, viu! rsrsrsrs

Mas vc tem toda a razão: vamos cometer erros melhores, porque somos humanos, dos erros e dos enganos não temos como fugir. Faz parte do nosso aprendizado.

Lindo texto! :-)

Bjos!

Anita disse...

Beth, nao se critique tanto. A vida ta ai pra gente ganhar experiencia e tirar as proprias conclusoes. Aqui nesse planeta a gente aprende sobre a dualidade. Seja gentil com voce, perdoe-se e coloque metas positivas. Um beijo.