quinta-feira, outubro 05, 2006
E por falar em Scarlet Johansson
Não resisti e decidi falar sobre um dos meus filmes favoritos dos últimos tempos: Lost in Translation.
Dois personagens perdidos em Tóquio, dois personagens vivendo crises pessoais que se cruzam no lounge-bar de um hotel 5 estrelas e tornam-se inseparáveis, cúmplices do destino. Ela, uma jovem recém-formada e casada há pouco tempo que veio acompanhar o marido fotógrafo em uma viagem a trabalho. Ele, um ator cinquentão em plena crise de meia-idade, em fim de carreira e casado há mais de 20 anos.
Compreensível a escolha de Tóquio como cenário do filme. Uma cidade estranha (aos olhos ocidentais) que reforça ainda mais o sentimento de estranhamento de ambos os personagens, que perderam o rumo de suas próprias vidas. É essa cumplicidade que faz com que eles criem um vínculo interessante e pouco usual nas telas de cinema.
Um filme em que as imagens valem mais do que as palavras, em que o que é dito nas entrelinhas é tão ou mais importante do que o que é dito nas inúmeras conversas entre os protagonistas. Fica aquela sensação inevitável de estranhamento - do mundo ao seu redor e, acima de tudo, de si mesmo - tão familiar a alguns de nós, humildes mortais.
E por falar em Scarlet Johansson
“Can you keep a secret? I'm trying to organize a prison break. We have to first get out of this bar, then the hotel, then the city, and then the country. Are you in or you out? ”
Não resisti e decidi falar sobre um dos meus filmes favoritos dos últimos tempos: Lost in Translation.
Dois personagens perdidos em Tóquio, dois personagens vivendo crises pessoais que se cruzam no lounge-bar de um hotel 5 estrelas e tornam-se inseparáveis, cúmplices do destino. Ela, uma jovem recém-formada e casada há pouco tempo que veio acompanhar o marido fotógrafo em uma viagem a trabalho. Ele, um ator cinquentão em plena crise de meia-idade, em fim de carreira e casado há mais de 20 anos.
Compreensível a escolha de Tóquio como cenário do filme. Uma cidade estranha (aos olhos ocidentais) que reforça ainda mais o sentimento de estranhamento de ambos os personagens, que perderam o rumo de suas próprias vidas. É essa cumplicidade que faz com que eles criem um vínculo interessante e pouco usual nas telas de cinema.
Um filme em que as imagens valem mais do que as palavras, em que o que é dito nas entrelinhas é tão ou mais importante do que o que é dito nas inúmeras conversas entre os protagonistas. Fica aquela sensação inevitável de estranhamento - do mundo ao seu redor e, acima de tudo, de si mesmo - tão familiar a alguns de nós, humildes mortais.
10:33 AM
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3 comentários:
- Anônimo disse...
-
Assisti, mas gostei mesmo foi da trilha sonora. Pena que o disco não tem muitas das músicas do filme. Aliás, eu gostei mesmo foi da cantora do bar...já pensou que luxo é, ser cantora de bar chique em To-ky-oh?!!!!
beijos! - 6:16 PM
- Anônimo disse...
-
Que anônimo, o quê! sou eu sim, senhora!,
Arnild - 6:17 PM
- Annix disse...
-
Adooooro Scarlet Johansson. Baixinha, curvy, bocão, com barriguinha e tudo. Como a Marilyn. Ninguém merece padrão de beleza anoréxico.
- 12:16 PM
3 comentários:
Assisti, mas gostei mesmo foi da trilha sonora. Pena que o disco não tem muitas das músicas do filme. Aliás, eu gostei mesmo foi da cantora do bar...já pensou que luxo é, ser cantora de bar chique em To-ky-oh?!!!!
beijos!
Que anônimo, o quê! sou eu sim, senhora!,
Arnild
Adooooro Scarlet Johansson. Baixinha, curvy, bocão, com barriguinha e tudo. Como a Marilyn. Ninguém merece padrão de beleza anoréxico.
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