domingo, janeiro 14, 2007

Das nossas escolhas

Lendo um blog na net, tive a felicidade de reencontrar um de meus poemas favoritos dos tempos em que cursava a Faculdade de Letras. Um poema que fala de escolhas e, acima de tudo, de renúncias. Porque cada escolha que fazemos na vida traz inevitavelmente consigo uma renúncia.

Como bem ilustra o poema a seguir, a vida muitas vezes nos apresenta dois caminhos distintos. São momentos cruciais que definirão nossas vidas por anos a vir, só nos cabe decidir - e torcer que tenhamos feito a melhor escolha naquele momento em que o futuro nada mais é do que uma incógnita.

Alguns escolhem o caminho mais fácil e seguem pelas estradas da vida de coração leve. Outros escolhem o caminho mais difícil, caminhos nunca antes explorados. Outros ainda, ficam paralisados pela escolha e optam por não fazer nada. E têm ainda aqueles para os quais arriscar o novo é a única escolha possível. Eu acredito que o maior arrependimento que existe é pelas coisas que deixamos de fazer, e não pelas coisas que fizemos. A melancolia das emoções não vividas, das palavras não ditas, dos lugares não conhecidos, do que poderia ter sido...enfim, das escolhas não feitas.


"Two roads diverged in a yellow wood
And sorry I could not travel both
And be one traveler, long I stood
And looked down one as far as I could
To where it bent in the undergrowth
Then took the other as just as fair
And having perhaps the better claim
Because it was grassy and wanted wear
Though as for that, the passing there
Had worn them really about the same
And both that morning equally lay
In leaves no step had trodden black
Oh, I kept the first for another day!
Yet, knowing how way leads onto way
I doubted if I should ever come back
I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence
Two roads diverged in a wood
And I took the one less traveled by
And that has made all the difference".
by Robert Frost

1 comentários:

Zoe de Camaris disse...

beth,


vc conhece um poema do frost que se chama "armful"? estou até hoje pilhando alguns amigos poetas para que traduzam. eu tive uma tradução boa em mãos mas sumiu e na internet não tem.


beso,

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Das nossas escolhas

Lendo um blog na net, tive a felicidade de reencontrar um de meus poemas favoritos dos tempos em que cursava a Faculdade de Letras. Um poema que fala de escolhas e, acima de tudo, de renúncias. Porque cada escolha que fazemos na vida traz inevitavelmente consigo uma renúncia.

Como bem ilustra o poema a seguir, a vida muitas vezes nos apresenta dois caminhos distintos. São momentos cruciais que definirão nossas vidas por anos a vir, só nos cabe decidir - e torcer que tenhamos feito a melhor escolha naquele momento em que o futuro nada mais é do que uma incógnita.

Alguns escolhem o caminho mais fácil e seguem pelas estradas da vida de coração leve. Outros escolhem o caminho mais difícil, caminhos nunca antes explorados. Outros ainda, ficam paralisados pela escolha e optam por não fazer nada. E têm ainda aqueles para os quais arriscar o novo é a única escolha possível. Eu acredito que o maior arrependimento que existe é pelas coisas que deixamos de fazer, e não pelas coisas que fizemos. A melancolia das emoções não vividas, das palavras não ditas, dos lugares não conhecidos, do que poderia ter sido...enfim, das escolhas não feitas.


"Two roads diverged in a yellow wood
And sorry I could not travel both
And be one traveler, long I stood
And looked down one as far as I could
To where it bent in the undergrowth
Then took the other as just as fair
And having perhaps the better claim
Because it was grassy and wanted wear
Though as for that, the passing there
Had worn them really about the same
And both that morning equally lay
In leaves no step had trodden black
Oh, I kept the first for another day!
Yet, knowing how way leads onto way
I doubted if I should ever come back
I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence
Two roads diverged in a wood
And I took the one less traveled by
And that has made all the difference".
by Robert Frost

1 comentários:

Zoe de Camaris disse...

beth,


vc conhece um poema do frost que se chama "armful"? estou até hoje pilhando alguns amigos poetas para que traduzam. eu tive uma tradução boa em mãos mas sumiu e na internet não tem.


beso,