terça-feira, novembro 16, 2010

Mente quem diz que nunca sentiu


Estava eu circulando pela blogosfera quando me bateu uma inveja enorme de certas blogueiras - não delas especificamente, mas das viagens que elas fizeram. E para os apressadinhos eu já aviso: mente quem diz que NUNCA sentiu inveja. Porque convenhamos, inveja é um sentimento humano. Pensando bem, mais humano impossível.

Enfim, eu sempre amei viajar. Mas por questões puramente pessoais que prefiro não comentar aqui, tenho viajado muito menos do que gostaria nesses últimos anos. O meu único (e maior) consolo é que moro na Europa, e os lugares não irão fugir de mim. Não, não estou aqui de passagem. Nem tenho planos de voltar ao Brasil a curto ou médio prazo.

E claro, quem acaba de chegar na Europa para estudar ou trabalhar, está mais do que certo em visitar o maior número possível de países! Eu mesma tive esta fase, e foi a fase em que mais viajei...Sim, estou falando dos meus primeiros cinco anos. Porque depois que tive filho e a vida mudou da água pro vinho, precisei lidar com outras questões (bem) mais importantes. Na verdade, estou lidando com algumas dessas questões até hoje. Mas esta é a MINHA vida. Com seus dias bons e ruins. Com erros e acertos.  Com escolhas precipitadas sem conhecimento prévio. Muitas vezes, sem planejamento. 

Uma das GRANDES lições que aprendi nos últimos anos - e depois dos 40 esta lição é inevitável porque a vida nos alcança - é que é preciso algum tipo de planejamento nesta vida. E se eu disser que vim pra Amsterdã de mala e cuia (sem dinheiro, marido ou emprego). E que até minha gravidez não foi planejada, vocês podem ter uma idéia do que estou falando. Eu sempre fui uma pessoa espontânea. Daquelas que vive o momento sem pensar no futuro. Mas o futuro um dia chega. E a gente tem de aprender a lidar com as consequências das escolhas no passado. Eu estou aprendendo até hoje, a duras penas.

Mas agora chega de tristeza!!! Quando pàro pra pensar em tudo que eu já fiz nesta vida, eu não posso reclamar. Eu já me casei, separei e hoje tenho uma relação estável quando tanta gente vive sozinha (e não, não há nada de errado nisso!). Eu já tive meu filho quando muitas mulheres não podem ter filhos. Eu saí do meu país e moro na Europa há 17 anos. O que para muitos é apenas um sonho.


Então fica combinado assim: vamos ser felizes com o que a gente tem e não com o que falta na vida da gente. Are you IN or are you OUT?

9 comentários:

Anita disse...

Não acho que tenho inveja das viagens de outras pessoas não. Viajar da muito trabalho, e' caro, cansativo e pode ser decepcionante também. Malásia para mim = perda de tempo. Fui porque meu marido achou que iria ser fascinante (holandes gosta de se meter em cada uma... ooops, duplo sentido eheheh!). Na realidade não tinha nada a ver comigo, visitar templos (bregas), fabricas enferrujadas de processamento de chá, ver miséria, café da manha no hotel com noodles e curry com muito pé-de-galinha... cada unhão !

Lilly disse...

Você esqueceu de dizer que faz também um belo scrapbook! ;-)

Angela disse...

Beth,

Sempre fui uma pessoa de fazer as coisas sem planejamento e estou colhendo o resultado agora. Fico pensando se tivesse planejado poderia já ter terminado a faculdade que ainda está em curso, ter viajado e quem sabe já teria o meu apartamento. Mas sempre fui de fazer as coisas de supetão, sem pensar no outro dia. Bom, agora preciso ser feliz com o que tenho. Viagens? Quem sabe daqui alguns anos. Inveja branca de quem soube se planejar e conhecer o mundo. Bjs!

Eve disse...

Inveja, sinto até de quem tem cachorro ou gato. hahahaha
Já gostei mais de viagens, e já fiz algumas por aqui, mas agora quero ficar em casa, na minha. rs
bjs

Anônimo disse...

Claro q eu sinto inveja... Mas é uma inveja boa sabe... Não aquela q as pessoas tem medo, apenas aquela inveja de querer pra vc coisas boas.

Mas mesmo assim não gosto desse sentimento não... Evito ao máximo sentir isso, pq as vezes a gente pode errar a mão, não é mesmo?

Qdo viajar, poxa, por impossibilidades financeiras não tinha saído do pais até o ano passado. Isso era uma coisa q me incomodava mto. E hj a minha prioridade na vida é viajar, fiquei viciada! rs

Preciso recuperar o tempo perdido!

bjusss

Pri S. disse...

Ah, duvido que exista alguém que nunca sentiu pelo menos aquela chamada "inveja branca": a gente fica feliz pela pessoa, mas desejaria ter feito certas coisas diferentes pra poder ter condições de fazer o que o invejado pôde.

Não costumo ter inveja de casas, carros, roupas, etc. Mas tb sou daquelas que fica babando nas viagens alheias. Nas descrições, nas experiências, nas fotos. Viajo junto com a pessoa.

E me bate aquela coisa de "eu poderia ter feito alguma coisas diferentes quando era mais jovem".

Não tenho tido condições de viajar ultimamente. A não ser pra visitar a família em SP. Por questões de prioridades e por arcar com as consequências de certas escolhas anteriores. Mas viajar é o máximo! Não pelo carimbo no passaporte, pelas compras ou pelas fotos de pontos turísticos exibidas no orkut pra "ganhar status".

Mas por conhecer outras culturas, outra estética, outra culinária, outra forma de viver, de ver o mundo. Pela cultura que se adquire, pelo olhar ampliado que a gente ganha. Por sair do "nosso mundinho" e ter a chance de ver como as opções de escolhas na vida podem ser inúmeras.

Mas estou numa vibração parecida com a sua: me conscientizar de que cada um tem uma vida diferente, com aspetos bons e outros nem tanto e que é preciso ser feliz com o que se tem. Porque nossas conquistas não devem ser minimizadas.

Ótimo post! ;-)

Bjos!

Beth Blue disse...

Pri, realmente pensamos muito parecido! Eu também nunca tive inveja de gente com casa grande com piscina, carros, roupas caras, botas e tudo mais que deixa as mulheres enlouquecidas.

Minha única inveja é de quem pode se dar ao luxo de viajar. Porque convenhamos, viajar é um LUXO. Aqui na Holanda (eu diria Europa) eles viajam tanto que nem se dão conta disso!

Mas acho bom eu parar de reclamar porque já viajei um bocado nesta vida! Este ano mesmo fui à Tunísia, né?!!

Camila Hareide disse...

Como você (ao menos eu me identifiquei com esse seu lado!), sempre fui um espírito livre e sempre tive fogo no rabo (no sentido de não conseguir ficar parada num lugar). Às vezes me sinto insatisfeita por não estar na estrada como sempre estive. Mas chega o momento de jogar raízes, e o melhor mesmo é olhar pra trás e ver o quanto conseguimos alcançar, não é?

E essa inveja é aquela que faza gente não se acomodar, de certa forma, portanto ela é saudável!

abs!

Nagire33 disse...

Estupida pra morrer e burra ao tentar fugir da minha realidade….Gracas a Deus. Quero ser feliz aos 30 e poucos anos mas ..........ha anos to tentando parar de tomar remedios para dormir e isto, no fundo me faz pensar que talvez seja saudade de tomar chinelada ou a velha impressao de que nao vou dar a volta por cima e depois de ter errado mais uma vez , sempre “cago no peidar”. O pior e tentar parar de tomar remedio e achar que Dramin resolve alguma coisa. Tomei uma overdose de Dramin ontem, quis dar uma de rebelde com a vida sem ir pro inferno. Eita!!!!
A tal overdose de Dramin foi uma piada, nao conseguia respirar direito e achei que ja estava morrendo e nao queria fechar os olhos, durante o dia tinha tomado muito refrigerante diet (patetico) comecei a me mijar toda e andava em “slow motion”, fiquei bebada com a consciencia pesada, lingua pesada....
Fui me trocar nao acertava nem colocar a calcinha, enfiava as duas pernas no mesmo buraco e entrei em panico. O pior ainda estava por vir, peguei o celular e tentava discar 911, o dedo tava tao pesado, dedo de pedreiro e eu tonga, discava jogo da velha e 4444444444. Chorei, gritava dentro de mim mas consciente que o maximo que saia da minha boca era um som parecido com mula com dor de dente. Adormeci na sala e meu esposo reclamou que eu deveria ter ido para cama, logo depois do seriado que assistimos, porque ele caiu no sono pesado e ja admitiu que ele anda muito depressivo para tentar me ajudar.
Tenho raiva por nunca ter superado a fase de adolescente, e olha que fui geracao anos 80 no Brasil com direito a maletuxa e relogio sapatinho da Melissinha. So que eu nao estava preparada para deixar passar nada de ruim que aconteceu comigo. Eu ainda olho para tras. Consolo e crer que Jesus me entende mesmo quando marido, igreja, pessoas, livros , terapias ou chineladas nao funcionaram.
Dificil tambem e esquecer que fumava feito louca desde os 8 anos, aos 4 sabia o que era sexo e aprendi que crianca nao pode mentir , senao apanha de adulto que mente e apanhou da vida. Via adulto mentir, ficar de mal e nunca voltar a fazer a pazes e dentro de mim prometia que comigo seria diferente. Eu ainda nao sei amar a minha vida e “hellooooo” muito menos o proximo. E nao adinta me dizer que isto e falta de ter o que fazer, porque, nunca deixo o tanque de roupa suja acumular e ja vendi brigadeiro na feira, mas a depressao vai e volta e quando me pega e ruim demais.
Amanha tento de novo, amanha de novo.

Obs.: Eu ainda nao sei como mudar o teclado para correcao em portugues e minha escrita sempre foi ruim mesmo.

Tecnologia do Blogger.

Mente quem diz que nunca sentiu


Estava eu circulando pela blogosfera quando me bateu uma inveja enorme de certas blogueiras - não delas especificamente, mas das viagens que elas fizeram. E para os apressadinhos eu já aviso: mente quem diz que NUNCA sentiu inveja. Porque convenhamos, inveja é um sentimento humano. Pensando bem, mais humano impossível.

Enfim, eu sempre amei viajar. Mas por questões puramente pessoais que prefiro não comentar aqui, tenho viajado muito menos do que gostaria nesses últimos anos. O meu único (e maior) consolo é que moro na Europa, e os lugares não irão fugir de mim. Não, não estou aqui de passagem. Nem tenho planos de voltar ao Brasil a curto ou médio prazo.

E claro, quem acaba de chegar na Europa para estudar ou trabalhar, está mais do que certo em visitar o maior número possível de países! Eu mesma tive esta fase, e foi a fase em que mais viajei...Sim, estou falando dos meus primeiros cinco anos. Porque depois que tive filho e a vida mudou da água pro vinho, precisei lidar com outras questões (bem) mais importantes. Na verdade, estou lidando com algumas dessas questões até hoje. Mas esta é a MINHA vida. Com seus dias bons e ruins. Com erros e acertos.  Com escolhas precipitadas sem conhecimento prévio. Muitas vezes, sem planejamento. 

Uma das GRANDES lições que aprendi nos últimos anos - e depois dos 40 esta lição é inevitável porque a vida nos alcança - é que é preciso algum tipo de planejamento nesta vida. E se eu disser que vim pra Amsterdã de mala e cuia (sem dinheiro, marido ou emprego). E que até minha gravidez não foi planejada, vocês podem ter uma idéia do que estou falando. Eu sempre fui uma pessoa espontânea. Daquelas que vive o momento sem pensar no futuro. Mas o futuro um dia chega. E a gente tem de aprender a lidar com as consequências das escolhas no passado. Eu estou aprendendo até hoje, a duras penas.

Mas agora chega de tristeza!!! Quando pàro pra pensar em tudo que eu já fiz nesta vida, eu não posso reclamar. Eu já me casei, separei e hoje tenho uma relação estável quando tanta gente vive sozinha (e não, não há nada de errado nisso!). Eu já tive meu filho quando muitas mulheres não podem ter filhos. Eu saí do meu país e moro na Europa há 17 anos. O que para muitos é apenas um sonho.


Então fica combinado assim: vamos ser felizes com o que a gente tem e não com o que falta na vida da gente. Are you IN or are you OUT?

9 comentários:

Anita disse...

Não acho que tenho inveja das viagens de outras pessoas não. Viajar da muito trabalho, e' caro, cansativo e pode ser decepcionante também. Malásia para mim = perda de tempo. Fui porque meu marido achou que iria ser fascinante (holandes gosta de se meter em cada uma... ooops, duplo sentido eheheh!). Na realidade não tinha nada a ver comigo, visitar templos (bregas), fabricas enferrujadas de processamento de chá, ver miséria, café da manha no hotel com noodles e curry com muito pé-de-galinha... cada unhão !

Lilly disse...

Você esqueceu de dizer que faz também um belo scrapbook! ;-)

Angela disse...

Beth,

Sempre fui uma pessoa de fazer as coisas sem planejamento e estou colhendo o resultado agora. Fico pensando se tivesse planejado poderia já ter terminado a faculdade que ainda está em curso, ter viajado e quem sabe já teria o meu apartamento. Mas sempre fui de fazer as coisas de supetão, sem pensar no outro dia. Bom, agora preciso ser feliz com o que tenho. Viagens? Quem sabe daqui alguns anos. Inveja branca de quem soube se planejar e conhecer o mundo. Bjs!

Eve disse...

Inveja, sinto até de quem tem cachorro ou gato. hahahaha
Já gostei mais de viagens, e já fiz algumas por aqui, mas agora quero ficar em casa, na minha. rs
bjs

Anônimo disse...

Claro q eu sinto inveja... Mas é uma inveja boa sabe... Não aquela q as pessoas tem medo, apenas aquela inveja de querer pra vc coisas boas.

Mas mesmo assim não gosto desse sentimento não... Evito ao máximo sentir isso, pq as vezes a gente pode errar a mão, não é mesmo?

Qdo viajar, poxa, por impossibilidades financeiras não tinha saído do pais até o ano passado. Isso era uma coisa q me incomodava mto. E hj a minha prioridade na vida é viajar, fiquei viciada! rs

Preciso recuperar o tempo perdido!

bjusss

Pri S. disse...

Ah, duvido que exista alguém que nunca sentiu pelo menos aquela chamada "inveja branca": a gente fica feliz pela pessoa, mas desejaria ter feito certas coisas diferentes pra poder ter condições de fazer o que o invejado pôde.

Não costumo ter inveja de casas, carros, roupas, etc. Mas tb sou daquelas que fica babando nas viagens alheias. Nas descrições, nas experiências, nas fotos. Viajo junto com a pessoa.

E me bate aquela coisa de "eu poderia ter feito alguma coisas diferentes quando era mais jovem".

Não tenho tido condições de viajar ultimamente. A não ser pra visitar a família em SP. Por questões de prioridades e por arcar com as consequências de certas escolhas anteriores. Mas viajar é o máximo! Não pelo carimbo no passaporte, pelas compras ou pelas fotos de pontos turísticos exibidas no orkut pra "ganhar status".

Mas por conhecer outras culturas, outra estética, outra culinária, outra forma de viver, de ver o mundo. Pela cultura que se adquire, pelo olhar ampliado que a gente ganha. Por sair do "nosso mundinho" e ter a chance de ver como as opções de escolhas na vida podem ser inúmeras.

Mas estou numa vibração parecida com a sua: me conscientizar de que cada um tem uma vida diferente, com aspetos bons e outros nem tanto e que é preciso ser feliz com o que se tem. Porque nossas conquistas não devem ser minimizadas.

Ótimo post! ;-)

Bjos!

Beth Blue disse...

Pri, realmente pensamos muito parecido! Eu também nunca tive inveja de gente com casa grande com piscina, carros, roupas caras, botas e tudo mais que deixa as mulheres enlouquecidas.

Minha única inveja é de quem pode se dar ao luxo de viajar. Porque convenhamos, viajar é um LUXO. Aqui na Holanda (eu diria Europa) eles viajam tanto que nem se dão conta disso!

Mas acho bom eu parar de reclamar porque já viajei um bocado nesta vida! Este ano mesmo fui à Tunísia, né?!!

Camila Hareide disse...

Como você (ao menos eu me identifiquei com esse seu lado!), sempre fui um espírito livre e sempre tive fogo no rabo (no sentido de não conseguir ficar parada num lugar). Às vezes me sinto insatisfeita por não estar na estrada como sempre estive. Mas chega o momento de jogar raízes, e o melhor mesmo é olhar pra trás e ver o quanto conseguimos alcançar, não é?

E essa inveja é aquela que faza gente não se acomodar, de certa forma, portanto ela é saudável!

abs!

Nagire33 disse...

Estupida pra morrer e burra ao tentar fugir da minha realidade….Gracas a Deus. Quero ser feliz aos 30 e poucos anos mas ..........ha anos to tentando parar de tomar remedios para dormir e isto, no fundo me faz pensar que talvez seja saudade de tomar chinelada ou a velha impressao de que nao vou dar a volta por cima e depois de ter errado mais uma vez , sempre “cago no peidar”. O pior e tentar parar de tomar remedio e achar que Dramin resolve alguma coisa. Tomei uma overdose de Dramin ontem, quis dar uma de rebelde com a vida sem ir pro inferno. Eita!!!!
A tal overdose de Dramin foi uma piada, nao conseguia respirar direito e achei que ja estava morrendo e nao queria fechar os olhos, durante o dia tinha tomado muito refrigerante diet (patetico) comecei a me mijar toda e andava em “slow motion”, fiquei bebada com a consciencia pesada, lingua pesada....
Fui me trocar nao acertava nem colocar a calcinha, enfiava as duas pernas no mesmo buraco e entrei em panico. O pior ainda estava por vir, peguei o celular e tentava discar 911, o dedo tava tao pesado, dedo de pedreiro e eu tonga, discava jogo da velha e 4444444444. Chorei, gritava dentro de mim mas consciente que o maximo que saia da minha boca era um som parecido com mula com dor de dente. Adormeci na sala e meu esposo reclamou que eu deveria ter ido para cama, logo depois do seriado que assistimos, porque ele caiu no sono pesado e ja admitiu que ele anda muito depressivo para tentar me ajudar.
Tenho raiva por nunca ter superado a fase de adolescente, e olha que fui geracao anos 80 no Brasil com direito a maletuxa e relogio sapatinho da Melissinha. So que eu nao estava preparada para deixar passar nada de ruim que aconteceu comigo. Eu ainda olho para tras. Consolo e crer que Jesus me entende mesmo quando marido, igreja, pessoas, livros , terapias ou chineladas nao funcionaram.
Dificil tambem e esquecer que fumava feito louca desde os 8 anos, aos 4 sabia o que era sexo e aprendi que crianca nao pode mentir , senao apanha de adulto que mente e apanhou da vida. Via adulto mentir, ficar de mal e nunca voltar a fazer a pazes e dentro de mim prometia que comigo seria diferente. Eu ainda nao sei amar a minha vida e “hellooooo” muito menos o proximo. E nao adinta me dizer que isto e falta de ter o que fazer, porque, nunca deixo o tanque de roupa suja acumular e ja vendi brigadeiro na feira, mas a depressao vai e volta e quando me pega e ruim demais.
Amanha tento de novo, amanha de novo.

Obs.: Eu ainda nao sei como mudar o teclado para correcao em portugues e minha escrita sempre foi ruim mesmo.