sábado, maio 26, 2007

De repente

De repente, não mais que de repente...meu filho cresceu. Assim mesmo, da noite pro dia. Ou vai ver eu é que não estava preparada para tanta mudança em tão pouco tempo. Criança é assim: da noite pro dia, quando você menos espera, ela aprende algo de novo. O menininho inseguro e assustado que aprendeu a andar aos 18 meses (eu já quase morta de preocupação), que mal conseguia correr sem trocar as pernas e cair (e teve o azar de cair dum balanço aos dois anos e ficar com a perna engessada três semanas), que aprendeu ano passado a andar de bicicleta sem rodinhas (numa bicicleta pequenininha porque tinha medo), mês passado ganhou uma bicicleta maior e está se achando gente grande. E agora vai com o pai pra escola de bicicleta e já começa a se aventurar de bicicleta no centro de Amsterdam...Não se iludam, não é tarefa das mais fáceis: eu mesma até hoje não me sinto 100% à vontade no meio de carros, ônibus, trams, taxis, pedestres...e outras bicicletas. Juro que não é pouca coisa pra quem no Brasil aprendeu que lugar pra andar de bicicleta é no parque (e no máximo, na ciclovia da orla).

O menino também aprendeu a ler, quando há pouco tempo só olhava as figuras. E está cada vez melhor com os números, quando há pouco tempo contar até 10 já era motivo de muito orgulho. E descobriu os games no computador de um dia pro outro (achou o jogo 2 Fast 2 Furious esta semana e nunca mais largou, em 2 dias bateu todos os recordes, rsrsrs). Eu nunca estimulei os games aqui em casa (contrariamente a muitas mães modernas) porque preferi estimular outro tipo de atividades (físicas, leitura, etc). De qualquer forma, já percebi que esta é uma batalha perdida: as crianças de hoje parece que já vieram programadas pra gostar de games! Eu, que no meu tempo só brincava de ATARI e o game mais emocionante na minha lista era Pac-man. É minha gente, os tempos mudaram!

E além da bicicleta, dos livros e dos números...o menino hoje já assiste sem problemas - e sem reclamar - filmes em inglês. E não os filmes dublados em holandês, que a maioria das crianças daqui assiste. E claro, sai orgulhoso do cinema. Em breve iremos juntos assistir Bridge to Terabithia (porque a mãe é uma criança grande e também adora filmes de fantasia). O filme, que é legendado e não dublado para os pequenos (como a maioria dos filmes da Disney) recebeu classificação para 9 anos por aqui. E ele está todo animado dizendo que vai assim mesmo (mal completou 7 anos mês passado). O momento de glória, vejam bem, é na bilheteria do cinema. Quando o funcionário educadamente avisa mãe e filho que o filme não é dublado e sim no original (inglês) com legendas. E Liam se dá conta que fala dois idiomas (sim senhor, está pensando o quê) e senta na poltrona de cinema se sentindo gente grande.

E quanto à mãe do menino...esta continua cada dia mais coruja!

3 comentários:

Eu não sei, você sabe? disse...

Gente grande é o que nós vamos nos tornando ao ver que somos capazes de estar ao lado e progredir junto nessas transformações.
E há quem não acredite em milagres...

beijos, beth

. disse...

Que lindo Beth!!!
Adorei saber sobre o Liam.
Sabe descobri que ser mãe é muito bom!
Beijos.

Labelle® Paz disse...

Ano que vem encomendo um pintadinho. Vou querer trocar umas figurinhas, viu?
Beijocas!

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De repente

De repente, não mais que de repente...meu filho cresceu. Assim mesmo, da noite pro dia. Ou vai ver eu é que não estava preparada para tanta mudança em tão pouco tempo. Criança é assim: da noite pro dia, quando você menos espera, ela aprende algo de novo. O menininho inseguro e assustado que aprendeu a andar aos 18 meses (eu já quase morta de preocupação), que mal conseguia correr sem trocar as pernas e cair (e teve o azar de cair dum balanço aos dois anos e ficar com a perna engessada três semanas), que aprendeu ano passado a andar de bicicleta sem rodinhas (numa bicicleta pequenininha porque tinha medo), mês passado ganhou uma bicicleta maior e está se achando gente grande. E agora vai com o pai pra escola de bicicleta e já começa a se aventurar de bicicleta no centro de Amsterdam...Não se iludam, não é tarefa das mais fáceis: eu mesma até hoje não me sinto 100% à vontade no meio de carros, ônibus, trams, taxis, pedestres...e outras bicicletas. Juro que não é pouca coisa pra quem no Brasil aprendeu que lugar pra andar de bicicleta é no parque (e no máximo, na ciclovia da orla).

O menino também aprendeu a ler, quando há pouco tempo só olhava as figuras. E está cada vez melhor com os números, quando há pouco tempo contar até 10 já era motivo de muito orgulho. E descobriu os games no computador de um dia pro outro (achou o jogo 2 Fast 2 Furious esta semana e nunca mais largou, em 2 dias bateu todos os recordes, rsrsrs). Eu nunca estimulei os games aqui em casa (contrariamente a muitas mães modernas) porque preferi estimular outro tipo de atividades (físicas, leitura, etc). De qualquer forma, já percebi que esta é uma batalha perdida: as crianças de hoje parece que já vieram programadas pra gostar de games! Eu, que no meu tempo só brincava de ATARI e o game mais emocionante na minha lista era Pac-man. É minha gente, os tempos mudaram!

E além da bicicleta, dos livros e dos números...o menino hoje já assiste sem problemas - e sem reclamar - filmes em inglês. E não os filmes dublados em holandês, que a maioria das crianças daqui assiste. E claro, sai orgulhoso do cinema. Em breve iremos juntos assistir Bridge to Terabithia (porque a mãe é uma criança grande e também adora filmes de fantasia). O filme, que é legendado e não dublado para os pequenos (como a maioria dos filmes da Disney) recebeu classificação para 9 anos por aqui. E ele está todo animado dizendo que vai assim mesmo (mal completou 7 anos mês passado). O momento de glória, vejam bem, é na bilheteria do cinema. Quando o funcionário educadamente avisa mãe e filho que o filme não é dublado e sim no original (inglês) com legendas. E Liam se dá conta que fala dois idiomas (sim senhor, está pensando o quê) e senta na poltrona de cinema se sentindo gente grande.

E quanto à mãe do menino...esta continua cada dia mais coruja!

3 comentários:

Eu não sei, você sabe? disse...

Gente grande é o que nós vamos nos tornando ao ver que somos capazes de estar ao lado e progredir junto nessas transformações.
E há quem não acredite em milagres...

beijos, beth

. disse...

Que lindo Beth!!!
Adorei saber sobre o Liam.
Sabe descobri que ser mãe é muito bom!
Beijos.

Labelle® Paz disse...

Ano que vem encomendo um pintadinho. Vou querer trocar umas figurinhas, viu?
Beijocas!